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Luiz Felipe Scolari (Brasil)
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Os maiores fracassos da história das Copas do Mundo

Na Copa do Mundo já se viram grandes vitórias, mas também derrotas estrepitosas que marcaram a história da competição.

[Traduzido e adaptado de ''Los mayores fracasos del campeonato''.]

[Artigo originalmente publicado em 3 de dezembro de 2022.]

A cada quatro anos, a Copa do Mundo é a vitrine do futebol mundial. Por esse torneio passaram os melhores jogadores do mundo e viveram-se alguns dos confrontos mais emocionantes. Mas também viram-se fracassos difíceis de esquecer.

A rebelião de vestiário da França

Pouco se pode dizer a respeito da participação da França na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Foi uma campanha nefasta, visto que os Bleus foram eliminados na fase de grupos com duas derrotas e um empate.

Mas o mais marcante foi o embate entre os jogadores e o treinador, Raymond Domenech. A decisão deste de expulsar Nicolas Anelka da concentração gerou raiva entre os demais atletas, que boicotaram o treino prévio ao terceiro jogo.

Os gauleses caíram deixando uma imagem lamentável nesse último confronto, frente à seleção anfitrião (para a qual perdeu por 2 x 1). E assim encerrou-se aquela que foi, até o momento, a sua pior participação em Mundiais.

A Itália e a maldição da campeã

Se há algo que se repete Mundial após Mundial é o mau desempenho da seleção que luta por revalidar o título. E a Itália não se livrou disso em 2010.

Os campeões na Alemanha em 2006 chegaram à África do Sul com um grande plantel. Além disso, Pirlo, Cannavaro, Di Natale, Gattuso, Buffon e companhia tinham tudo a seu favor. Seu grupo parecia simples, com Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia.

Mas no maior dos torneios de seleções tudo pode acontecer.

Os Azzurri ficaram em último nesse grupo, sem terem vencido nenhum dos encontros disputados. Foi mesmo um grande golpe para a tetracampeã, que desde então tampouco teve sorte na competição.

O fim do ciclo da Roja

Não precisamos ir muito longe para encontrar grandes fracassos em Copas do Mundo. Em 2014, a Espanha chegou ao Brasil como uma das grandes favoritas, e a então nova campeã do mundo buscava defender o título na final que seria realizada no Maracanã.

Àquela altura, os espanhóis já levavam quase uma década dominando o futebol de seleções, com duas Euros e um Mundial por detrás. Parecia que nada podia detê-los; mas a já citada maldição da campeã também os afetou.

O fim do ciclo chegou. Os jogadores já não estavam no nível de 2010, e Vicente del Bosque não foi capaz de realizar a transição necessária.

A Roja caiu na fase de grupos após vencer apenas um de seus três encontros. Mas o mais doloroso foi a sua ostentosa derrota para a Holanda, na estreia, por 5 x 1. Assim a Laranja Mecânica se vingou da final de Joanesburgo.

Na partida seguinte a Espanha perdeu novamente, para o Chile (2 x 0). A única vitória viria no último jogo, diante da Austrália (3 x 0), a qual não foi o suficiente. Consequentemente, os comandados de Del Bosque tiveram que fazer as malas antes do planejado.

O sonho desfeito do Brasil

Um dos fracassos mais famosos dos últimos anos é o do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Os brasileiros não caíram cedo no torneio, mas a sua volumosa derrota na semifinal para a Alemanha ainda lhes dá pesadelos.

Era o ano deles. Eram os anfitriões e tinham uma seleção com grandes nomes, entre os quais se destacava Neymar. O astro, então com 22 anos, começava a brilhar com luz própria e era o pilar indiscutível da equipe.

As coisas começaram a dar errado para a pentacampeã ainda nas quartas de final, quando o hoje atacante do Paris Saint-Germain fraturou uma vértebra contra a Colômbia e teve que abandonar a concentração.

O desfalque desmoralizou seus companheiros, e o que prometia ser uma partida muito disputada entre duas das melhores equipes do momento terminou com um das maiores derrotas de que se tem lembrança.

Um 7 x 1 que passou para a história dos Mundiais e humilhou a Canarinho em casa. A seleção não só não chegou à final como nem mesmo obteve a terceira posição, que a Holanda lhe tirou ao derrotá-la por 3 x 0.

A Alemanha mostrou que não era invencível

A última campeã a fracassar na busca por um segundo título consecutivo foi a Alemanha. Uma das seleções candidatas ao troféu sempre é a Mannschaft e, após o triunfo no Brasil, a equipe chegou à Rússia em 2018 entre aquelas a serem batidas.

O que ninguém esperava era que a quatro vezes campeã do mundo caísse na fase de grupos, em terceiro lugar, depois de perder para México e Coreia do Sul. Uma vez mais ficou claro que, na história das Copas do Mundo, ninguém é invencível.

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