Artigo originalmente publicado em 16 setembro 2022
Apesar de matematicamente possível, ninguém duvida que a Red Bull vá vencer o campeonato mundial de construtores. A grande questão é quem se classifica em segundo?
Com 139 pontos de vantagem, a construtora austríaca parece encaminhada para conquistar o título pela quinta vez na história.
Verifique a classificação geral no mundial de construtores 2022:
Posição | Equipe | Pontos | Vitórias | Pódios |
1 | Red Bull | 545 | 12 | 20 |
2 | Ferrari | 406 | 4 | 14 |
3 | Mercedes | 371 | 0 | 13 |
Após oito anos como campeã mundial de construtores, a Mercedes surpreendeu pela negativa ao começar a temporada com múltiplos problemas e a seis corridas do final ainda não conseguiu vencer qualquer prova, porém tem vindo a recuperar de forma e pontuação.
Na verdade, a Ferrari e a Red Bull F1 venceram, entre eles, todas as corridas este ano; mas a scuderia só conseguiu 4 enquanto os austríacos somam 12.
Trajetória inversa à da Mercedes tem tido a Ferrari, que começou em alta com duas vitórias nas primeiras três provas, mas uma sequência de erros, junto com problemas técnicos, acidentes e decisões estratégicas questionáveis os afastaram cada vez mais da liderança e permitiram a aproximação da Mercedes, que tem agora apenas 35 pontos de desvantagem.
O percurso mais consistente tem sido sem dúvida o da Red Bull, que lidera isolada o mundial de construtores, dominando a temporada 2022 de Fórmula 1, com o RB18 provando ter a melhor interpretação do novo regulamento técnico de efeito solo introduzido no início do ano. E se houvesse dúvidas sobre o bom desempenho do seu carro, a prova está no fato de sete das pole positions conseguidas pela Ferrari terem sido derrubadas pela dupla Max Verstappen e Sergio Pérez.
A scuderia é a grande recordista de campeonatos mundiais de construtores com 16 (em segundo lugar está a Williams com nove) mas não vencem desde 2008. Talvez por isso, e apesar dos problemas enfrentados este ano, o dirigente John Elkann opta por focar no fato da equipe estar de volta aos primeiros lugares e batalhando pela vitória.
“Nosso carro está competitivo novamente; devemos ter a humildade e a consciência de saber onde estamos agora e a coragem e determinação para melhorar. É por isso que estou confiante que, entre agora e 2026, a Ferrari voltará a vencer o Campeonato Mundial de Construtores e Pilotos. Aliás, poderíamos ter sucesso mais cedo”, explicou o CEO.
Ainda assim, a equipe está lutando para, pelo menos, garantir o segundo lugar e se espera que um novo pacote de desenvolvimento seja apresentado em Singapura para tentar interromper o sucesso de Max Verstappen.
Largar na frente em Singapura é bem importante principalmente porque no circuito de Marina Bay é difícil ultrapassar e com certeza Charles Leclerc vai querer conquistar sua nona pole position este ano. Mas a equipe de Maranello necessita que a velocidade classificatória se traduza para a corrida e que Carlos Sainz possa estar colado no colega para maximizar os pontos.
Apesar de o foco estar na Red Bull, o piloto espanhol lembra que manter a distância para a Mercedes também é fundamental.
"Sabemos que eles vão estar lá, especialmente aos domingos, eles parecem estar muito mais adiantados em relação à qualificação e estão sempre lá, mas acredito que ainda podemos vencê-los de forma justa", garante.
Após mais uma vitória de Verstappen, a quinta consecutiva, no Grande Prêmio da Itália, o heptacampeão mundial admitiu que "vai ser preciso fazer algo real para vencer aquele carro. Em termos de desempenho, eles estão totalmente à frente de todos", acrescentando "temos que ser realistas, que Red Bull é quase imbatível".
Ele também admitiu que a Mercedes não tem nenhuma atualização para melhorar drasticamente a situação e que o foco já está voltado para o carro do próximo ano.
E se o campeonato está praticamente decidido, a luta pelo segundo lugar está bem acesa. Neste momento a escuderia alemã está em terceiro lugar no campeonato, apenas 35 pontos atrás da Ferrari, mesmo sem ter conseguido alcançar nenhuma vitória até agora, graças aos três segundos lugares e 10 terceiros conseguidos pela dupla Lewis Hamilton e George Russell.
Apesar do W13 ter lutado para conseguir velocidade de ponta na última prova, em Monza, Russell conseguiu mais um pódio, enquanto Hamilton terminou em quinto, escalando da P19 devido a penalização por alterações ao motor, provando que não vai baixar os braços.
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