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Luis de la Fuente (Espanha)
  1. Futebol

Quem é Luis de la Fuente?

Após quase uma década ligado às categorias de base da Espanha, o veterano técnico conhece bem a atual geração de jogadores que terá sob o seu comando.

[Traduzido e adaptado de ''¿Quién es Luis de la Fuente?''.]

[Artigo originalmente publicado em 26 de dezembro de 2022.]

Com a recente demissão de Luis Enrique, a Real Federación Española de Fútbol optou pelo caminho habitual. Isso porque em sete das dez vezes em que a Espanha foi eliminada antes das quartas de final de uma Copa do Mundo houve troca de treinador em seguida.

Não que destituir um técnico seja sempre a decisão mais acertada. O último a ser mantido após uma eliminação precoce em um Mundial foi Luis Aragonés em 2006, e dois anos depois a Roja iniciu sua era dourada ainda com o madrilenho no comando.

Embora Marcelino García Toral e Roberto Martínez tenham surgido como opções razoáveis para substituir Luis Enrique, a federação acabou se decidindo (e de forma relativamente rápida) por buscar em casa a solução ao dar as rédeas da equipe a Luis de la Fuente.

De la Fuente é, sem dúvida, uma figura muito menos conhecida do grande público do que os demais supostos pretendentes a tão cobiçado cargo. Mas, como veremos, este técnico de 61 anos tem ampla experiência no comando das categorias inferiores da seleção.

Bilbao e Sevilha antes da Espanha

Nascido em Haro (pequena cidade da comunidade autônoma de La Rioja) mas filho de pai nascido em Bilbao (a maior cidade do País Basco), Luis de la Fuente começou sua trajetória futebolística quando, aos 15 anos, ingressou no Bilbao Athletic — a filial do Athletic.

Em 1980 o jovem lateral-esquerdo estreou na equipe principal dos bascos, então sob o comando de Iñaki Sáez. Nos anos seguintes, seu técnico foi Javier Clemente, que conduziu o Athletic aos seus dois últimos títulos no Campeonato Espanhol (em 1982–83 e 1983–84).

Em 1987 De la Fuente passou pelo Sevilla, e em 1991 regressou ao Athletic. Dois anos depois ele seguiu para o Alavés (que então, assim como hoje, disputava a segunda divisão espanhola), onde se aposentou em 1994.

Foi já em 1997 que teve início a sua carreira como técnico, quando assumiu o comando dos bascos do Portugalete. Em 2000 seria a vez de se tornar o treinador de outro clube basco, o Aurrera de Vitoria, e em 2001 assumir as categorias de base do Sevilla.

Assim como no seu tempo de jogador, De la Fuente ficou por quatro anos na capital andaluza antes de voltar a Bilbao. O ex-lateral-esquerdo comandou entre 2006 e 2011 o Bilbao Athletic, com um hiato de dois anos para atuar como delegado da equipe principal.

Em 2013, após uma breve e malsucedida passagem pelo Alavés na segunda divisão, este nativo de La Rioja passou a trabalhar sob as ordens da Real Federación Española de Fútbol. E lá permaneceu durante todos esses últimos anos.

Conquistas com as categorias inferiores

A primeira experiência de Luis de la Fuente no comando de alguma seleção espanhola foi na Euro Sub-19 de 2013, na qual chegou às semifinais com jogadores como José Luis Gayà, Héctor Bellerín e Adama Traoré.

O êxito para ele veio na Euro Sub-19 de 2015, à frente de uma equipe que tinha Marco Asensio (eleito o melhor do torneio), Mikel Merino, Rodri, Dani Ceballos, Jesús Vallejo, Borja Mayoral e Unai Simón (que foi suplente).

Em 2018 De la Fuente foi designado para substituir Albert Celades na seleção sub-21. Essa escolha se mostrou frutuosa já no ano seguinte, quando a Furia conquistou pela quinta vez na história a Euro da categoria.

Fabián Ruiz foi eleito o melhor jogador dessa competição, e outros nomes a serem lembrados são não só os dos já mencionados Ceballos e Vallejo como os de Dani Olmo, Antonio Sivera, Martín Aguirregabiria, Mikel Oyarzabal e Pablo Fornals.

Os últimos torneios dos quais o agora comandante da seleção principal espanhola tomou parte foram em 2021: a Euro Sub-21 (disputada entre março e junho) e os Jogos Olímpicos (disputados entre julho e agosto).

Na disputa continental, a equipe foi semifinalista tendo entre os principais titulares Álvaro Fernández, Jorge Cuenca, Óscar Mingueza, Juan Miranda, Hugo Guillamón, Martín Zubimendi, Gonzalo Villar, Manu García e Javi Puado.

Nas Olimpíadas, os ibéricos conquistaram a prata com muitos atletas que já haviam estreado ou logo estreariam na equipe principal. Alguns deles foram Simón, Zubimendi e Olmo, e também Pau Torres, Eric García, Marc Cucurella e Pedri.

O fim da jornada de Luis de Fuente com a Espanha sub-21 viu a ascensão de Abel Ruiz, Alejandro Francés, Unai Vencedor, Beñat Turrientes, Jon Pacheco, Sergio Gómez, Nico González e Arnau Martínez.

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