Esta Copa do Mundo certamente teve uma grande porção de surpresas. Com apenas dois jogos restantes até o fim da competição, definiremos o nosso onze ideal dos maiores destaques até aqui. Super-estrelas como Lionel Messi e Kylian Mbappé arrebentaram cravando seus nomes no time, mas tivemos algumas escolhas surpreendentes
Nome | Posição | Seleção | Clube |
W. Szczesny | GOL | Polônia | Jjuventus |
J. Koundé | LAD | França | Barcelona |
N. Aguerd | ZAG | Marrocos | West Ham |
R. Saiss | ZAG | Marrocos | Besiktas |
T. Hernández | LAE | França | Milan |
E. Fernández | MEI | Argentina | Benfica |
L. Modric | MEI | Croácia | Croácia |
J. Bellingham | MEI | Inglaterra | Borussia Dortmund |
K. Mbappé | PON | França | PSG |
J. Álvarez | PON | Argentina | Man. City |
L. Messi | ATA | Argentina | PSG |
W. Regragui | Treinador | Marrocos |
A Polônia só chegou até as oitavas de final, quando foi derrotada pela França, mas só chegou ali graças aos esforços de seu goleiro na fase de grupos. Szczesny não sofreu gols nos dois primeiros jogos, e a derrota por 2-0 para a Argentina poderia ter significado a eliminação polonesa caso tivesse saído mais um gol, o que certamente era plausível, considerando que a alviceleste finalizou 23 vezes, sendo 12 no alvo. O goleiro da Juventus também defendeu muito bem os dois pênaltis marcados contra a sua seleção.
Olhando para a linha de defesa, Koundé e Theo Hernández não eram os titulares no começo da Copa, mas entrando por opção do técnico e por lesão, respectivamente, ambos cumpriram um bom papel ao longo da competição. A dupla de zaga marroquina foi essencial para a campanha que levou a seleção africana até a semifinal, e é uma pena que ambos sofreram com problemas físicos, nos momentos mais decisivos.
A Argentina está na final nas costas de Lionel Messi, mas se tem um jogador que se destacou além da dupla de ataque, este é Enzo Fernández, que vem dominando o meio-campo nos jogos da alviceleste, e se tornando peça chave nesta campanha.
Luka Modric demonstrou toda a sua classe nas quartas de final contra o Brasil, e mesmo aos 37 anos, comandou outra grande campanha da seleção croata. Jude Bellingham também impressionou pela Inglaterra, e fez jus a toda a expectativa criada em torno do seu nome, que deve gerar uma das grandes transferências dos últimos tempos.
Kylian Mbappé encontrou dificuldades nos duelos contra Inglaterra e Marrocos, mas mesmo assim foi importante criando a jogada que gerou o segundo gol contra a seleção marroquina em jogo que a França sofreu bem mais do que se era esperado. De qualquer forma, o craque francês ainda é um dos grandes nomes da Copa, e artilheiro da competição ao lado de Lionel Messi
Esta dupla argentina consolidou seu grande torneio com uma atuação irretocável contra a Croácia, Messi abriu o marcador de pênalti, e depois fez linda jogada, para cima de um dos grandes zagueiros da Copa, Josko Gvardiol, se colocando em posição para passar pra Julián Alvarez que ampliou o marcador. Já na etapa final, em outra jogada iniciada por Messi, Álvarez concluiu após longa arrancada.
Walid Regragui assumiu o comando da seleção marroquina meses antes da Copa, após brigas entre o antigo treinador, Vahid Valihodzic, e o astro do time Hakim Ziyech, e apesar de boas peças, esta aparição do Marrocos na Copa era cercada por incerteza, ainda mais em um grupo bem complicado com duas semifinalistas da Copa anterior, Bélgica e Croácia, além de um Canadá que liderou as eliminatórias da CONCACAF.
Entretanto, com uma forte base defensiva, boa relação com os jogadores, Regragui conseguiu unir o elenco, alcançando um feito jamais conseguido por qualquer seleção africana, chegando numa semifinal de Copa, e jogando melhor do que a França durante os 90 minutos, mesmo com ausências de peso em sua defesa.
Apesar da derrota por 2-0, Marrocos levou muito perigo ao gol de Hugo Lloris, e pecou em momentos chave, sofrendo um gol cedo, mas a equipe volta para casa de cabeça erguida, com um desempenho que jamais será esquecido. Para a escolha de melhor técnico da competição, Walid Regragui é o nome óbvio.