Dorival Jr. assumiu o Brasil sem pouco tempo de trabalho para preparar o time para a Copa América e encara a pressão que sempre segue a Amarelinha em qualquer competição que disputa
Estabilidade é a palavra da vez, algo presente na Seleção Argentina que busca defender sua coroa e que faltou a Seleção Brasileira nos últimos anos.
Enquanto Lionel Scaloni se prepara para a sua terceira edição da Copa América, tendo levado a Argentina ao título em 2021, Dorival Jr. realizará apenas seu quinto jogo no cargo quando o Brasil enfrentar a Costa Rica na estreia do torneio nos Estados Unidos.
Abrindo um olhar mais amplo até para o cenário da Eurocopa, outro grande torneio de seleções deste ano, o Brasil é o candidato ao título com seu comandante possuindo o menor tempo de cargo.
Desde o seu primeiro jogo, Dorival Jr. priorizou encaixar o seu time ideal, cenário dificultado pelas ausências enfrentadas na data FIFA de março, mas que não o impediu de esboçar uma base.
Antes da chegada de Dorival Jr. o espaço de Endrick na Seleção Brasileira havia sido mínimo, recebendo algumas oportunidades, mas com poucos minutos em campo.
Apesar de ainda não ter começado como titular no Brasil, Endrick deixou sua marca em momentos importantes e pede passagem no time titular, embora a expectativa seja de que o mesmo comece a Copa América no banco de reservas.
O jovem atacante revelado do Palmeiras é o artilheiro da era Dorival Jr. tendo marcado em cada um dos três primeiros jogos do novo treinador da seleção, deixando o seu em grandes palcos do futebol como Wembley e o Santiago Bernabéu.
Vini. Jr. e Rodrygo possuem vagas bem garantidas no time titular e com Raphinha como o terceiro nome nesse trio, uma possível mudança com a entrada de Endrick gera outras alterações no ataque já que os dois atletas ocupam posições diferentes dentro do campo. Esse cenário torna uma substituição não tão simples no contexto do funcionamento ofensivo da equipe.
Enquanto o ataque brasileiro é repleto de juventude, o lado defensivo conta com os nomes mais experientes do plantel, desde o goleiro Alisson até o lateral Danilo e zagueiro Marquinhos.
Por mais que o trabalho de Tite tivesse pontos de críticas, um lado positivo era a solidez defensiva apresentada, algo que não vem sendo o caso desde a última Copa do Mundo e permanece no início da era Dorival.
Nos quatro jogos com o seu novo comandante, o Brasil já sofreu sete gols, segurando seu oponente sem marcar apenas no triunfo por 1-0 contra a Inglaterra.
O desempenho nos amistosos recentes chama a atenção pelo fato do Brasil enfrentar dificuldades contra oponentes despachados com muita facilidade por outras equipes sul-americanas.
Mesmo relevando o fato de ter tido uma escalação modificada quando enfrentou o Uruguai, a Seleção Mexicana foi goleada por 4-0 naquela ocasião e logo depois passou perto de segurar o empate com o Brasil, acabando com uma derrota por 3-2 com gol de Endrick nos acréscimos do segundo tempo.
Da mesma maneira, os Estados Unidos, que jogaram de igual para igual com o Brasil em empate por 1-1 e forçaram Alisson a fazer grandes defesas, vinham de uma goleada sofrida para a Colômbia por 5-1.
Ocupando a chave D, a expectativa é de que Colômbia e Brasil batalhem pela liderança do grupo e nas quartas de final o cruzamento dessa chave apresenta confrontos com equipes do Grupo C que tem Uruguai, Estados Unidos, Panamá e Bolívia.
Brasil e Argentina se enfrentaram nas duas últimas edições da Copa América, a final em 2021 e uma semifinal em 2019, com um triunfo para cada lado. Na edição de 2024, um possível embate só poderá ocorrer na decisão que será realizada no Sun Life Stadium.
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