A obrigação de usar determinados pneus nas diferentes sessões qualificatórias pode impactar o final de semana de Fórmula 1 e já recebeu críticas de alguns pilotos.
O bicampeão mundial Max Verstappen foi uma das vozes críticas do novo formato, junto com Lewis Hamilton e Kevin Magnussen, afirmando que os treinos ficam mais restritos e os pilotos têm menos tempo de pista.
O holandês quer conseguir sua sétima vitória sucessiva nesta temporada e vale lembrar que em 2022, Max destruiu a teoria de que a qualificação é chave para o sucesso em Hungaroring, ao vencer após começar em 10º da grid.
O quê: | Grande Prêmio da Hungria - Qualificação |
Onde: | Circuito de Hungaroring, Budapeste, Hungria |
Quando: | Sábado, 22 de julho de 2023, às 11h00 de Brasília |
Como assistir: | Band e Bandsports |
Cotações para qualificação mais rápida: | Max Verstappen = 1,40 / Charles Leclerc = 7,00 / Fernando Alonso = 12,00 / Lewis Hamilton = 13,00 / Carlos Sainz, Lando Norris e Sergio Pérez = 15,00 |
Em uma tentativa de melhorar a sustentabilidade, a Fórmula 1 está introduzindo novas regras que reduzem o número de pneus que as equipes podem usar em um fim de semana de 13 conjuntos para 11.
Devido a isso, os times acabaram economizando alguns jogos de pneus nos treinos de sexta-feira e fazendo poucas voltas, o que prejudica a coleta de dados e o espetáculo para a torcida.
Mas o ponto mais crucial destes regulamentos, que afeta a qualificação, é o fato de as equipes estarem agora forçadas a usar certos pneus para cada parte de uma sessão – compostos duros no Q1, médios no Q2 e macios no Q3.
Além de Hungaroring, está confirmado que esse formato será testado também na etapa de Monza.
Sergio Pérez está desesperado por um bom resultado no domingo, mas talvez igualmente importante, por uma classificação respeitável, após não conseguir chegar ao Q3 nas últimas cinco corridas.
O início não foi bom, com um acidente no primeiro treino livre, e a pressão para que o mexicano apresente resultados está a aumentar.
Já a McLaren espera se manter no grupo da frente após se classificarem em segundo e terceiro em Silverstone e de Lando Norris conseguir chegar no segundo lugar do pódio, com Oscar Piastri pouco atrás, em quarto.
O time planeja introduzir a fase final de seu pacote de atualizações, até agora altamente eficaz, exatamente na Hungria.
Apesar de esta pista não ser a mais adequada ao seu carro, o MCL60 já mostrou ser capaz de superar as expectativas.
A Aston Martin também espera retornar aos bons resultados na Hungria e acredita que as atualizações que estão trazendo para a Hungria os colocarão no pódio.
As esperanças se centram em Fernando Alonso, que chega ao seu circuito favorito onde, em 2003, conquistou sua primeira vitória em Fórmula 1, em busca da tão esperada 33ª conquista da carreira.
Se há circuito onde o espanhol pode sonhar em regressar ao topo do pódio dez anos depois é em Hungaroring e a Aston quer todos os pontos possíveis para manter a perseguição à Mercedes pelo segundo lugar do mundial de construtores.
A Mercedes espera outro fim de semana forte em uma pista onde tiveram um piloto no pódio em oito das últimas nove corridas na Hungria, e onde Lewis Hamilton venceu umas recordistas oito vezes na carreira.
Além disso, em 2022, George Russell conquistou em Hungaroring sua primeira pole position da carreira e pode surpreender de novo na quali.
Enquanto a Mercedes cresceu no fim de semana em Silverstone, a Ferrari foi na direção oposta, não conseguindo converter as quarta e quinta posições iniciais em bons resultados, terminando nos últimos dois lugares dos pontos. E até o chefe da equipe, Fred Vasseur, admitiu que a Scuderia não conseguiu tirar o máximo proveito de um carro que parecia promissor nas duas corridas anteriores.
Os italianos podem não gostar dos novos regulamentos, devido aos seus problemas constantes com o desgaste dos pneus, mas seu ritmo em volta única, juntamente com a boa tração nas curvas, os torna uma ameaça na classificação.
Na lanterna da tabela de construtores, poucos prestariam atenção à AlphaTauri neste fim de semana se não fosse para ver o retorno de Daniel Ricciardo ao grid.
O australiano, que deixou a McLaren no final da última temporada e era reserva da Red Bull, veio substituir o demitido Nyck de Vries e está determinado a provar de novo seu valor para garantir um posto na grid em 2024.
Isso pode ser complicado ao volante do AT04, pouco competitivo até agora, participando do Q3 apenas duas vezes em toda a temporada e não em circuitos semelhantes ao da Hungria.
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