Ítalo, Yago, Medina e Tati estão entre os principais nomes para a última etapa da temporada regular em Cloudbreak, todos com boas chances de garantirem um lugar no top 5.
Após o impacto emocional dos Jogos Olímpicos, estamos finalmente na fase decisiva pela vaga no Finals da WSL. A tão esperada etapa de Fiji, em Cloudbreak, está de volta ao circuito após sete anos.
Nesta etapa, temos três brasileiros ainda firmes na briga por um lugar entre os cinco que disputarão o título mundial em Trestles, algo que parecia improvável logo após o corte.
A janela para essa última etapa da temporada regular começa nesta segunda-feira (19). Há previsão de ondas moderadas, chegando a no máximo 2,5 metros.
Cloudbreak é uma lenda no mundo do surfe, sendo constantemente mencionada entre as dez ondas mais difíceis globalmente. Esta famosa onda de Fiji é conhecida por suas esquerdas rápidas e tubulares, que quebram sobre um recife raso.
O local da disputa está situado em um recife protegido, a cerca de três milhas ao sul do Namotu Island Resort, situado em Fiji.
Os brasileiros estão entre os favoritos para a etapa de Fiji, mas sabemos que favoritismo não garante nada dentro d'água. Outros competidores podem complicar o sonho de vermos os três no Finals.
Entre eles, está o aposentado "mais ou menos" Kelly Slater, que, apesar de já ter anunciado sua saída, recebeu um convite para participar da etapa em Fiji, onde já venceu quatro vezes. Como wildcard, Slater provavelmente enfrentará algum dos líderes do ranking e certamente trará dificuldades.
É impossível ignorar os principais nomes que estão na disputa pelo Finals, como Jack Robinson, conhecido por seu domínio em tubos e por ser um competidor frio e calculista, especialmente em momentos decisivos.
Ethan Ewing, apesar de não ser tão experiente em tubos, não pode ser descartado, principalmente com a previsão de ondas que também exigirão manobras, onde seu surfe de linha, bem avaliado pelos juízes, pode fazer a diferença.
Ramzi, que vai surfar de frontside e está em alta após suas performances em Teahupoo, tanto nos Jogos Olímpicos quanto na etapa da WSL, também é uma forte ameaça, assim como Griffin.
Odds para vencedor final da etapa Fiji
Gabriel Medina - 4.50
Italo Ferreira - 6.00
Jack Robinson - 6.00
John John - 6.00
Griffin Colapinto - 12.00
No feminino, a competição está completamente aberta, como tem sido desde o corte. Restam apenas dez surfistas, todas de altíssimo nível, o que torna o equilíbrio notável.
Um exemplo disso é a bateria da Tati na primeira fase. A brasileira enfrentará Caroline Marks, vice-líder do ranking e campeã olímpica, além da jovem promessa da nova geração, Erin Brooks.
Embora Cloudbreak seja um tipo de onda onde Tati se sente à vontade, será uma bateria bastante desafiadora, mesmo com a brasileira sendo a mais experiente nesse pico, tendo competido lá quatro vezes e conquistado o segundo lugar em 2017.
Pelo histórico, o nome mais forte é o da francesa Johanne Defay, campeã de 2016. Mas como mencionado, tudo está em aberto para essa disputa no surfe feminino.
Odds para vencedor final da WSL
Caitlin Simmers - 2.00
Caroline Marks - 3.25
Molly Picklum - 8.00
Brisa Hennessy - 8.00
Tatiana Weston-Webb - 17.00
O Fiji Pro 2024 pode ser assistido ao vivo pelo SporTV e Globoplay. A transmissão também estará disponível no site oficial da World Surf League (WorldSurfLeague.com) e no aplicativo da WSL.