O veterano Luka Modric renovou o seu contrato com o Real Madrid, ficando assim pelo menos mais um ano no Santiago Bernabéu.
[artigo originalmente publicado em 9 de junho de 2022.]
O jogador de 36 anos ajudou os Merengues a vencer a Liga dos Campeões e a La Liga na época passada e foi agora recompensado com uma renovação de contrato.
Modric tem sido um jogador importante, por vezes até fundamental, desde que se mudou para Madrid em 2012 proveniente do Tottenham.
Na próxima época, o Real Madrid tem 11/10 de odds para vencer a La Liga e 12/1 para vencer a Liga dos Campeões.
A maior parte dos jogadores com 36 anos já se retiraram do futebol ou mostram sinais claros de que estão perto de terminar as suas carreiras.
Contudo, Modric não é um jogador ‘normal’ – o internacional croata continua a ser um mestre na arte de controlar os jogos, apesar de estar a caminhar para o final da sua carreira.
Longevidade é uma características dos melhores futebolistas e, apesar de seis treinadores terem chegado e partido, Modric continua firma entre os melhores do clube.
Ele disputou 436 jogos pelos Merengues e marcou 31 golos, com um acumulado de troféus e distinções individuais que supera muitos jogadores.
Ele venceu cinco Ligas dos Campeões, três títulos da La Liga, entre muitos outros troféus domésticos. Em 2018 foi o primeiro a quebrar a hegemonia de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo como vencedor da Bola de Ouro, isto depois de conduzir o seu país à final do Campeonato do Mundo.
A sua técnica, visão de jogo, controlo de bola e postura continuam tão boas como sempre, algo que ele mostra de cada vez que entra em campo.
O tempo de jogo de Modric para a próxima época deverá ser naturalmente menor, isto porque a pressão e exigência colocadas nos jogadores não deixa de aumentar e a rotatividade é cada vez mais um factor fundamental.
Contudo, não restam dúvidas que ele terá um papel importante na equipa em campo, mas, cada vez mais, ele é um exemplo para os mais novos, um mentor, um mestre.
Federico Valverde tem impressionado no meio-campo, enquanto a dinâmica de Eduardo Camavinga foi vital na caminhada do Real até ao triunfo na Champions.
O médio do Mónaco, Aurelien Tchouameni, deverá ser um dos próximos reforços dos Merengues. O internacional francês é um médio muito versátil, tão confortável a servir os seus companheiros da frente como a ‘destruir’ o jogo dos adversários, perspectivando-se que seja um jogador que vai permanecer por muito tempo no clube.
Tudo isto pode significar que Modric tenha menos tempo de jogo, mas tal pode até ser benéfico para o médio que assim estará mais fresco de cada vez que for chamado e pode continuar a fazer a diferença.
Modric conseguiu o que ninguém mais conseguiu excepto Messi e Ronaldo desde 2007 – ser considerado o melhor jogador do mundo. Mas onde está ele genuinamente entre os melhores de sempre?
Em termos de jogadores na mesma posição, Xavi e Andrés Iniesta, que dominaram o meio-campo no icónico Barcelona do final dos anos 2000 e início dos anos 2010, são muitas vezes considerados os melhores de sempre – algo que é compreensível dado que era fantástico ver a forma como aquela equipa funcionava.
Recuando um pouco, Ronaldinho tinha uma técnica e habilidade ridiculamente apuradas, enquanto Zinédine Zidane era tudo o que se poderia desejar num futebolista em termos de técnica apurada e capacidade física.
Outros exemplos são David Silva e Kevin De Bruyne que venceram o título da Premier League por algumas vezes, com Steven Gerrard e Paul Scholes entre os melhores médio ingleses.
Onde está Modric entre os melhores de sempre? Essa resposta será sempre subjectiva – mas não restam dúvidas de que ele é um dos melhores jogadores da sua geração.
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