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Tênis: Austrália é a 1ª finalista da Copa Davis

Com a vitória sobre a Croácia, a Austrália volta à final do torneio após 19 anos.

Na semifinal de sexta-feira, os australianos venceram por 2-1 frente aos croatas, depois de terem estado a perder.

As partidas de simples terminaram com uma vitória para cada lado e a decisão ficou reservada para o confronto das duplas. Aí, Max Purcell e Jordan Thompson foram superiores à parceria de Mate Pavic e Nikola Mektic, vencendo pelas parciais de 6-7 (3-7), 7-5 e 6-4, em um encontro que durou 2h14.

Antes desse jogo decisivo, o capitão australiano Lleyton Hewitt optou por fazer uma mudança na escalação. Desfazendo a dupla Purcell/ Matthew Ebden, que venceu o Aberto da Inglaterra este ano, ele arriscou e optou por Thompson, criando uma dupla inédita esta temporada.

O risco compensou e a nova dupla bateu a entrosada parceria croata que ganhou cinco títulos em 2022, chegando também à decisão do ATP Finals.

Com esta vitória, a Austrália, retorna à final após 19 anos e busca seu primeiro título desde 2003.

Lembramos que os australianos são os segundos maiores campeões da história da Copa Davis, com 28 títulos.

O segundo finalista se decide hoje, pelas 09h00 de Brasília, no confronto entre Itália e Canadá.

Apesar de terem sido finalistas em duas ocasiões - primeiro em 1913 e mais recentemente, em 2019, os canadenses buscam seu primeiro título no torneio.

Já o time italiano quer conseguir seu segundo título, depois da vitória alcançada em 1973.

Como foi a semifinal?

O confronto começou mesmo com uma vitória croata, com Borna Coric a bater Thanasi Kokkinakis pelas parciais de 6-4 e 6-3.

No segundo encontro de simples, Alex de Minaur precisou de apenas 44 minutos para marcar um duplo 6-2 frente a Marin Cilic.

A decisão ficou assim adiada para a partida de duplas.

O primeiro set da partida foi bem equilibrado, sem nenhuma quebra e contando apenas com um break-point, que a dupla australiana salvou quando o placar estava empatado por 4-4. No tie-break, os croatas dominaram e venceram a parcial.

No segundo set, Thompson e Purcell melhoraram, especialmente no saque, e não enfrentaram break-points, conseguindo uma quebra já na reta final.

A dupla australiana manteve o bom desempenho no terceiro set, cedendo apenas quatro pontos em seus games de serviço, e conquistando a única quebra após uma excelente devolução de Thompson com o backhand na paralela.

Essa segurança no saque acabou mesmo por render a classificação da Austrália para a final, onde vai defrontar o vencedor do confronto entre Itália e Canadá.

Veja os resultados de sexta-feira na semifinal da Copa Davis:

Austrália 2 x 1 Croácia

Borna Coric (CRO) v. Thanasi Kokkinakis (AUS): 6-4 e 6-3

Alex de Minaur (AUS) v. Marin Cilic (CRO): 6-2 e 6-2

Max Purcell/Jordan Thompson (AUS) v. Nikola Mektic/Mate Pavic (CRO): 6-7(3), 7-5 e 6-4

Outras notícias de tênis:

Stefani e Ingrid na final do WTA 125 de Montevidéu

A parceria formada pelas brasileiras Luísa Stefani e Ingrid Martins cravou lugar na final do torneio em quadras de saibro na capital uruguaia, ao vencer a venezuelana Andrea Gamiz e a holandesa Eva Vedder.

As brasileiras estiveram muito bem e venceram facilmente, em apenas 58 minutos de partida, pelas parciais de 6-1 e 6-2, conseguindo cinco quebras e perdendo apenas um game de saque.

"Ótimo jogo hoje, fomos muito bem e nos adaptamos ao vento. Melhoramos ainda mais em relação aos últimos jogos e estamos muito animadas para a primeira final juntas. Vamos com tudo", disse Luísa Stefani.

A dupla brasileira ainda não cedeu nenhum set no WTA 125 de Montevidéu e perdeu apenas 10 games em toda a campanha até a final.

Este sábado, elas enfrentam a norte-americana Quinn Gleason e a francesa Elixane Lechemia que bateram a francesa Leolia Jeanjean e a ucraniana Valeriya Strakhova por 6/4, 2/6 e 10-7 para chegar a esta final.

O encontro está marcado para as 16h30 de Brasília.

Como cabeças de chave 2, as brasileiras esperam um bom resultado no torneio, especialmente porque o título vale 160 pontos, pontuação que poderia levar Stefani de volta ao top 50 mundial – atualmente ocupa a 54ª posição - e aproximar Ingrid do top 100.

A carioca de 26 anos está com o melhor ranking da carreira (131º lugar) e quer subir, além de que a vitória seria ainda o maior título de sua carreira profissional no circuito.

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