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Didier Deschamps (França)
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O talento e a competitividade da França

Um ano após o vice mundial, os «bleus» se confirmam como a seleção a ser batida em qualquer competição.

Existem dúvidas quanto ao estatuto de algumas das principais seleções que disputarão a próxima Eurocopa. O que poucos questionam (exceto talvez os britânicos) é que a França está pelo menos um degrau acima da concorrência.

Embora tenham caído nos pênaltis, perante a Suíça, nas oitavas de final da mais recente Eurocopa, os bleus conquistaram Rússia 2018 e perderam apenas nos pênaltis, para a Argentina, a chance de conquistar também Catar 2022.

Desde março de 2023, a seleção treinada por Didier Deschamps encontra-se em segundo lugar no ranking da FIFA. Entre junho e julho de 2024, na Alemanha, seu objetivo será mostrar que é a melhor não só da Europa mas do mundo.

Continuidade

Deschamps é um dos treinadores há mais tempo à frente de uma mesma seleção. O ex-meio-campista, capitão da França campeão mundial em 1998, ocupa oficialmente o cargo atual desde 8 de julho de 2012. 

A mais recente Copa do Mundo, portanto, foi a sua terceira seguida. Mesmo com todo o sucesso recente, não causaria estranhamento se a Fédération Française de Football (FFF) optasse por um novo comandante técnico.

Falava-se de Zinédine Zidane, que não treina qualquer equipe desde que deixou o Real Madrid ao fim da temporada 2020–21. As especulações acabaram em janeiro, quando a FFF renovou o contrato de Deschamps até 2026.

Se de fato chegar à América do Norte como treinador dos bleus, Deschamps se igualará ao alemão Helmut Schön e ao inglês Walter Winterbottom, que comandaram suas seleções por quatro Mundiais da FIFA seguidos.

Rupturas

Nos últimos doze meses presenciou-se a despedida de alguns jogadores emblemáticos. A começar por Karim Benzema: o então atacante do Real Madrid perdeu Catar 2022 por lesão, e um dia após a final anunciou o adeus.

Nos primeiros meses deste ano, três atletas campeões em Rússia 2018 se despediram: os goleiros Hugo Lloris (o homem com mais partidas na história da seleção francesa) e Steve Mandanda e o zagueiro Raphaël Varane.

Paul Pogba (que não disputou o mais recente Mundial) também foi campeão cinco anos atrás. Embora esteja com 30 anos, tampouco ele voltará a defender os bleus: em outubro, o meio-campista da Juventus foi suspenso por doping.

Eficiência

Mesmo as saídas de Lloris e Varane —ambos titulares na final da última Copa do Mundo— pouco parecem ter afetado a França. Nas Eliminatórias da Eurocopa foram sete vitórias e um empate, 29 gols marcados e 3 sofridos.

O empate em questão foi em 21 de novembro, um 2 x 2 com a Grécia em Atenas quando a classificação já estava garantida. E o único outro gol sofrido foi em 13 de outubro, no 2 x 1 sobre a Holanda em Amsterdã.

Em 18 de novembro, contra Gibraltar em Lille, a França conquistou a maior goleada na história das Eliminatórias de Eurocopa: 14 x 0. Oito meses antes, contra a Holanda em Saint-Denis, conseguiu um 4 x 0.

Houve uma única derrota em 2023, um 2 x 1 para a Alemanha em amistoso disputado em Dortmund em setembro. A França realizou outro amistoso no mês seguinte, quando bateu por 4 x 1 a Escócia em Lille.

Hierarquia

A grande controvérsia do ano se deu como consequência do adeus de Lloris. O goleiro do Tottenham era não só o titular da baliza francesa mas também o capitão da equipe. Parecia lógico ver o atacante Antoine Griezmann, que representa os bleus desde 2014, sucedendo-o nesse posto.

Mas desde março quem porta a braçadeira é outro atacante, Kylian Mbappé. Essa escolha foi inusitada porque, além de ser sete anos mais jovem que o jogador do Atlético de Madrid, o camisa 7 do Paris Saint-Germain nem mesmo queria ser o capitão (de acordo com as palavras de Deschamps).

Mbappé logo evitou polemizar ao se referir a seu companheiro de ataque como «o jogador mais importante da era Deschamps». Em junho, Griezmann confessou ter se sentido decepcionado por não ser o capitão mas expressou o desejo de servir a França inclusive nas Olimpíadas do ano que vem. 

Juventude

Griezmann, com 32 anos, é um dos mais experientes entre os que foram convocados em 2023. E mesmo Mbappé, que ainda está para completar 25, parece um veterano se comparado aos demais.

O meio-campista Aurélien Tchouaméni, por exemplo, tem 23 anos. O zagueiro William Saliba tem 22, o meio-campista Eduardo Camavinga tem 21 e o meio-campista Warren Zaïre-Emery tem 17.

Esses quatro têm provado seu valor em alguns dos maiores clubes da Europa. Saliba é titular no Arsenal, Zaïre-Emery é titular no PSG, e tanto Tchouaméni quanto Camavinga são importantes no Real Madrid.

Experiência

A lista de outros possíveis ou prováveis titulares na França de Deschamps revela que quase todos estão na faixa dos 25 aos 30 anos.

No PSG encontramos o zagueiro/lateral Lucas Hernández (27) e os atacantes Ousmane Dembélé (26) e Randal Kolo Muani (25).

No Milan há o goleiro Mike Maignan (28) e o lateral-esquerdo Théo Hernandez (26), na Juventus há o meio-campista Adrien Rabiot (28).

Ainda há espaço para outro jogador dos rossoneri: o atacante Olivier Giroud. O maior artilheiro da história dos bleus já está com 37 anos.

Conclusão

Nenhuma outra seleção reúne tantos jogadores do mais alto nível quanto a França. Além disso, trata-se de uma equipe que sabe dar espetáculo mas que também sabe vencer mesmo sem jogar bonito. Existe alguma dúvida de que estamos falando do grande favorito à conquista da Eurocopa?

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