Uma das seleções mais talentosas do futebol mundial, a Inglaterra voltou a campo pela primeira vez desde a saída de Gareth Southgate e seu desempenho foi encorajador
Oficialmente, a Seleção Inglesa segue na procura por um novo técnico, no entanto, não indica muita pressa nessa busca, ainda mais considerando que Gareth Southgate anunciou sua saída logo após o fim da Euro.
Enquanto o próximo comandante não é definido, a Inglaterra tem de ir a campo nas datas Fifa e faz isso sob o comando do interino Lee Carsley, um dos candidatos a assumir o cargo em definitivo.
Carsley vem de bons trabalhos nas categorias de base do futebol inglês e auxiliou na evolução de vários desses jovens talentos que figuram hoje no elenco principal do English Team.
Comandando a Inglaterra em jogos oficiais pela Liga das Nações, Carsley tem a excelente oportunidade de apresentar o seu trabalho para a Federação Inglesa.
Antes de analisar as atuações da Inglaterra, algumas ressalvas devem ser feitas em relação ao contexto desse desempenho. Primeiramente, a Seleção Inglesa não foi testada contra a elite do futebol europeu, justamente por conta de uma das decepções do trabalho de Gareth Southgate, o rebaixamento na edição anterior da Liga das Nações.
A Seleção Inglesa disputa atualmente a segunda divisão da Liga das Nações, fazendo parte de um grupo que também conta com Irlanda, Finlândia e Grécia.
O segundo ponto que merece ser lembrado é o considerável número de desfalques com os quais Carsley teve de lidar para esses dois jogos em setembro. O lesionado Jude Bellingham sequer foi convocado, Cole Palmer e Phil Foden foram outros destaques ofensivos.
Levando tudo isso em consideração, o desempenho mais até do que os resultados gerou um bom ânimo no torcedor inglês, que pôde observar um time com melhor movimentação e criando chances com mais naturalidade.
A Inglaterra visitou a Irlanda na primeira rodada e venceu por 3-1, depois voltou a Londres e superou a Finlândia em Wembley, por 2-0.
Em relação às escolhas feitas, talvez a que chamou mais a atenção foi a de Jack Grealish atuando ao lado de um ponta esquerda, Anthony Gordon, nos dois jogos. Mesmo teoricamente como um 10, Grealish naturalmente cai muito pela esquerda, isso gerou boas combinações para a Seleção Inglesa em ambas as partidas.
Outra mudança significativa foi o retorno de Trent Aleander-Arnold para sua posição de origem. O atleta do Liverpool foi titular na lateral-direita nos dois jogos, não mais fazendo a de meio-campista.
Notando que Luke Shaw está lesionado e Ben Chilwell não atuou nesta temporada, a Inglaterra ainda procura por soluções na lateral esquerda. Levi Colwill foi o titular no lado esquerdo contra a Irlanda e Rico Lewis cumpriu essa função diante da Finlândia, dois atletas com características completamente diferentes.
Lewis tem bastante concorrência no lado direito, mas pode ser uma alternativa interessante pela esquerda, onde a Inglaterra não tem tantas opções incontestáveis. Colwill é zagueiro de origem e atua por lá nessa temporada, porém já cumpriu a função de lateral esquerdo em várias ocasiões.
O English Team atuará novamente em outubro, recebendo a Grécia no dia 10 e visitando a Finlândia no dia 13, os dois jogos válidos pela fase de grupos da segunda divisão da Liga das Nações.
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