Mais de sete décadas após a sua criação, a principal categoria de motociclismo do mundo segue atraindo os amantes da velocidade.
[Traduzido e adaptado de «Todo lo que necesitas saber sobre MotoGP».]
No último 26 de março, a cidade portuguesa de Portimão recebeu a primeira das vinte provas desta que é a 75.ª temporada da MotoGP — a principal categoria do Campeonato Mundial de Motovelocidade.
Já foram realizadas cinco corridas em 2023. O líder na classificação geral é o atual campeão, o italiano Francesco Bagnaia (equipe Ducati). Não por acaso, é ele também o mais cotado para o título neste ano (1,44).
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Em 2022 Bagnaia conquistou o seu primeiro título com grande virada sobre Fabio Quartaro. O francês tinha mais de cem pontos de vantagem sobre o italiano, que foi tirando essa diferença até terminar com dezessete a mais (265 contra 248).
Na temporada 2021 foi Quartaro o vencedor pela primeira vez, deixando Bagnaia em segundo (278 contra 252). A superioridade do piloto da Yamaha se fez notar no fato de o título ter sido assegurado na antepenúltima corrida do ano.
Também 2020 nos trouxe um campeão inédito: o espanhol Joan Mir, que hoje está na Honda e que então conduzia uma Suzuki, surpreendeu ao terminar com 171 pontos. O segundo colocado foi o italiano Franco Morbidelli (Yamaha), com 159 pontos.
Antes disso testemunhamos a era Marc Márquez. Sempre a bordo de uma Honda, o espanhol foi o campeão em todos os anos entre 2013 e 2019, com exceção de 2015. Nesse ano o título ficou com o seu conterrâneo (e já aposentado) Jorge Lorenzo, da Yamaha.
Vale a pena entrar em alguns detalhes sobre o que Márquez fez em 2019. Foi então que este nativo da cidade de Cervera (Catalunha) estabeleceu novos recordes de pódios (dezoito) e de pontos (420) em uma mesma temporada.
O recorde de títulos na primeira classe do Mundial de Motovelocidade pertence ao italiano Giacomo Agostini, que entre 1966 e 1975 (quando a MotoGP era conhecida como 500cc) foi campeão por oito vezes.
Logo abaixo de Agostini vem outro italiano: Valentino Rossi, que entre 2001 e 2009 foi campeão sete vezes. Em terceiro vem o já citado Márquez com seus seis títulos. Em quarto encontramos o australiano Mick Doohan, campeão nos cinco anos de 1994 a 1998.
O quinto lugar nesse ranking é compartilhado por quatro motociclistas que ostentam no currículo quatro títulos em MotoGP/500cc: os britânicos Mike Hailwood, John Surtees e Geoff Duke e o americano Eddie Lawson.
Rossi é o líder em vitórias, com 89. («Il dottore» é também o homem com mais pódios, com 199.) Em segundo lugar vem Agostini, com 69, e em seguida Márquez, com 59. (O catalão é o recordista de pole-positions, com 68.)
Em primeiro lugar é importante dizer que o campeonato de equipes existe apenas desde 2002, que foi quando passou a se adotar o nome MotoGP. O líder nesse ranking são os japoneses da Repsol Honda, com dez títulos.
Em segundo lugar estão os também japoneses da Yamaha Motor Racing, com sete conquistas; em terceiro vêm os italianos da Ducati Corse, com três; e em quarto os japoneses da Suzuki MotoGP, com um.
O Grande Prêmio do Rio de Janeiro de Motovelocidade realizado no ano de 2004, no Autódromo Internacional Nelson Piquet, foi o último da MotoGP no Brasil. Nos últimos anos vem-se buscando fazer com que o país volte a ser incluído no circuito principal.
Nem precisamos dizer que a motovelocidade por aqui não tem a mesma tradição que o automobilismo. Ainda assim, é possível destacarmos pelo menos dois homens que, à sua maneira, deixaram marcas na MotoGP/500cc.
Em 1975, o já falecido Adu Celso fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a competir na principal categoria da época, as 500cc. (Dois anos antes ele conquistou, na categoria 350cc, a sua única vitória por um campeonato mundial de motovelocidade.)
No mais, ninguém tem dúvidas de que o grande representante do Brasil nesse esporte ainda hoje é Alex Barros. Depois de alguns anos em categorias inferiores, ele esteve em 500cc/MotoGP de 1990 a 2005 e em 2007.
Nesse período Barros disputou 246 corridas —154 delas pilotando uma Honda—, e conquistou 32 pódios e 7 vitórias. Suas melhores temporadas foram as de 2000, 2001 e 2002, quando terminou no quarto lugar geral.
Hoje, a principal esperança de termos um brasileiro de volta à MotoGP encontra-se na Moto3. Diogo Moreira, que há pouco mais de um mês completou 19 anos, está desde o ano passado na MTHelmets-MSi.
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