Na década de 1980, a Serie A italiana ressurgiu, com enormes investimentos atraindo alguns dos maiores jogadores do esporte.
Na década de 1990, era sem dúvida a melhor liga do mundo, ganhando inúmeros troféus continentais com jogadores de classe mundial espalhados por toda a divisão.
À medida que o dinheiro secava na década de 2000, os jogadores começaram a partir para novos destinos, mas a Serie A ainda ostentava vários vencedores da Bola de Ouro.
Abaixo vemos alguns dos maiores jogadores da Serie A.
Jogos na Serie A: 88
Gols na Serie A: 58
Prêmios: Copa UEFA, Jogador do Ano da FIFA, Bola de Ouro, Jogador de Futebol do Ano da Serie A
Embora os melhores anos de Ronaldo tenham sido passados fora da Serie A, com a sua passagem por Itália cruelmente marcada por lesões nos joelhos que ameaçavam a sua carreira, quando Ronaldo estava em boa forma, ele ainda era um dos centroavantes mais temíveis vistos em Itália.
Em sua única temporada completa, ele marcou 25 gols em 32 jogos contra os melhores defensores e sistemas defensivos do mundo, antes das lesões se tornarem frequentes.
Ronaldo rompeu os tendões do joelho, o que o fez perder dois anos de futebol e, embora voltasse para provar sua capacidade na Copa do Mundo de 2002, marcando sete gols em 10 jogos, uma transferência para o Real Madrid seria o final da sua passagem pelo Milan.
Jogos na Serie A: 619
Gols na Serie A: 250
Prêmios: Serie A, Coppa Itália x2, Jovem Futebolista do Ano da Série A, Jogador de Futebol do Ano da Série A x2, Capocannoniere.
O verdadeiro homem de um só time, Totti disse uma vez: “vencer um título da liga na Roma, para mim, vale mais que ganhar 10 na Juventus ou no Real Madrid”, e o avançado teve muitas ofertas.
Jogador de futebol de classe mundial e peça-chave em algumas grandes seleções italianas, Totti chegaria à final da Euro 2000 - vencendo o troféu de Melhor jagados da partida apesar de estar no lado perdedor - e à Copa do Mundo de 2006, onde os Azzurri venceram nos pênaltis.
Demorou quase uma década para Totti colocar finalmente as mãos no Scudetto, mas valeu a pena esperar e, o que ele pode ter perdido em termos de troféus, ele compensou em elogios individuais.
Jogos na Serie A: 227
Gols na Serie A: 77
Prêmios: Bola de Ouro, Jogador do Ano da FIFA, Jogador de Futebol do Ano da Serie A x2, Serie A, UEFA Champions League.
Uma importação brasileira relativamente desconhecida no verão de 2003, Kaká ganhou vida tão rapidamente no Milan que foi rapidamente considerado como um titular indiscutível e acabaria conquistando a liga.
A ideia era que Kaká seria o herdeiro a longo prazo de nomes como Rivaldo e Rui Costa, mas Kaká não esperou, conquistou seu, lugar na equipe e foi eleito Jogador de Futebol do Ano da Serie A em sua campanha de estreia.
Abençoado com força, velocidade, finalização e habilidade, Kaká era um número 10 de classe mundial com a produção de um centroavante. Embora tenha vencido a UEFA Champions League em 2007, ele deveria tê-la vencido dois anos antes, com uma exibição hipnotizante no primeiro tempo, que viu o Milan ganhar uma vantagem de 3 a 0 sobre o Liverpool, apenas para acabar empatado e perdendo nos pênaltis.
Jogos na Serie A: 318
Gols na Serie A: 184
Prêmios: Serie A, Coppa Itália, Capocannoniere.
Um artilheiro tão forte que recebeu um apelido para refletir isso. Gabriel Batistuta – ou Batigol – foi um dos maiores atacantes da história da Serie A.
Jogando por uma equipe mediana como a Fiorentina, os troféus escaparam a Batistuta durante grande parte de sua carreira, apesar de marcar regularmente mais de 20 gols contra algumas das defesas mais cruéis do mundo. Depois de quase uma década em Florença, Batistuta finalmente decidiu tentar ganhar o Scudetto.
A mudança foi um pouco curiosa, no entanto. Batistuta não se juntou às potências Milan ou Juventus, mas sim à Roma, que não ganhava um título desde 1983 e nem terminava entre os três primeiros desde 1988.
Mesmo assim, a influência de Batistuta foi tão grande que conquistou o título na temporada de estreia.
Jogos na Serie A: 372
Gols na Serie A: 71
Prêmios: Serie A x4, Coppa Italia x2, Taça dos Vencedores das Taças, Bola de Ouro, Jogador de Futebol do Ano da Serie A
Meio-campista com vários talentos, Pavel Nedved chegou a Serie A depois de uma impressionante Eurocopa de 96 com a República Tcheca. Embora tenha demorado um pouco para Nedved se adaptar, ele se tornou em um dos melhores jogadores da liga, com um papel fundamental no time vencedor do título da Lazio em 2000.
Com o time romano enfrentando dificuldades financeiras, Nedved foi vendido à Juventus para se tornar um dos jogadores de futebol mais caros do mundo. Com a tarefa de substituir Zinedine Zidane, Nedved ocupou o lugar de forma soberba, ganhando a Bola de Ouro em sua segunda campanha, conquistando mais três títulos da Serie A e permanecendo no clube mesmo após o rebaixamento para a Serie B.
Jogos na Serie A: 478
Gols na Serie A: 187
Prêmios: Serie A x6, Coppa Italia, UEFA Champions League, Capocannoniere, Bola de Ouro, Jogador de Futebol do Ano da Serie A
Simplesmente um dos melhores jogadores de futebol que agraciou a Serie A, Alessandro Del Piero é uma lenda da Juventus que está entre os melhores.
Seu gol característico de cortar pela esquerda, desviar a bola para o canto do gol fora do alcance do goleiro - conhecido como Gol Del Piero - tornou-se tão icônico quanto o próprio jogador e, ao longo de sua carreira na Juventus, ele marcou quase 300 gols em todas as competições e foi um dos poucos jogadores que se manteve no time mesmo na Série B após o rebaixamento.
Del Piero ganhou inúmeros prêmios, tanto individuais quanto com o clube e a seleção, ao longo de quase 20 anos com a Vechia Signora, mas poucos se comparam à honra de aparecer ao lado de Thierry Henry e Ronaldinho na capa do FIFA 04...
Jogos na Série A: 225
Gols na Série A: 127
Prêmios: Serie A, Coppa Italia, UEFA Champions League, Bola de Ouro, Jogador de Futebol do Ano da Serie A, Capocannoniere x2
Após aterrorizar os defensores de toda a Europa na UEFA Champions League com o Dínamo de Kiev, Andriy Shevchenko ganhou a oportunidade de se testar contra os melhores do mundo com o Milan em 1999.
Shevchenko quebraria a barreira dos 20 gols em sua campanha de estreia, repetindo o feito no ano seguinte.
Ao longo de sete anos, Shevchenko marcou 24 gols três vezes, vencendo a liga e a UEFA Champions, bem como a Bola de Ouro, estabelecendo-se como o melhor atacante do mundo, fazendo eventualmente o suficiente para convencer o Chelsea a desembolsar R$ 222 milhões para contratar o jogador de quase 30 anos, deixando o Milan como o segundo maior artilheiro do clube, atrás apenas de Gunnar Nordahl, que exerceu sua função na década de 1950.
Embora sua passagem pela Inglaterra tenha sido extremamente desanimadora, isso não diminui o quão letal ele foi em San Siro.
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