No Maracanã, houve drama e emoção, mas a festa foi do tricolor que bateu o Boca Juniors na prorrogação, por 2 a 1, fazendo história ao vencer a Copa continental pela primeira vez.
Germán Cano, que abriu o placar, e John Kennedy, que saltou do banco para marcar o gol da vitória, foram as estrelas da noite, assegurando a vitória do Fluzão.
O tricolor carioca se une assim a outros 10 clubes brasileiros que levantaram o troféu do principal torneio do continente, enquanto o Boca Juniors passou a ser o time que mais vezes perdeu na final da Libertadores, igualando seus seis títulos com seis derrotas na decisão.
1ª rodada - Sporting Cristal 1 x 3 Fluminense
2ª rodada - Fluminense 1 x 0 The Strongest
3ª rodada - Fluminense 5 x 1 River Plate
4ª rodada - The Strongest 1 x 0 Fluminense
5ª rodada - River Plate 2 x 0 Fluminense
Oitavas - Argentinos Jrs. 1 x 1 Fluminense / Fluminense 2 x 0 Argentinos Jrs.
Quartas - Fluminense 2 x 0 Olimpia / Olimpia 1 x 3 Fluminense
Semi - Fluminense 2 x 2 Internacional / Internacional 1 x 2 Fluminense
Final - Boca Juniors 1 x 2 Fluminense
Foi uma campanha de emoções fortes e excelentes números: oito vitórias, três empates e duas derrotas em 13 partidas, com 24 gols anotados e apenas 12 sofridos.
O Fluzão estreou na fase de grupos com três vitórias, a última uma incrível goleada por 5 a 1 sobre o River Plate no Maracanã e garantiu a vaga nas oitavas, mas perdeu as duas partidas seguintes, assustando a torcida.
Após o empate com o Argentinos Juniors na ida, o tricolor aproveitou o mando de quadra para se classificar para as quartas, onde superou com facilidade o Olimpia, por 5 a 1 no agregado.
Na semifinal, uma virada épica na volta contra o Internacional. No Beira-Rio, o mandante saiu para cima e marcou aos nove minutos, mas nos últimos 10 minutos da partida Kennedy e Cano, anotaram um tento cada e colocaram o Fluminense na final.
A final começou em alto ritmo com chances de gol para os dois lados, mas foi o time carioca a estrear o marcador aos 34 minutos. Keno cruzou rasteiro para Germán Cano e o argentino bateu de primeira, fazendo seu 13º gol desta edição da Libertadores.
Apesar da vantagem, o Flu continuou buscando o resultado, mas foi dando mais espaço para o Boca. Aos 27 minutos do segundo tempo, Luis Advíncula arriscou de fora da área e repôs a igualdade no placar que nenhum time conseguiu quebrar no tempo regulamentar.
Já na prorrogação, John Kennedy, que tinha saltado do banco ao minuto 80 da partida, cumpriu a profecia de Fernando Diniz – o técnico tinha dito ao atacante que ele faria o gol do título da competição.
A jogada começou em Diogo Barbosa, que lançou para Keno, que desviou de cabeça para o camisa 9 na entrada da área. De primeira, Kennedy colocou a redonda no fundo das redes adversárias, para explosão de alegria nas bancadas lotadas no Maracanã, e expulsão do jogador, que viu segundo amarelo, por comemorar com a torcida.
Mas ainda estávamos no primeiro tempo da prorrogação e havia mais drama reservado para a partida.
Poucos minutos depois do gol, Fabra deu um tapa na cara de Nino e, após revisão do lance no VAR, foi expulso, repondo a igualdade no número de jogadores dos times.
O Boca não baixou os braços e saiu em busca do resultado, obrigando Fábio a várias defesas importantes. Já o Flu teve boa chance de aumentar a vantagem em chute de Guga à trave, mas o resultado não se alterou e o Tricolor conquistou o título inédito.
O argentino de 35 anos foi sem dúvida o destaque do Fluminense nesta Libertadores.
Com 13 gols em 14 partidas, ele não só foi o artilheiro da competição, como ainda superou Fred para se sagrar como maior artilheiro histórico do Fluminense na Libertadores, com um total de 16 gols.
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