Está aí a 7º etapa da temporada e as atenções estão voltadas para o líder destacado do campeonato Francesco Bagnaia e ainda para o rei deste circuito, Marc Márquez.

Sem pausas após as emoções de Mugello, o mundo das duas rodas de muda já este final de semana para o circuito de Sachsenring.

Ao entrarmos na sétima etapa, Pecco Bagnaia lidera o Campeonato Mundial de MotoGP e busca o primeiro sucesso de sua carreira em solo alemão.

21 e 24 pontos atrás estão Marco Bezzecchi e Jorge Martín, ambos também pilotos da Ducati, que querem vencer para não perder mais terreno para o atual campeão mundial.

Apesar dos problemas com sua Honda, não podemos descartar as chances do espanhol Marc Márquez, que venceu na Alemanha em oito ocasiões e detém a volta recorde do circuito - 1:21.228, marcada em julho de 2017.

Quem pode fazer frente a Bagnaia?

Uma diferença de 21 pontos pode não parecer nada transcendental, mas lembramos que nesta primeira parte da temporada Bagnaia teve duas desistências (Texas e França) e um 16º lugar (na Argentina).

Assim, fica claro que estamos diante de um piloto que aprende com seus erros e que não parece ter rivais quando está em um bom dia.

Obviamente, suas três vitórias em corrida e o mesmo número em Sprint Race são resultados de valor, mas, por outro lado, é inegável a inconsistência de seus adversários. Seja porque estão ausentes por lesões como Enea Bastianini ou Marc Márquez, seja porque são incapazes de dar o salto de qualidade em momentos decisivos.

Quem vem se recuperando e merece especial atenção este final de semana é Jorge Martín, que vem de uma série positiva nos últimos três Grandes Prêmios: foi quarto em Espanha, venceu em Le Mans e conseguiu um excelente segundo lugar no circuito italiano, no último domingo.

Assim se aproximou do topo da tabela de classificação e está a apenas três pontos de distância de Bez.

As características do Grande Prêmio da Alemanha

O circuito de Sachsenring está localizado na cidade de Chemnitz, na Saxônia, e é o circuito mais curto do Campeonato Mundial, com apenas 3,7 quilômetros e é ainda uma das pistas mais estreitas, com uma largura de cerca de 12 metros.

No total são 30 voltas, com 14 curvas (maioritariamente para a esquerda), o que o torna também um dos circuitos mais lentos, ainda que a reta, de cerca de 700 metros e toda em subida, tenha de ser enfrentada em alta velocidade, levando a uma seção de frenagem bem exigente.

Falamos especificamente da Sachsenkurve, onde os pilotos têm que baixar de cerca de 296 quilômetros por hora para cerca de 100, com o motor sendo usado em sua potência máxima, devido à longa seção de subida.

No que diz respeito aos freios, é importante destacar a dinâmica da curva 1, onde o esforço é muito maior do que no restante da pista. A velocidade inicial é de cerca de 295 km/h, caindo para 73 km/h devido aos 265 metros de frenagem em um espaço de cerca de seis segundos.

Quanto aos pneus se desgastam muito na seção central da curva 4 à curva 10. Nesse espaço as motos estão sempre inclinadas para a esquerda, uma das maiores características deste Grand Prix.

Marc Marquez é o rei indiscutível

Pecco Bagnaia nunca conseguiu se impôr nesta prova, nem mesmo nas categorias inferiores: sua única alegria foi o terceiro lugar em 2017, quando o piloto de Turim ainda estava correndo na Moto2.

Uma história bem diferente neste circuito é a do hexacampeão mundial Marc Márquez.

O espanhol está longe de sua melhor forma, e limitado por uma Honda decepcionante, mas tem uma ligação de sonho com Sachsenring.

Considerando apenas seus anos na categoria rainha, Márquez venceu oito vezes o GP da Alemanha, de forma sucessiva desde 2013, excluindo o cancelamento da prova de 2020 e sua ausência o ano passado, por lesão.

Portanto, ai de quem subestimar o desejo de sucesso do veterano piloto, principalmente após ele não ter terminado quatro provas seguidas – algo inédito em sua incrível carreira.

bet365 News Team

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