O Fluminense bateu na trave quinze anos atrás, perdendo para a LDU nos pênaltis, e agora parte em busca desse tão sonhado objetivo, enfrentando o tradicionalíssimo Boca Juniors pela final da Copa Libertadores
O quê: | Fluminense x Boca Juniors |
Onde: | Estádio Maracanã, Rio de Janeiro |
Quando: | sábado, 4 de novembro de 2023, às 17h (horário de Brasília) |
Como assistir: | Globo, ESPN e Star+ |
Cotações: | Fluminense = 2.10 / Empate = 3.10 / Boca Juniors = 4.00 |
O Boca Juniors chega nesta final como o segundo maior campeão da Libertadores, somando seis títulos ao longo de sua rica história, enquanto o Fluminense nunca levantou este caneco, chegando ao máximo em uma decisão, lá atrás em 2008.
A possível sétima conquista teria um gostinho especial para o Boca, pois o igualaria com o Independiente, como o maior campeão do principal torneio de times da América do Sul.
Independentemente de como chegaram aqui e do seu histórico no torneio, Fluminense e Boca Juniors prometem uma grande decisão.
Tudo o que o Flu talvez não tenha em termos de histórico de sucesso na competição, a equipe carioca compensa em qualidade técnica e repertório de jogo. Sem contar com o benefício de fazer a final em casa.
Desde que a Libertadores passou a ser decidida em jogo único, esta será a primeira vez que uma equipe terá o benefício de decidir no seu estádio. A final em janeiro de 2021 no Maracanã teve o confronto de dois paulistas, com o Palmeiras derrotando o Santos.
O Tricolor das Laranjeiras se garantiu na primeira metade da fase de grupos. O Flu venceu os seus três primeiros jogos nesta Libertadores, e estas seriam as únicas três vitórias que teria em sua chave.
Com 10 pontos, o Flu terminou com a mesma campanha do River Plate, mas ficou com o primeiro lugar nos critérios de desempate, e por isto pegou um segundo colocado nas oitavas de final.
Em seu primeiro confronto eliminatório, o time de Diniz enfrentou o Argentinos Juniors, e protagonizou uma partida com duas expulsões na ida. Com ambos os times terminando o jogo com um a menos, o placar de 1-1 levou a decisão para o Rio de Janeiro.
No Maracanã, a partida parecia com rumo de outro empate, mas o Flu pôde exercer bem o seu mando de campo, marcando dois gols nos minutos finais, assim conquistando a vaga nas quartas.
Existia enorme expectativa em redor de um possível Fla-Flu nas quartas de final, mas o Olimpia tinha outros planos, eliminando o atual campeão.
Mesmo com o embalo de derrotar o Fla, o Olimpia não foi páreo para o Tricolor das Laranjeiras, derrotado até com uma certa facilidade, caindo por 5-1 no placar agregado.
Na semifinal, o Flu enfrentou seu primeiro e único oponente brasileiro na competição, tendo pela frente o Internacional. O jogo de ida foi extremamente movimentado, com quatro gols, uma expulsão e inúmeras chances.
Germán Cano foi o grande herói do Tricolor das Laranjeiras, marcando dois, e ajudando a sua equipe a conquistar um empate mesmo jogando todo o segundo tempo com dez homens.
Dentro do contexto da partida, o empate se tornou um resultado muito mais positivo para a equipe mandante. Não só o Flu passou metade do jogo com dez, mas chegou na segunda metade da etapa complementar perdendo por 2-1. O gol de Cano aos 29 do segundo tempo igualou o jogo e levou a decisão para o Beira-Rio.
Na volta, o Flu encarou de perto uma possível eliminação. O time de Fernando Diniz perdia por 1-0 até o fim do segundo tempo, mas conquistou uma virada heroica, novamente com grande ajuda de Germán Cano, que marcou o gol do 2-1.
O Boca Juniors vive um jejum de vitórias na Libertadores que se estende desde o fim de junho, quando derrotou o Monagas pela sexta rodada da fase de grupos.
Isso mesmo, o Boca chega até esta final sem vencer sequer um duelo eliminatório em toda a competição.
O roteiro da campanha da equipe argentina se repetiu em todas as fases. Partidas amarradas sem tantas chances de ambos os lados, empates durante noventa minutos, e brilho de Sergio Romero nas cobranças de pênaltis.
Nas oitavas de final, Boca e Nacional ficaram no 0-0 no Uruguai, e depois em um 2-2 na Argentina. Deu Boca nos pênaltis.
O único oponente argentino que o Boca enfrentou veio nas quartas, quando mediu forças com o Racing. Empates sem gols em La Bombonera e no El Cillindro, e deu Boca nos pênaltis.
Na semifinal o Boca enfrentou o Palmeiras, repetindo a semifinal de 2018, e levou novamente a melhor. Empate por 0-0 em casa, e por 1-1 em São Paulo.
Importante notar que dois dos três duelos que o Boca venceu nos pênaltis foram decididos fora de casa. Tanto contra o Racing quanto contra o Palmeiras.
Fluminense e Boca Juniors não se enfrentam há mais de uma década. O último encontro ocorreu em 2012. Naquele ano as equipes duelaram não só na fase de grupos como também pelas quartas de final daquela Libertadores.
No confronto eliminatório deu Boca Juniors, com a equipe argentina vencendo em casa por 1-0, e segurando o empate no Rio de Janeiro, por 1-1.
Enquanto em 2012 deu Boca, o Flu levou a melhor em 2008, quando superou a equipe argentina em uma das semifinais daquela Libertadores, da qual foi vice-campeão. O Flu levou a melhor por 5-3 no placar agregado.
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.
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