Confira uma lista com alguns treinadores de renome que estarão disponíveis para o próximo ano.
O banco de reservas pode ser um lugar implacável, com os treinadores vivendo uma montanha-russa: se ganha, tudo bem, mas, por outro lado, uma sequência de resultados negativos pode culminar em uma demissão.
Isso pode explicar por que muitas vezes há mais do que alguns treinadores de elite fora das grandes ligas europeias. Confira, por exemplo, alguns nomes que se encontram sem clubes atualmente.
Estamos tão acostumados a ver Zinedine Zidane erguer troféus como técnico que é fácil esquecer que ele só é treinador em algum time principal há cinco anos. Mas durante esse período, ele conquistou dois títulos da LaLiga e três Ligas dos Campeões consecutivas com o Real Madrid, além de inúmeras Supertaças e Mundiais de Clubes.
É uma conquista de troféus com a qual muitos só poderiam sonhar ao longo de toda uma carreira. Depois de não ter conseguido nenhum troféu em 2020/21, o francês deixou o Santiago Bernabéu alegando que o Real Madrid não demonstrou confiança suficiente nele.
No entanto, Zizou ainda não fechou as portas definitivamente. É apenas uma questão de tempo até que comece a dança das cadeiras na Europa, e não há nenhum técnico sem clube que possa ostentar um currículo tão expressivo quanto ao de Zinedine Zidane.
Ele, certamente, será o nome procurado sempre que surgirem grandes vagas, mas é inteligente o suficiente para escolher o emprego certo que lhe permitirá exercitar melhor seu gerenciamento de atletas.
A paciência com Graham Potter acabou depressa após a passagem desastrosa por Stamford Bridge, que o viu registar uma das taxas de vitórias mais baixa de qualquer treinador do clube (39%). Contudo, as suas passagens por Östersunds FK, Swansea e Brighton não devem ser esquecidas.
Conhecido pela sua inovação, abordagem metódica e capacidades de gestão, Potter chamou a atenção do mundo pela primeira vez após levar os suecos do Östersunds FK à primeira divisão pela primeira vez na sua história em 2015, antes de os levar ao oitavo lugar em sua primeira campanha na elite.
Logo depois de derrotar o Arsenal na Liga Europa dirigindo os suecos, Potter voltou ao Reino Unido para uma passagem pelo Swansea.
Após duas temporadas lutando contra o rebaixamento, ele levou o time ao melhor resultado de todos os tempos na Premier League em 2021/22, terminando a temporada em nono, antes de partir para o que considerou ser sua grande chance em Stamford Bridge, mas os resultados não vieram.
Ao menos no papel, tudo parecia certo para que Hansi Flick e a Seleção Alemã tivessem anos áureos. Aqui tivemos o assistente técnico da equipe vencedora na Copa do Mundo de 2014, alguém que vinha de títulos consecutivos da Bundesliga e de uma vitória na Liga dos Campeões com o Bayern de Munique, onde perdeu apenas sete dos 86 jogos disputados na temporada.
No entanto, depois de um início relativamente sólido, as coisas mudaram rapidamente, com a Alemanha de Flick sendo eliminada da Copa do Mundo de 2022 de forma vexatória, ainda na fase de grupos – a segunda vez consecutiva eliminada nessa fase.
O reinado do treinador terminou com a Alemanha sofrendo quatro derrotas em seis jogos disputados em 2023. Ganhou apenas o primeiro amistoso, contra o Peru, por 2 a 0. Depois disso, foi derrotada por Bélgica, Polônia, Colômbia e Japão, e empatou com a Ucrânia.
Dito isto, Flick já provou o que pode fazer no futebol de clubes e ainda tem apenas 58 anos, por isso, enquanto o apetite persistir, não deverá faltar oportunidades.
Depois de ser nomeado há apenas 16 meses, Antonio Conte se separou do Tottenham de forma quase tão dramática quanto ingressou.
Tendo sido identificado por Daniel Levy como o homem que finalmente traria títulos ao Spurs, uma ideia reforçada pelo histórico do italiano, que conquistou títulos para Chelsea, Juventus, Inter e até Bari (se contarmos a Série B). Contudo, ele acabou sendo incapaz de trazer algo tangível para os londrinos.
Os sinais eram promissores, pois ele frustrou as chances do Arsenal em 2021/22 de garantir vaga na Liga dos Campeões, ao mesmo tempo que trouxe o que inicialmente parecia ser um monte de mudanças de jogo durante o verão.
No entanto, as alterações caíram a um ritmo alarmante em 2022/23, e a sua frustração atingiu o auge depois de ter feito um discurso retórico de 20 minutos criticando o clube após o empate 3 a 3 do Tottenham contra o Southampton.
Depois de ajudá-los a se afastar da batalha contra o rebaixamento, parecia que os Lobos estavam prestes a ser conduzidos a outro período desafiador na primeira metade da Premier League com Julen Lopetegui. No entanto, o espanhol deixou o cargo às vésperas da temporada 2023/24, citando como motivo a situação financeira do Wolves.
Lopetegui revelou que ainda mora em Wolverhampton e tem muito amor pela região e pelos torcedores do clube. No entanto, um gestor da sua posição não ficará desempregado por muito tempo.
O próprio Lopetegui disse que está conhecendo um pouco melhor a Inglaterra e que tem ambições de permanecer por lá por muito tempo. Inclusive, Lopetegui agora está sendo associado à substituição de Steve Cooper em Nottingham Forest.
Joachim Löw teria uma classificação muito mais elevada nesta lista, mas a maioria do seu sucesso veio ao nível de seleções. Atualmente, o treinador está desempregado desde o término da última Eurocopa, realizada em 2021.
Löw, agora com 63 anos, chegou a três finais importantes durante sua passagem de 15 anos como técnico da Alemanha, claro, levando para casa o prêmio máximo com a Copa do Mundo de 2014, bem como vencendo a última Copa das Confederações em 2017, chegando à final da Euro 2008 e também inclui-se sua vitória sobre o Uruguai ena Copa de 2010, terminando em terceiro.
Este é um currículo internacional incrível e combina perfeitamente com suas conquistas mais modestas, mas ainda assim impressionantes, a nível de clubes, que incluem o título da Bundesliga austríaca de 2001/02 com o Tirol Innsbruck – seu último título – e a DfB-Pokal de 1997 com o Stuttgart.
Além desses nomes citados, outros treinadores com nome forte se encontram disponíveis para dirigir clubes ou seleções em 2024. Destacamos André Villa-Boas, Frank Lampard, Vitor Pereira e Ole Solskjaer.