A seleção brasileira, que espera o término do contrato de Carlo Ancelotti no Real Madrid, terá Fernando Diniz como técnico interino.
A ideia é que o treinador brasileiro concilie seu trabalho entre o comando de sua atual equipe, o Fluminense, e o comando da seleção.
Ele, dessa forma, será o responsável por “tapar o buraco” cavado por Ramon Menezes, e também pela passagem de bastão para Ancelotti, que deve assumir em 2024, na Copa América.
Diniz sempre foi visto com bons olhos dentro da CBF. No início do ano, ele foi inclusive cogitado em caso de uma recusa de Ancelotti, porém os maus resultados obtidos pelo Fluminense após a conquista do Cariocão fizeram com que o treinador perdesse força na entidade que dirige o futebol brasileiro.
De toda forma, tê-lo ainda que nessa condição de interino enquanto a Seleção aguarda Ancelotti é visto como algo positivo nos bastidores da CBF. Eles entendem isso até como ponto de partida para que o treinador ganhe mais rodagem e experiência ao nível de seleção.
A escolha de Fernando Diniz foi por conta de um trabalho inovador. Passou por outros clubes com a mesma filosofia, mesmo método. A proposta do jogo é quase parecida com o treinador que assumirá na Copa América, o Carlo Ancelotti.
A frase acima foi dita pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que mesmo em meio aos resultados ruins de Fernando Diniz em seu momento atual a frente do Fluminense, decidiu oferecer a ele o cargo de treinador interino da maior campeã do mundo.
Fernando Diniz, que ganhou apenas um campeonato carioca na carreira, foi o escolhido para dar fim aos vexames provindos do antecessor, Ramon Menezes. Os resultados desse foram fundamentais para que a entidade procurasse Diniz.
Ramon dirigiu a seleção em três amistosos. Em maio, perdeu para o Marrocos. Já em junho, venceu Guiné, mas foi derrotado na sequência por Senegal.
Na visão da Confederação Brasileira de Futebol, as seleções africanas que derrotaram o Brasil possuem nível técnico semelhante ao de equipes sul-americanas que o Brasil terá como adversário nas Eliminatórias para a Copa até o fim do ano, como Peru, Uruguai e Colômbia.
Além disso, a Seleção enfrentará também a Argentina, atual campeã do mundo, até o fim do ano. Dessa forma, seria perigoso arriscar manter o treinador de categorias inferiores nesses jogos. Bolívia e Venezuela também serão adversárias, mas são vistas como seleções de uma prateleira inferior.
O contrato, segundo informações do GE, será de seis meses ou um ano, isso depende da data em que o italiano poderá deixar de fato o Real Madrid para assumir o Brasil.
O combinado é que Fernando concilie o comando com o Fluminense e se apresente em datas Fifa para ficar à frente da Seleção. A CBF, evidentemente, procurou o clube para tratar da liberação do técnico, e a resposta foi que essa negociação só ocorreria mediante a pagamento de multa.
Depois de algum tempo nas tratativas, as partes chegaram a um consenso. Com o acordo, o Tricolor das Laranjeiras não será prejudicado em momentos importantes da temporada, tal como o mata-mata da Libertadores.
Enquanto conta com Diniz e fica no aguardo de Ancelotti, a CBF também usufrui de tempo para definir a sua equipe visando a Copa do Mundo de 2026, que será disputado no Canadá, Estados Unidos e México.
O cargo de coordenador técnico de seleções está vago no momento. Ainda não se sabe se ele será extinto, reduzido a um profissional ou agregado. Nomes como os de Falcão e Kaká circulam nos bastidores da entidade máxima do futebol brasileiro, mas a CBF ainda pretende avaliar o que fazer e não entrou em contato formal com nenhum dos nomes citados.
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