Em Catar 2022, a FIFA concederá pela 11.ª vez a Bola de Ouro ao melhor jogador de uma Copa do Mundo.
Desde 1982, o jogador considerado o melhor de cada Copa do Mundo recebe da FIFA a Bola de Ouro da competição.
Levando em conta os dez atletas premiados nesses quarenta anos, expomos os principais candidatos a receber tal prêmio em 2022.
Ao vermos a lista dos últimos vencedores do prêmio de melhor da Copa do Mundo, algo que chama a atenção é que, desde Romário em 1994, nenhum deles atuou pela seleção campeã.
Por outro lado, quase todos jogavam por uma das finalistas, sendo apenas duas as exceções a essa regra: o italiano Salvatore Schillaci, em 1990, e o uruguaio Diego Forlán em 2010. (Ambos foram semifinalistas.)
Uma tendência ainda mais forte diz respeito à posição no campo de tais atletas, visto que quase todos eram ou atacantes ou meias ofensivos. A única exceção foi o goleiro alemão Oliver Kahn, em 2002.
Tendo em mente os dois fatores acima mencionados, podemos considerar com mais propriedade os favoritos à Bola de Ouro de Catar.
Quase todas as equipes mais fortes têm mais de um jogador que pode ser eleito o craque do próximo Mundial da FIFA. Decidimos apontar, no entanto, não mais de um por seleção.
Na atual campeã, a França, o principal candidato ao prêmio é Kylian Mbappé. Embora o seu colega de seleção Karim Benzema, do Real Madrid, tenha feito grande temporada em 2021–22 (tanto é que provavelmente vencerá o próximo The Best da FIFA), ninguém discute que é o atacante do Paris Saint-Germain o grande nome dos Bleus.
Algo semelhante se passa no Brasil. Por mais que Vini Jr., do Real Madrid, tenha sido o sul-americano que mais se destacou na última temporada europeia (tendo inclusive marcado o gol do título da Liga dos Campeões), a grande esperança do hexacampeonato da Canarinho ainda é Neymar, do Paris Saint-Germain.
Também na Argentina ainda não houve troca de guarda. Aos 35 anos, o atacante Lionel Messi, do Paris Saint-Germain, continua sendo a grande estrela da Albiceleste — mas sem dúvida muito bem acompanhado por jogadores como Ángel Di María, da Juventus, e Lautaro Martínez, da Internazionale.
O caso da Bélgica é interessante. O meia Eden Hazard, antes tido como o craque desta geração dos Diabos Vermelhos, vem brilhando pouco desde que trocou o Chelsea pelo Real Madrid em 2019. Já seu companheiro Kevin De Bruyne é amplamente considerado o principal jogador do meio de campo do Manchester City — e isso diz muito.
Das equipes mais fortes, aquela em que parece ser menos simples escolher o principal nome é Portugal. Mas, mesmo com o momento conturbado que o atacante Cristiano Ronaldo — já com 37 anos — vive no Manchester United, a sua importância para a Seleção das Quinas ainda parece ser maior que a do meia Bernardo Silva, do Manchester City.
Entre os atletas de outras seleções bem cotadas para ir longe no torneio, podemos citar Harry Kane, da Inglaterra, Pedri, da Espanha, e Manuel Neuer, da Alemanha. Nenhum deles, no entanto, parece ser forte candidato à Bola de Ouro da próxima Copa do Mundo.
Por fim, vale mencionar também atletas que atuam por seleções tidas como menos fortes, mas que, ainda assim, podem sonhar em ir longe no Oriente Médio. Se tal possibilidade se concretizar, tais seleções podem sonhar também em ter o craque do torneio.
Entre as menos fortes da Europa, a que tem o jogador mais decisivo é a Polônia. Estamos falando, é claro, do atacante Robert Lewandowski, que recentemente trocou o Bayern de Munique pelo Barcelona.
Quanto às duas seleções da América do Sul além de Brasil e Argentina que estarão no Catar, a mais forte parece ser o Uruguai. E o grande destaque da Celeste atualmente é o meia Giorgian de Arrascaeta, do Flamengo.
O principal jogador nascido na Ásia em atividade é o atacante Son Heung-min, da Coreia do Sul, que joga pelo Tottenham. Quanto à África, o atacante Sadio Mané, do Senegal, e que recentemente trocou o Liverpool pelo Bayern de Munique, será a grande atração.
Não nos esqueçamos também dos grandes ausentes de Catar devido ao fato de jogarem por seleções que não se classificaram para o torneio: Erling Haaland (Noruega), Mohamed Salah (Egito), Luis Díaz (Colômbia) e Gianluigi Donnarumma (Itália), entre outros.
De qualquer maneira, os nomes citados anteriormente são praticamente a garantia de que a primeira Copa do Mundo a ser disputada em solo árabe tem tudo para ser, tecnicamente, tão boa quanto o Mundial de quatro anos atrás.
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