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Franco Baresi (Itália)
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Jogadores célebres que foram campeões do mundo como suplentes

Quando se pensa em jogadores que conquistaram a Copa do Mundo como suplentes, vêm à mente dois que viriam a ser eleitos melhores do mundo pela FIFA: os brasileiros Ronaldo (em 1994) e Kaká (em 2002).

Mas uma análise mais atenta dos elencos que conquistaram Mundiais de seleções traz à tona outros nomes célebres. E é de alguns desses que falaremos a seguir.

Castilho

O carioca Castilho fez parte dos dois primeiros títulos do Brasil em Copas do Mundo: o de 1958 e o de 1962. Em ambos os torneios, porém, este goleiro que fez praticamente toda a carreira no Fluminense foi o reserva de Gylmar dos Santos Neves (que em 1958 defendia o Corinthians e em 1962 o Santos).

Castilho esteve também nos Mundiais de 1950 (realizado no Brasil) e 1954. No primeiro, quando tinha 22 anos, foi reserva de Barbosa (do Vasco); no segundo foi titular, mas a seleção brasileira foi eliminada nas quartas de final após uma derrota por 4 x 2 para a Hungria (que terminaria vice-campeã).

Franco Baresi

Franco Baresi (Milan)

Aos 22 anos, o italiano Franco Baresi — cujo único clube na carreira foi o Milan — foi convocado para a Copa do Mundo de 1982. O zagueiro/líbero não entrou em campo uma única vez naquela competição em que a sua seleção, que tinha na defesa Gaetano Scirea, Claudio Gentile e Fulvio Collovati, foi campeã pela terceira vez.

Em 1990 (na Itália), Baresi enfim estreou na maior das competições de futebol do mundo. Em 1994, foi capitão e se destacou na final, contra o Brasil; mas, após o empate por 0 x 0 no tempo normal, desperdiçou a primeira cobrança da disputa de pênaltis. Daniele Massaro e Roberto Baggio também desperdiçaram as suas, e os Azzurri foram vice-campeões.

Ricardo Bochini

Embora seja tido como um dos jogadores argentinos mais talentosos de sempre, o meia Ricardo Bochini disputou apenas a Copa do Mundo de 1986, já aos 32 anos. Foi justamente essa a competição em que Diego Maradona — que o admirava imensamente — conduziu a Albiceleste ao bicampeonato.

Considera-se que Bochini, que fez toda a carreira no Independiente, teria podido contribuir muito principalmente no Mundial de 1978 (na Argentina), que terminou com o primeiro título de sua seleção. No entanto, para aquele torneio o técnico César Luis Menotti optou por nomes como José Daniel Valencia e Norberto Alonso.

Andreas Möller

Andreas Möller (Borussia Dortmund)

O meia alemão Andreas Möller já era um dos principais jogadores da Bundesliga quando, aos 22 anos, foi convocado para o Mundial de 1990. Apesar disso, o então jogador do Borussia Dortmund foi reserva no tricampeonato da Mannschaft — que tinha como capitão o meio-campista da Internazionale Lothar Matthäus.

Na Copa do Mundo de 1994, Möller foi titular na maioria dos jogos da Alemanha, mas sua seleção foi eliminada nas quartas de final (pela Bulgária). Em 1998, o meia foi reserva na maior parte do tempo, e sua seleção foi novamente eliminada nas quartas de final (desta vez pela Croácia).

Thierry Henry

O atacante francês Thierry Henry tinha 20 anos quando da disputa da Copa do Mundo de 1998 (na França). O então jogador do Monaco foi titular nos dois primeiros jogos (quando marcou três gols) e também nas oitavas de final. Mas na final, contra o Brasil, as referências ofensivas do primeiro título mundial dos Bleus foram Youri Djorkaeff e Stéphane Guivarc’h.

Henry foi titular nos Mundiais de 2002 e 2006, quando atuava pelo Arsenal. No primeiro, a França caiu na fase de grupos; no segundo, a equipe chegou até a final (que perderia para a Itália) muito graças aos seus três gols. Já em 2010, quando era jogador do Barcelona, Henry foi reserva nos três jogos de sua seleção — que novamente caiu na fase de grupos.

David Silva

David Silva (Espanha)

O meia espanhol David Silva fez parte do onze inicial de sua seleção na derrota por 1 x 0 para a Suíça na estreia na Copa do Mundo de 2010. No restante do torneio, o então jogador de 24 anos do Valencia foi um dos suplentes do grupo que — com titulares como Xavi e Andrés Iniesta no meio de campo — conquistou o único título mundial da Furia.

No Mundial de 2014, Silva — agora como atleta do Manchester City — foi talvez o principal jogador da Espanha, mas os ibéricos acabaram eliminados ainda na fase de grupos. Em 2018, o meia foi novamente titular, e desta vez a sua equipe se saiu um pouco melhor: foi eliminada nas oitavas de final, nos pênaltis, pela Rússia (a anfitriã do torneio).

Um breve reflexão

Os exemplos acima suscitam uma reflexão. Mesmo sendo a Copa do Mundo uma competição de “tiro curto”, frequentemente faz-se necessário para conquistá-la não só um time forte mas um elenco com suplentes que poderiam perfeitamente ser titulares.

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