Jogos Olímpicos: Brasil na final da ginástica feminina

O Brasil se classificou para a final por equipes da ginástica feminina e irá atrás de um grande resultado liderado por Rebeca Andrade

Quando será disputada a final por equipes da ginástica artística?

A primeira fase foi realizada neste domingo (28) com a presença de doze países batalhando por oito vagas na decisão, que será disputada na terça-feira (30) às 13h15,, um dia após a final do lado masculino.

As disputas da ginástica artística, assim como os do trampolim, estão sendo todos realizados na Bercy Arena.

Como assistir a final por times da ginástica artística feminina?

Os eventos terão transmissão da Globo, SporTV e Cazé TV.

Quais equipes estarão presentes na decisão?

O Brasil confirmou as expectativas e garantiu a vaga na final, terminando na quarta colocação do classificatório, mas com uma pontuação muito próxima de Itália e China, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

A Seleção Norte-Americana sobrou na liderança e carregará um certo favoritismo na decisão, tendo sido ouro ou prata nas últimas cinco edições dos Jogos Olímpicos.

Estados Unidos, Itália, China, Brasil, Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Romênia se classificaram nessa ordem e irão batalhar por medalhas na terça-feria (30).

A França ficou entre as eliminadas, junto de Holanda, Austrália e Coreia do Sul. Os três primeiros países citados até fizeram pontuações próximas da Romênia, oitava colocada no classificatório, já a Coreia do Sul passou longe de todos os outros países competidores.

Rebeca Andrade e Simone Biles puxando a fila

O retorno de Simone Biles aos Jogos Olímpicos é o destaque da ginástica artística feminina e a sua principal desafiante é a brasileira Rebeca Andrade.

O desempenho destas duas ginastas com múltiplas possibilidades de medalha foi bem positivo, dominando diversas categorias. Rebeca e Biles até compartilharam a única frustração nas barras assimétricas neste domingo (28), ambas falhando em avançar para essa decisão.

Três das quatro melhores pontuações no individual geral pertenceram a atletas dos Estados Unidos, Simone Biles na primeira colocação, Suni Lee em terceiro e Jordan Chiles em quarto. Chiles sofreu com esse desfecho por conta da regra que limita apenas duas atletas por país e não competirá por medalhas no individual geral, apesar da excelente apresentação.

Rebeca Andrade foi quem mais se aproximou de Biles, terminando em segundo. Outras duas ginastas brasileiras se colocaram no top 20, Flávia Saraiva na 11ª posição e Jade Barbosa na 20ª. Assim como Chiles, Jade também ficará de fora do individual geral por ser a terceira colocada entre as brasileiras.

Chance do Brasil fazer história

Rebeca Andrade conseguiu um ouro e uma prata na última edição dos Jogos Olímpicos. A ginasta brasileira poderá aumentar a sua coleção de medalhas participando de múltiplas decisões nos Jogos de Paris (equipe, individual geral, salto, trave e solo).

Além de Rebeca, outras duas brasileiras disputarão finais, deixando ainda maiores as chances de pódios do Brasil. Flavia Saraiva está na briga por medalha do individual geral e a jovem Júlia Soares disputará a decisão na trave.

O significado especial da final de equipes é que o Brasil nunca conquistou uma medalha nesta disputa e tem boas perspectivas nesses Jogos Olímpicos.

Abrindo o leque para outros marcos históricos, Itália e Japão terminaram no top 5 na etapa classificatória e não sabem o que é subir no pódio na decisão de times da ginástica artística feminina há mais de 50 anos. A Seleção Japonesa conquistou a única medalha de sua história em casa, quando foi bronze em 1964 e a Itália ficou com a prata em 1928.