Vinte e quatro seleções estão indo para a Alemanha em junho, todas esperando acrescentar seu nome ao rol de honra do Europeu.
Nas 16 finais anteriores, 10 nações diferentes levantaram o troféu, e apenas quatro delas conseguiram esse feito mais de uma vez.
Vamos dar uma olhada em todos os países que, desde 1968, se sagraram campeões da Europa.
A Espanha é uma das duas tricampeãs do Europeu, conquistando seu primeiro título em 1964, quando sediou as semifinais e a final, vencendo a Hungria e a União Soviética respectivamente.
A elegante equipe de Luis Aragonés, que contava com jogadores como Xavi, David Villa e Fernando Torres, levantou o troféu novamente em 2008.
E eles se tornaram a primeira - e até agora única - nação a defender com sucesso o título quando um grupo semelhante de jogadores, dessa vez treinado por Vicente del Bosque, goleou a Itália por 4 a 0 na final de 2012 em Kiev.
La Roja tem odds de 9,00 para triunfar novamente em 2024.
A única outra nação a ganhar três títulos europeus é a Alemanha, embora os dois primeiros tenham sido conquistados pela Alemanha Ocidental antes da unificação.
A carreira do técnico Helmut Schon despontou em 1972, quando sua equipe derrotou a União Soviética para conquistar o título, com Gerd Müller marcando duas vezes em cada partida. Oito anos depois, Horst Hrubesch foi o herói, marcando os dois gols no triunfo por 2 a 1 sobre os belgas.
O primeiro sucesso da Alemanha como um novo país foi no Europeu de 1996, quando a seleção quebrou o coração da Inglaterra em uma disputa de pênaltis em Wembley, antes de vencer os tchecos no mesmo local.
A nação anfitriã da edição de 2024 tem 6,50 para levar a melhor.
A Itália chega ao torneio com o título de campeã, após conquistar o troféu europeu em Wembley há três anos, com a Inglaterra sendo mais uma vez batida na disputa de pênaltis.
O sucesso da Azzurra veio 52 anos após o primeiro triunfo, então em casa, quando os italianos se redimiram da eliminação da Copa do Mundo dois anos antes, após uma derrota embaraçosa para a Coreia do Norte.
O triunfo de 1968 é ainda mais memorável pelo fato de a Itália ter derrotado a União Soviética nas semifinais no cara ou coroa, após um empate sem gols.
Os italianos têm odds de apenas 15,00 para manter o título.
São poucos os torcedores de futebol que não gostaram do momento de glória da França em 1984, liderada por Michel Platini, que marcou nove gols em cinco jogos, ajudando Les Bleus a conquistarem seu primeiro título internacional.
Zinedine Zidane assumiu o papel de líder em 2000, levando a França à vitória em um dos melhores torneios de todos os tempos. Foi certamente a final mais emocionante, com os franceses vencendo à Itália por 2 a 1, graças ao gol do empate de Sylvain Wiltord aos 94 minutos e ao gol de ouro de David Trezeguet.
Com Kylian Mbappé no comando desta vez, a França é segunda favorita, odds de 5,00, atrás da Inglaterra.
Dezessete equipes disputaram a primeira edição do Europeu, ou Copa das Nações Europeias, como era originalmente chamada.
Após a Espanha se retirar por se recusar a viajar para Moscou para enfrentar a União Soviética nas quartas de final, os soviéticos venceram a Tchecoslováquia nas semifinais e a Iugoslávia na final para escreverem seu nome na história do esporte.
As finais de 1976 na Iugoslávia foram marcantes, pois todas as quatro partidas da fase eliminatória - duas semifinais, a final e a disputa do terceiro lugar - foram para a prorrogação.
Mas, com certeza, o aspecto mais memorável desse Europeu foi o pênalti vencedor marcado por Antonin Panenka para os tchecos contra a Alemanha Ocidental, um delicado chute que desde então recebeu seu nome.
A final de 2016 na França foi a primeira com 24 países, e foi Portugal, liderado por Cristiano Ronaldo, quem levou a melhor.
Um CR7 choroso saiu em maca no início da final, mas a seleção das quinas conseguiu a vitória por 1 a 0 sobre a França, graças ao gol de Éder na prorrogação. Os vencedores jogaram sete partidas no torneio e triunfaram nos 90 minutos em apenas uma delas.
Se o mundo do futebol em geral comemorou o glorioso triunfo da França em 1984, houve uma sensação semelhante de prazer ao ver os holandeses finalmente quebrarem seu jejum internacional quatro anos depois.
A equipe inspirada por Ruud Gullit e Marco van Basten chegou a perder o jogo de estreia para a União Soviética, mas quando os times se enfrentaram novamente na final, foi van Basten quem teve a última palavra com um voleio impressionante de um ângulo apertado para selar a vitória por 2 a 0.
Uma das maiores histórias da história do Campeonato Europeu foi como a Dinamarca venceu em 1992, tendo chegado na final com uma convocação tardia para substituir a expulsa Iugoslávia.
Os dinamarqueses não marcaram nenhum gol nos dois primeiros jogos da fase de grupos, mas derrotaram os holandeses e os alemães nas semifinais e na final, respectivamente, transformando jogadores como Peter Schmeichel, Brian Laudrup e Henrik Larsen em heróis nacionais.
E, finalmente, a Grécia, que se classificou como azarão em 2004 - apenas a terceira grande final da história do país - e acabou desafiando as probabilidades ao chegar até o fim.
Os gregos surpreenderam a anfitriã Portugal no jogo de abertura do grupo e, quando as equipes se encontraram novamente na final, a história se repetiu.
Angelos Charisteas silenciou uma multidão de 62.000 pessoas no Estádio da Luz anotando o único gol do jogo.
Ano | Vencedor | Vice |
1960 | União Soviética | Iugoslávia |
1964 | Espanha | União Soviética |
1968 | Itália | Iugoslávia |
1972 | Alemanha Ocidental | União Soviética |
1976 | Tchecoslováquia | Alemanha Ocidental |
1980 | Alemanha Ocidental | Bélgica |
1984 | França | Espanha |
1988 | Holanda | União Soviética |
1992 | Dinamarca | Alemanha |
1996 | Alemanha | República Tcheca |
2000 | França | Itália |
2004 | Grécia | Portugal |
2008 | Espanha | Alemanha |
2012 | Espanha | Itália |
2016 | Portugal | França |
2020* | Itália | Inglaterra |
*realizado em 2021
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.
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