Após cinco rodadas, acredite se quiser, a seleção venezuelana se encontra na frente do Brasil nas Eliminatórias sul-americanas. A Venezuela ocupa a quarta colocação, com a melhor defesa da competição
O plano venezuelano era contar com a experiência do argentino José Pekerman. Em novembro de 2021, a Confederação fez a escolha pelo veterano com experiência em múltiplas Copas do Mundo, tanto pela Alviceleste quanto pela Colômbia.
Contudo, antes mesmo do início das Eliminatórias, ocorreu uma mudança no comando técnico. Em meio a desavenças e divergências, Venezuela e Pekerman encerraram um ciclo que sequer durou até o início das Eliminatórias para a Copa de 2026.
Fernando Batista, que fazia parte da comissão técnica, assumiu o comando da Venezuela em seu primeiro trabalho com uma equipe principal, tanto em time como em seleção.
A experiência de Batista passa por comandar seleções de base na Armênia e mais recentemente na Argentina.
Na próxima terça-feira (21), enfrentando o Peru em Lima, a seleção venezuelana fará o seu 10º jogo com Batista no comando, e até então, os resultados são bastante promissores.
Antes das Eliminatórias, Batista comandou a equipe em quatro amistosos, vencendo Arábia Saudita, Honduras, Guatemala, e ficando no empate com o Uzbequistão.
Apesar da invencibilidade nesses três amistosos, a expectativa não cresceu tanto assim para as Eliminatórias, muito por conta do nível dos oponentes que a Venezuela enfrentou, bem inferior à maioria de seus adversários na América do Sul.
Para aumentar as questões, a Venezuela acabou iniciando as Eliminatórias com derrota. Enfrentando a Colômbia fora de casa, seleção venezuelana perdeu por 1-0
Após aquela derrota, a seleção venezuelana subiu o seu nível de desempenho, e só sofreu um gol em seus quatro jogos mais recentes.
A invencibilidade de quatro jogos inclui vitórias contra Paraguai e Chile, além de empates com Equador e o Brasil. Enfrentando a seleção brasileira na Arena Pantanal, a Venezuela saiu atrás no placar, mas conseguiu buscar o empate nos minutos finais.
Desde 2015, a seleção brasileira tinha sete confrontos contra a seleção venezuelana e havia levado a melhor em seis ocasiões, com a exceção sendo um empate sem gols na Copa América de 2019.
Com este novo formato, que inclui seis vagas diretas, além de levar o sétimo colocado para a repescagem, a Venezuela se apresenta como candidata a carimbar o seu passaporte para a próxima Copa do Mundo.
Fernando Batista já mudou bastante as suas peças ofensivas nestes cinco primeiros jogos das Eliminatórias, mas em meio a estas alterações, Rondón é um ponto de consistência.
Rondón, que participou como titular em todos os cinco jogos, marcou o gol da vitória contra o Paraguai na segunda rodada.
A cotação para Rondón marcar a qualquer momento nesta terça-feira (21) contra o Peru é de 3.40.
Apenas cinco de 18 rodadas das Eliminatórias foram disputadas, e mesmo com o bom começo, a seleção venezuelana terá de se provar mais vezes para cumprir este objetivo de se qualificar para a Copa.
Os seus próximos dois oponentes apresentam oportunidades de carimbar este selo como seleção que briga por vaga. A Venezuela enfrentará Peru e Bolívia, ambos fora de casa.
O Peru apresentou dificuldades para o Brasil em Lima, e a Bolívia tem outro nível na altitude. Contudo, uma seleção que pretende se classificar para a Copa precisa fazer o máximo dessas oportunidades.
Haverá um grande período de pausa entre os jogos com Peru e Bolívia, já que após a sexta rodada, as Eliminatórias só retornam em setembro do próximo ano.
O jogo contra a Bolívia só ocorrerá no dia 5 de setembro de 2024.
Confira todas as cotações de todos os jogos das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo aqui.
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.