O tenista espanhol derrotou Novak Djokovic nas meias-finais do ATP 1000 de Madrid e defronta Alexander Zverev na final desta tarde.
De um lado teremos Carlos Alcaraz em estado de graça. O tenista de 19 anos tinha afastado o seu ídolo Rafael Nadal nos quartos de final e agora bateu o número um mundial para chegar à final do torneio espanhol.
Do outro, Alexander Zverev que conhece bem a prova. Esta é a terceira vez que chega à final do Masters 1000 de Madrid na sua carreira, tendo-se sagrado campeão nas duas vezes anteriores.
A partida tem início às 17h30 e Alcaraz tem 8/15 odds de vencer enquanto o alemão tem 6/4 odds de conquistar o título pelo segundo ano consecutivo.
No confronto directo entre os dois, Sascha tem vantagem de 2-0, depois de ter batido o espanhol em Acapulco e Viena na temporada passada, sempre sem ceder qualquer set. Veremos se a história se repete.
Num duelo que será recordado durante muito tempo, o jovem espanhol triunfou nas meias finais sobre Djokovic, com os parciais de 6-7(5), 7-5 e 7-6(5), após umas inacreditáveis 3h38 minutos.
O ambiente em Madrid era de euforia em apoio a Alcaraz, mas a experiência do sérvio foi clara ao mostrar-se indiferente a isso. Depois de muito equilíbrio, Djokovic acabou mesmo por vencer o primeiro parcial no tie-break, mas Alcaraz mostrou ter capacidade para reagir.
Depois de vários break points, que nenhum dos tenistas conseguiu concretizar, o espanhol quebrou o sérvio ao 12.º jogo, e levou a partida para a negra.
Mais uma vez, o equilíbrio era a palavra de ordem, com momentos de absoluto brilhantismo. Djokovic ainda salvou o match point quando servia para igualar a 5-5 mas o jovem de 19 anos acabou mesmo por se impor no decisivo tie-break.
Ao bater Rafael Nadal e em seguida Novak Djokovic, com quem jogou pela primeira vez na carreira, o jovem espanhol conseguiu algo inédito na história do ténis.
Tornou-se no primeiro tenista da história a derrotar as duas estrelas em encontros consecutivos, na superfície de terra batida.
Até hoje, três tenistas tiveram essa oportunidade, mas não a conseguiram concretizar: Andy Murray, Dominic Thiem e Stefanos Tsitsipas. Mais um marco na carreira fulminante de Alcaraz.
A consolidar o estado de graça que Alcaraz está a viver, o espanhol já sabe que vai subir ao 6.º lugar na próxima actualização do ranking mundial ATP, independentemente do resultado desta tarde.
Algo verdadeiramente impressionante, tendo em conta que há apenas um ano Alcaraz era 120º classificado no ranking mundial e tinha apenas alguns títulos Challengers.
Com apenas 19 anos, tem agora dois ATP 500, um ATP 1000 e um ATP 250 e vai tentar alcançar o seu segundo Masters 1000 da carreira.
Alexander Zverev chega à final do Masters 1000 de Madrid pela terceira vez na sua carreira, depois de ter conquistado o título em 2018 e na temporada passada. Mas para isso tem de ultrapassar Carlos Alcaraz, super motivado após afastar Rafael Nadal e Novak Djokovic consecutivamente.
Sascha parece ter deixado o problemas do ininío da temporada para trás e fez mais uma boa exibição para bater Stefanos Tsitsipas com os parciais 6-4, 3-6 e 6-2.
A altitude de Madrid continua a favorecer o tenista alemão que teve um único jogo de serviço mau, com o qual deixou o grego ter uma oportunidade e forçar um terceiro parcial. Porém Sascha não se deixou abater, recuperou a concentração e entrou decidido no set decisivo, não dando hipóteses a Tsitsipas.
De notar que com Carlos Alcaraz e Novak Djokovic a ocuparem o court durante mais de 3h30, e a final feminina a precisar de três sets para ficar decidida, a meia final entre Alexander Zverev e Stefanos Tsitsipas só arrancou às 23 horas de Madrid.
Apesar do encontro ter terminado à 1h12 da manhã, Sascha regressou ao court logo em seguida para treinar o serviço antes de defrontar Alcaraz, isto porque o alemão tem acumulado duplas faltas e quer estar no seu melhor para tentar conquistar o primeiro título esta época.
O actual número três mundial chegou à capital espanhola em crise de confiança, mas parece ter redescoberto o seu ténis neste percurso até mais uma final de um Masters 1000, algo que consegue pela décima vez na carreira, apesar de ter apenas 25 anos de idade.
E com este feito, o alemão junta-se a clube restrito onde só fazem parte os membros do Big Three e Pete Sampras. O feito em causa é ter conseguido alcançar pelo menos cinco finais em duas superfícies diferentes, nos torneios Masters 1000.
Com cinco finais em piso rápido e cinco em terra batida, Zverev vai tentar esta tarde o sexto título a este nível, frente a Carlos Alcaraz.
O Big Three - Novak Djokovic (54), Rafael Nadal (53) e Roger Federer (50) estão muito à frente da concorrência com mais de 50 finais cada, seguidos de Sampras, que na sua carreira alcançou 13 finais em piso rápido, uma em terra batida e cinco em carpete, uma superfície que hoje em dia já não é utilizada.
Com os resultados de Zverev neste torneio, as hipoteses de ascender a número um do Mundo em breve, estão bem vivas, mas o alemão não depende só de si próprio.
Para começar, Sascha tem obrigatoriamente de vencer tanto em Madrid, como também o Masters 1000 de Roma.
Depois vem a parte que não está sob o seu controlo. Zverev precisa que Djokovic não chegue às meias-finais do torneio italiano para saltar para a primeira posição. Caso o sérvio alcance essa ronda, como fez aqui em Madrid, o alemão tem de esperar por Roland Garros para tentar de novo chegar à liderança do ATP.
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