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Martina Navratilova – a rainha de Wimbledon

Uma verdadeira lenda do tênis, Navratilova conquistou um total de 59 títulos de Grand Slam em uma longa carreira, mas onde seu talento brilhou mais foi no Aberto da Inglaterra.

Com nove títulos de simples, sete de duplas femininas, e ainda quatro de duplas mistas, o nome de Martina Navratilova se escreve a Ouro na história do torneio de Wimbledon.

Seu poderoso saque e capacidade de atacar a rede eram inimitáveis, mas foi seu compromisso com o condicionamento físico e treinamento que a fizeram destacar-se e que sustentaram sua carreira por quatro décadas.

Desde o início da Era Aberta do tênis que nenhum outro tenista conseguiu ganhar tantas partidas (2.189) e torneios quanto Navratilova. Foram uns incríveis 167 títulos de simples e 177 de duplas. Lendária mesmo. Senão vejamos como comparação o Big Three masculino: Roger Federer tem 103 títulos, Rafael Nadal 92 e Novak Djokovic 94.

O início da carreira

Em 18 de outubro de 1956, nascia em Praga, República Tcheca [então Tchecoslováquia], Martina Šubertová. Mais tarde, a tenista adotou como nome profissional o sobrenome do padrasto e seu primeiro treinador, Miroslav Navrátil, acrescentando o sufixo feminino -ova.

Com oito anos, Martina participou de seu primeiro torneio de tênis e em 1972 venceu o Campeonato nacional tcheco pela primeira vez e aos 17 anos conquistou seu primeiro título profissional de simples em Orlando, Flórida (1974).

A notoriedade internacional chegou no ano seguinte, quando ela foi finalista de simples em dois Grand Slams, perdendo na Austrália para Evonne Goolagong e na França para Chris Evert. Foi também no saibro parisiense que Navratilova conquistou seu primeiro major, vencendo o título de duplas femininas em parceria com a rival americana, então número um do mundo.

Em setembro de 1975, Martina solicitou asilo político aos Estados Unidos devido às tentativas do governo tcheco de limitar sua carreira no tênis. Ela perdeu sua cidadania tcheca e conseguiu um green card, até se tornar cidadã americana em 1981.

O sucesso em Wimbledon

Em 1978, já como uma das cinco melhores jogadoras de tênis do mundo, Navratilova venceu a final individual feminina de Wimbledon contra Chris Evert, de virada, pelas parciais de 2–6, 6–4 e 7–5. Com isso ela subiu também à liderança do ranking mundial pela primeira vez, destronando a adversária e rival.

No ano seguinte, a grama londrina repetiu a mesma final, mas desta vez Navratilova venceu em apenas dois sets, por duplo 6-4. Além disso, ela conquistou ainda o título de duplas.

No início dos anos 80, a canhota era quase invencível.

Em 1982, Navratilova venceu 90 de 93 partidas, 41 delas de forma sucessiva, conquistando 15 títulos, entre eles os Abertos de França e Wimbledon.

No caso Grand Slam inglês, esse foi o primeiro de seis títulos consecutivos, que a tornaram na rainha da grama londrina.

Os sucessos seguintes

Em 1986, na Alemanha Ocidental, Martina Navratilova venceu sua milésima partida. E no ano seguinte ela se tornou a primeira tenista feminina, desde 1970, a vencer os três títulos do US Open no mesmo ano (simples, duplas femininas e duplas mistas).

Com 15 anos de carreira profissional, a tenista canhota somava já dois títulos individuais do Aberto da França (1982, 1984), três do Aberto da Austrália (1981, 1983, 1985), quatro do Aberto dos Estados Unidos (1983, 1984, 1986, 1987) e oito de Wimbledon (1978, 1979, 1982-87).

Se isso não bastasse, ao entrar nos anos 90, ela provou mais uma vez seu domínio no Aberto da Inglaterra, conquistando um recordista nono título na grama de Londres.

Dois anos depois, em Chicago, ela cravou seu 158º título da carreira e se tornou o jogador de tênis, masculino ou feminino, com mais torneios ganhos na história do tênis mundial.

Após a temporada de 1994, quando Navratilova somava um total de 167 títulos individuais, ela se aposentou dos torneios de simples e passou a competir apenas em alguns eventos de duplas, abandonando o circuito entre 1997 a 1999.

Em 2000, ela voltou a jogar profissionalmente, competindo em duplas e ganhou um bem-merecido lugar no Hall da Fama do Tênis.

No entanto, sua história de sucesso ainda não havia terminado. Em 2003, ela voltou aos triunfos em Wimbledon, em dupla mista com Leander Paes, igualando os 20 títulos de Billie Jean King na grama inglesa.

A aposentadoria das competições foi definitiva em 2006, após vencer, com 49 anos e 11 meses, as duplas mistas no US Open, elevando seu total de títulos de Grand Slam para: 18 individuais, 31 de duplas e 10 de duplas mistas.

Histórico em Wimbledon

Resultado

Ano

Adversária

Resultado

Vitória1978Chris Evert2–6, 6–4, 7–5
Vitória1979Chris Evert6–4, 6–4
Vitória1982Chris Evert6–1, 3–6, 6–2
Vitória1983Andrea Jaeger6–0, 6–3
Vitória1984Chris Evert7–6 (7–5), 6–2
Vitória1985Chris Evert4–6, 6–3, 6–2
Vitória1986Hana Mandlíková7–6 (7–1), 6–3
Vitória1987Steffi Graf7–5, 6–3
Derrota1988Steffi Graf7–5, 2–6, 1–6
Derrota1989Steffi Graf2–6, 7–6 (7–1), 1–6
Vitória1990Zina Garrison6–4, 6–1
Derrota1994Conchita Martínez4–6, 6–3, 3–6

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