NBA: Até onde podem ir os Timberwolves?

A franquia de Minnesota lidera bem destacada a Conferência Oeste, com 20-5, e pode estar perto de uma de suas melhores temporadas na história.

Os Minnesota Timberwolves estão sendo a grande surpresa da temporada, com recorde semelhante aos gigantes do Leste, Boston Celtics e Milwaukee Bucks, mas sem rival até ao momento em sua conferência.

O time, que costumava ter dificuldades para entrar no Top 10, lidera agora a classificação Oeste com resultados incríveis.

Em seus primeiros 25 jogos da temporada, os Wolves conseguiram 30 vitórias e apenas cinco derrotas, com algumas vitórias notáveis sobre os melhores da NBA, o que demonstra que talvez eles possam ir muito mais longe do que o esperado inicialmente, especialmente se Anthony Edwards, Karl-Anthony Towns e Rudy Gobert continuarem a se destacar.

O quê:	temporada 2023/24 da NBA
Onde:	EUA e Canadá
Quando:	De 24 de outubro de 2023 até junho de 2024
Como assistir:	NBA League Pass e alguns jogos em canais de streaming, TV aberta e fechada
Cotações para os Minnesotta Timberwolves:	Para ganhar divisão = 2,20  Para ganhar conferência = 11,00  Para chegar aos playoffs = 1,02  Para ganhar campeonato = 26,00

*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.

20-5 com muitos aspectos positivos

O time de Minnesota venceu 20 de seus 25 jogos graças a uns incríveis 11-1 como mandante. O Target Center está se tornando uma das quadras mais difíceis de conquistar, e isso é uma mais-valia bem grande para a equipe de Chris Finch, que se notabiliza, sobretudo, pela eficiência defensiva.

Seus triunfos mais notáveis nesta temporada incluem vitórias sobre os Philadelphia 76ers, os Golden State Warriors, os Boston Celtics e até mesmo o atual campeão da liga, Denver Nuggets.

As únicas derrotas até agora chegaram frente aos Toronto Raptors, Atlanta Hawks, Phoenix Suns, Sacramento Kings e New Orleans Pelicans. E nesse processo os Wolves não conseguiram chegar às quartas de final do Torneio In-Season, onde terminaram em segundo lugar no Grupo C do Oeste, com resultados de 3-1 e +0 pontos que os impediram de avançar para o mata-mata.

Uma equipe que está se adaptando

Depois de várias temporadas lutando para entrar no Top 10 da Conferência Oeste, às vezes conseguindo e às vezes não, parece que nesta temporada os Wolves não terão problemas para chegar à pós-temporada da NBA.

Isso se deve, em parte, ao fato de que o elenco se estabilizou com as grandes contratações recentes e, agora, a engrenagem de Finch está funcionando da forma certa, produzindo alguns resultados surpreendentes.

No entanto, não deveria ser estranho que pessoas que trabalham duro e se adaptam bem estejam conseguindo levar a franquia tão longe. Estamos falando da dupla interna de Karl-Anthony Towns e Rudy Gobert, dois jogadores fisicamente poderosos e com grande presença, mas que não precisam de muita bola para brilhar e que finalmente estão dando certo juntos. Isso ajuda Anthony Edwards a se destacar do lado de fora nos arremessos e Mike Conley como maestro da equipe.

Os melhores Wolves desde 2004

A franquia está em sua 35ª temporada na NBA, com resultados discretos em geral. Disputaram os playoffs apenas 11 vezes e, desde sua grande era, em que chegaram sempre à pós-temporada entre 1997 e 2004, conseguiram jogar as eliminatórias pelo título em apenas três ocasiões em 19 temporadas. Por outro lado, eles sempre perderam na primeira rodada, com exceção de 2003-2004, quando chegaram às finais da Conferência Oeste.

Por fim, vale a pena lembrar que seus melhores resultados na temporada regular foram 58-24 (2003-2004), 51-31 (2002-2003) e 50-32 de 2001-2002. Portanto, parece que, se eles continuarem no caminho que tomaram até agora, mesmo que possam cair um pouco de forma, estarão bem encaminhados para ultrapassar as 50 vitórias e ter uma de suas melhores temporadas da história.

Chegar a 60 já seria um recorde e um grande passo para uma equipe que está funcionando como um relógio e começando a abrir uma distância interessante para seus rivais.