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Fórmula 1 – GP Itália

Se havia um lugar para a Ferrari voltar a ser competitiva era o Grande Prêmio da Itália e a equipe correspondeu, com Carlos Sainz estabelecendo o melhor tempo na qualificação.

Além disso, Charles Leclerc terminou na terceira posição. 

A maior ameaça para os dois pilotos da casa será, como sempre, Max Verstappen, que larga em segundo. Em um Q3 emocionante e apertadíssimo, o holandês ficou a apenas um centésimo de segundo do piloto espanhol.

Verifique o top-10 do Grid de largada para esta 14ª etapa da temporada de Fórmula 1:

1. Carlos Sainz 
 2. Max Verstappen
3. Charles Leclerc 
 4. George Russell
5. Sergio Pérez 
 6. Alexander Albon
7. Oscar Piastri 
 8. Lewis Hamilton
9. Lando Norris 
 10. Fernando Alonso

Em uma prova que normalmente só tem uma única parada, devido ao tempo que se perde no longo pit-lane, a gestão dos pneus e das frenagens é fundamental.

Será que a Ferrari está pronta para batalhar ou o domínio da Red Bull se impõe de novo?

Chance de ouro para Sainz

O quê: Grande Prêmio da Itália de 2023
Onde: Circuito de Monza, Itália
Quando: Domingo, 3 de setembro de 2023, às 10h00 de Brasília
Como assistir: Band e F1 TV
Cotações:Max Verstappen = 1,20 / Carlos Sainz = 7,00 / Charles Leclerc = 11,00 / Sergio Pérez = 21,00 / George Russell = 41,00

O piloto espanhol conquistou a quarta pole position de sua carreira e a primeira de 2023, este sábado, com o tempo de 1:20.294. Ele conseguiu superar Verstappen, que não pareceu tão superior na Itália como tem sido ao longo do campeonato, o que pode resultar em uma corrida mais equilibrada.

Apesar do desenvolvimento do SF-23 estar aparentemente finalizado, a verdade é que a Ferrari lançou um novo pacote aerodinâmico para a corrida caseira, com novas asas e outros elementos que garantiram um ritmo superior e maior velocidade nos trechos de alta.

Sem as falhas de dirigibilidade de sete dias atrás, Sainz sabe que tem em Monza uma oportunidade de ouro. Se mantiver o ritmo que mostrou no quali e nos treinos - liderou duas das três sessões do fim de semana -, ele pode brigar pela vitória e tem odds de 1,57 para, pelo menos, finalizar a prova no pódio, algo que ainda não conseguiu nesta temporada.

Ao mesmo tempo, ele enfrenta o grande desafio de travar o bicampeão mundial, que pode quebrar no GP da Itália o recorde de vitórias consecutivas na F1 – neste momento está igualado com Sebastian Vettel, com nove.

Em um circuito onde, nas últimas cinco corridas, cinco pilotos de cinco equipes diferentes venceram, será necessária a colaboração dos dois Ferraris para acabar com o incrível domínio do piloto da Red Bull, e ambos estão bem colocados – 1º e 3º - para isso.

Como ficaram os restantes pilotos?

A Mercedes não esteve bem nas duas primeiras sessões qualificatórias, com Lewis Hamilton se queixando de problemas de aderência, mas George Russel não desistiu e surpreendeu ao conseguir o quarto lugar da grid mesmo no finalzinho, passando Sergio Pérez.

Considerando o bom ritmo de corrida que os Silver Arrows têm tido recentemente em corrida, e a determinação que o jovem britânico mostrou no Q3, ele está bem cotado para conseguir um lugar no pódio (odds de 3,50) e ajudar o time a cimentar o segundo posto no mundial de construtores.

Já o mexicano volta a não largar nas linhas da frente, e embora seu desempenho esteja a melhorar, o fato de ter que subir várias posições no domingo dificulta muito suas chances de conseguir mais vitórias. Lembramos que Checo é o único piloto a ter conseguido bater Verstappen esta temporada, vencendo na Arábia Saudita e no Azerbaidjão.

Quais foram as decepções do quali?

Sem dúvida a Aston Martin e a Alpine.

A construtora francesa, que viu Pierre Gasly subir ao pódio na última semana, não conseguiu sequer chegar no Q2 com nenhum de seus pilotos, que vão assim largar de 17º e 18º.

Depois do segundo lugar no Grande Prêmio da Holanda, parece que Alonso não conseguirá repetir o excelente resultado em Monza. Ele foi o décimo colocado na classificação, prejudicado pela falta de velocidade máxima do Aston Martin nas retas.

O piloto espanhol terá de cometer o menor número possível de erros, se quiser pontuar em Itália. Não será um dia para atacar, mas para ser conservador e saber quando correr riscos, especialmente porque ele não terá apoio já que seu colega de equipe, Lance Stroll, vai largar do final do grid.

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