Pode não ser o mercado mais comum para os jogadores do Brasil, mas são muitas as histórias de sucesso no campeonato alemão.
Muitos atletas brasileiros viajaram até ao país tetracampeão mundial, onde gravaram seu nome, conquistaram múltiplos títulos e viraram ídolos.
Verifique alguns desses nomes, em ordem aleatória, e seus percursos na Bundesliga.
Provavelmente, o melhor brasileiro da história do futebol alemão, o atacante conquistou 12 títulos domésticos e 2 internacionais, disputou 260 jogos e fez quase 200 gols na Bundesliga, 139 deles com a camisa do Bayern de Munique.
Seu percurso na Alemanha começou em 1994, ao serviço do Stuttgart, mas três anos depois se mudou para a equipe bávara, onde seu talento brilhou e fez história durante sete temporadas.
Em 2002-03, ele fez parte do time ideal do campeonato, um feito que repetiu mais duas vezes, e foi artilheiro da Bundesliga em igualdade de 21 gols com o dinamarquês Thomas Christiansen.
Ex-jogador de Guarani, São Paulo, Corinthians e Flamengo, a estatística de partidas e gols de Amoroso é menor do que a de outros jogadores na Bundesliga, mas sua importância no campeonato alemão entre 2001 e 2004 não deixa dúvidas.
Logo em sua primeira temporada ao serviço do Borussia Dortmund (2001-02), o brasileiro foi eleito o melhor jogador da competição, e artilheiro com 18 gols marcados.
As suas atuações foram fundamentais para a conquista do título, algo que o time não conseguia desde 1995-96.
O atacante vestiu quatro camisas diferentes na Bundesliga: Werder Bremen, Schalke 04, Hamburgo e Duisburg, mas foi pelo time alviverde que ele se destacou (entre 1998 e 2004).
Um atacante físico, com boa técnica e incrível faro de gol, Aílton foi o primeiro estrangeiro a ser eleito o melhor jogador do campeonato alemão.
Com 28 gols marcados, ele foi determinante na conquista do quarto, e último título da história do Werder Bremen.
No total, Aílton disputou 219 partidas na Bundesliga e balançou as redes adversárias 106 vezes, conquistando duas vezes a Copa da Alemanha e uma vez o campeonato.
O lateral-direito que hoje defende o São Paulo, foi contratado pelo Schalke 04 em 2005, disputando 198 partidas pelos 'Azuis Reais' até 2010.
No ano seguinte, ele se mudou para o Bayern de Munique, onde virou ídolo, conquistando 18 títulos no total e sendo considerado um dos jogadores mais importantes do time pelo então treinador Pep Guardiola.
Apesar de ter chegado ao Wolfsburg no meio da temporada 2007-08, Grafite chamou à atenção anotando 11 gols em 24 partidas.
Mas foi na temporada seguinte que ele fez história, formando uma das melhores duplas de ataque da história da Bundesliga em parceria com Edin Dzeko.
A dupla balançou as redes adversárias 54 vezes, para ajudar o time a conquistar um título inédito da Bundesliga, mas o artilheiro da competição foi o brasileiro com 28 gols.
Polivalente, Zé Roberto jogou como volante, meia e até lateral, representando com sucesso três clubes diferentes na Alemanha: Bayer Leverkusen, Bayern de Munique e Hamburgo.
Idolatrado pelas torcidas e respeitado pelos colegas dos times por onde passou, o talentoso atleta evoluiu no time de Leverkusen, mas foi com a camisa do gigante da Baviera que ele mais se destacou, conquistando quatro campeonatos e três da Copa da Alemanha.
O volante, que levantou cinco troféus e fez mais de 300 partidas na Bundesliga, apareceu para o futebol no Hoffenheim e seu talento chamou à atenção do Bayern de Munique, que o contratou em 2011.
Luiz Gustavo conquistou a tríplice coroa com os bávaros em 2012-13 sob o comando de Jupp Heynckes.
Depois desses sucessos, o brasileiro ainda atuou pelo Wolfsburg, então ao lado de um jovem Kevin De Bruyne.
O lateral-esquerdo chegou ao Borussia Dortmund em 1998 e ficou até 2011, somando 322 partidas na Bundesliga.
Conquistou o campeonato em 2001-02, e nos anos seguintes, decidiu ficar no time apesar do Borussia atravessar o período mais complicado da sua história, estando mesmo à beira da falência.
A experiência do lateral, aliada ao talento dos jovens Robert Lewandowski, Mats Hümmels e Mario Götze foi fundamental para a conquista do título em 2010-11, sob o comando de Jurgen Klopp.
No final da temporada, Dedê deixou então o clube, mas segue sendo um dos símbolos da reconstrução dos aurinegros.