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Fórmula 1: O que se espera no GP do Mónaco

Artigo publicado em 26 de maio de 2022

Não há lugar para erros nas ruas apertadas do Mónaco, e Charles Leclerc vai fazer de tudo para vencer e recuperar a liderança do Campeonato do Mundo.

O monegasco viu o campeão mundial em título, Max Verstappen, ser mais rápido nas últimas três corridas e ganhar vantagem de seis pontos na geral do mundial de pilotos. As três vitórias consecutivas do neerlandês aliadas à clara melhoria da Mercedes, são factores ameaçadores para o piloto líder da Ferrari.

No entanto, Leclerc está a correr “em casa” e por isso é apontado como favorito com 1/1 odds de conseguir a vitória em Monte Carlo.

Mais ultrapassagens?

O layout do Grande Prémio do Mónaco não mudou muito desde a sua aparição inaugural no calendário da Fórmula 1, em 1929.

Com o Mar Mediterrâneo de um lado e a cidade densamente povoada do outro, há pouca margem de manobra para adaptar o traçado de modo a ficar mais em linha com os circuitos modernos.

Em vez disso, o que obtemos é um teste sem igual à capacidade dos pilotos, que têm de combinar velocidade, precisão, paciência e concentração para conseguirem circular com sucesso no estreito circuito urbano. E com as previsões meteorológicas a sugerirem possibilidades de chuva no sábado e no domingo, as suas manobras serão testadas ao máximo.

Dos actuais membros da grelha, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Fernando Alonso mostraram que são capazes de lidar com as intensas exigências do Mónaco, ganhando em várias ocasiões, juntamente com Daniel Ricciardo e Max Verstappen que também já conseguiram uma vitória.

O Grande Prémio do Mónaco tem em média cerca de 12 ultrapassagens por corrida, o que é extremamente baixo na Fórmula 1, mas compreensível dadas as dimensões da pista. No entanto, no ano passado, apenas uma ultrapassagem teve lugar, levando a pedidos de alteração do traçado.

Como já mencionamos, mudar a pista é difícil, mas será que as alterações técnicas feitas aos carros em 2022 podem ser a solução desejada? É verdade que agora é mais fácil perseguir o carro da frente e ficar em posição de ultrapassar, mas será que os pilotos têm coragem suficientemente para arriscar em Monte Carlo com as barreiras tão próximo?

Leclerc procura redimir-se

Na última temporada, Verstappen liderou do início ao fim, mas no entanto, o resultado poderia ter sido muito diferente caso Leclerc não tivesse sido forçado a falhar a corrida. O jovem piloto da Ferrari conseguiu a pole position, mas na última sessão de qualificação bateu com o carro, causando danos que a scuderia não conseguiu reparar a tempo da prova, obrigando o monegasco a não competir e o neerlandês a sair do primeiro lugar da grelha.

Por sua vez, na última prova, em Espanha, Leclerc teve de abandonar devido a um problema de motor quando liderava, e Carlos Sainz cometeu mais um erro que lhe custou pontos, o que levanta algumas dúvidas sobre as capacidades da Ferrari de chegar ao título. Mas ainda assim, houve aspectos positivos a retirar do circuito espanhol, nomeadamente o quão mais rápido o carro da escuderia italiana passou pelas curvas lentas e médias em comparação com os seus rivais.

Essa característica deve servi-los muito bem em Monte Carlo, que apresenta a curva mais lenta de todo o ano - Fairmont Hairpin - enquanto que as rectas curtas devem limitar a eficácia da Red Bull, com a sua já demonstrada velocidade superior em linha recta.

A Scuderia mostrou que o pacote de actualizações que fez ao monolugar teve o efeito desejado e por isso têm 7/4 odds de colocar dois pilotos no pódio este domingo.

A fiabilidade da Red Bull

A Ferrari parece ter vantagem sobre a Red Bull ao entrar para esta séptima ronda, mas a equipa de Christian Horner tem feito um bom trabalho de actualização constante dos seus carros para se manterem à frente do pelotão e conseguiu a dobradinha na Catalunha.

Até agora, Verstappen ganhou as quatro corridas que terminou e tem 5/4 odds de aumentar a sua série de vitórias consecutivas para quatro, mas a fiabilidade do monolugar continua a ser uma preocupação.

O campeão mundial admitiu que a sua equipa foi beneficiada pela saída de Leclerc, especialmente tendo em conta os vários problemas de DRS que o Red Bull enfrentou tanto na qualificação como na corrida.

Além disso tiveram também problemas com a gestão de pneus em Espanha, e embora seja pouco provável que esse problema volte a ocorrer no Mónaco, todas estas falhas técnicas têm de ser solucionadas se querem manter a liderança do mundial de construtores que têm 5/6 odds de vencer.

Mercedes de volta à luta

Se o desempenho dos silver arrows em Espanha é indicativo de como se encontra agora o monolugar da Mercedes, então qualquer deslize da Red Bull ou da Ferrari pode abrir a porta à equipa de Toto Wolff.

George Russell conseguiu mais um lugar no pódio, enquanto Lewis Hamilton conduziu brilhantemente para ficar em quinto, dada a sua colisão com Kevin Magnussen na primeira volta que o atirou para o fundo da grelha.

Hamilton estava claramente motivado após a prova, falando em vencer corridas novamente num futuro próximo, enquanto a excelente exibição de Russell fez dele o único piloto da grelha a marcar pontos em todas as corridas desta temporada.

O heptacampeão mundial tem 16/1 odds de vencer este domingo, enquanto o companheiro de equipa tem 9/4 odds de conseguir mais um pódio.

E embora ainda lhes falte o ritmo da Ferrari e da Red Bull, não há dúvidas de que a Mercedes está finalmente a avançar na direcção certa após um início tão difícil nesta nova era da Fórmula 1.

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