Já sem Eduardo Berizzo, o Chile faz contra o Equador, em Quito, sua última partida em 2023.
O Equador exibe um futebol consistente desde o início das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial 2026. Porém, a tri ainda luta para subir na classificação por ter começado o torneio com pontuação negativa.
O Chile tem sofrido bastante, e o treinador argentino Eduardo Berizzo anunciou seu pedido de demissão após empatar em casa na última rodada. Nicolás Córdova será o comandante interino na visita a Quito.
O quê: | Equador x Chile |
Onde: | Casa Blanca, Quito |
Quando: | terça, 21 de novembro, às 20h30 (Brasília) |
Como assistir: | sportv5 |
Cotações: | Equador = 1,53 | empate = 4,00 | Chile = 6,50 |
Como chega a tri
O Equador vem mostrando que ainda está entre as cinco maiores forças da América do Sul. Após estrear com derrota por 1 x 0 para a Argentina, a tri derrotou o Uruguai (2 x 1) e a Bolívia (2 x 1) e empatou com a Colômbia (0 x 0). Em sua mais recente partida, os homens de Félix Sánchez empataram com a Venezuela (0 x 0) fora de casa. Devido aos menos 3 pontos com os quais começou este torneio qualificatório, a equipe encontra-se apenas em sexto lugar (a última vaga direta à Copa do Mundo).
Entre os principais jogadores desta seleção encontramos o zagueiro Félix Torres (Santos Laguna) e os meio-campistas Moisés Caicedo (Chelsea) e Kendry Páez (que trocará o Independiente del Valle pelo Chelsea em 2025). Nos dois jogos de outubro o goleiro titular foi Moisés Ramírez (Independiente del Valle), hoje lesionado; na primeira partida de novembro, Alexander Domínguez (LDU) foi o escolhido para ocupar a baliza em detrimento de Hernán Galíndez (Aucas) e Javier Burrai (Barcelona SC).
O meio-campista Alan Franco (Atlético Mineiro) foi o único dos atletas que atuam no Brasil a defender o Equador quinta-feira passada, visto que o atacante Enner Valencia (Internacional) precisou ser cortado da mais recente convocatória devido a lesão. O desfalque de Valencia torna ainda mais difícil prever quem será escalado para compor o ataque. Kevin Rodríguez (Union Saint-Gilloise) foi o escolhido contra a vinotinto, mas Jhojan Julio (LDU) e Jordy Caicedo (Atlas) foram titulares em rodadas anteriores.
Como chega a roja
Tendo disputado quatro amistosos no primeiro semestre de 2023, o Chile encontrava-se invicto (três vitórias e um empate) antes do início das Eliminatórias da Conmebol. Mas logo na primeira rodada (setembro) a equipe perdeu para o Uruguai fora de casa, e na quarta rodada (outubro) perdeu para a Venezuela também fora de casa.
Sua mais recente partida foi contra o Paraguai no Monumental de Santiago. Nessa ocasião a roja apenas empatou por 0 x 0 mesmo tendo um homem a mais durante quase todo o segundo tempo. Com 33% de aproveitamento (uma vitória, dois empates e duas derrotas), os homens até então treinados por Eduardo Berizzo encontram-se em oitavo.
Na última lista de convocados a principal ausência por questões físicas talvez tenha sido a do meio-campista Diego Valdés (América-MX), mas os também meio-campistas Arturo Vidal (Athletico) e Charles Aránguiz (Internacional) e o zagueiro Benjamín Kuscevic (Coritiba) são outros que Berizzo provavelmente teria chamado se pudesse.
Se lembrarmos ainda que o zagueiro e capitão Gary Medel (Vasco) está suspenso, poderemos ver amanhã no máximo um atleta que hoje atua no futebol brasileiro: o meio-campista Erick Pulgar (Flamengo). Outro nome conhecido e que ainda aparenta ser imprescindível para a seleção é o atacante Alexis Sánchez (Internazionale).
Em relação à rodada anterior haverá também o desfalque por lesão do atacante Damián Pizarro (Colo-Colo), um jovem de 18 anos que participou dos mais recentes Jogos Pan-Americanos. Nesse torneio realizado no Chile, os anfitriões (comandados pelo mesmo Berizzo) perderam o ouro para o Brasil de Ramon Menezes nos pênaltis.
O que se espera do jogo
Assim como a Bolívia quando atua em La Paz, o Equador quando atua em Quito tem a seu favor uma altitude bastante elevada. Mas, nos dois compromissos da tri como mandante nestas Eliminatórias da Conmebol, isso não se refletiu em um volume de jogo avassalador.
Na segunda rodada, perante o Uruguai, o percentual de posse de bola foi dividido e os anfitriões finalizaram quinze vezes; na quarta rodada, perante a Colômbia, os homens de Félix Sánchez tiveram apenas um pouco mais de posse de bola (54%) e finalizou onze vezes.
Espera-se que desta vez os anfitriões enfim mostrem-se dominantes no Casa Blanca; o Chile sofreu três gols tanto no Uruguai quanto na Venezuela. Com a mudança no comando técnico, os visitantes talvez consigam mais solidez defensiva. seria isso o bastante para evitar a derrota?
Demais jogos da 6.ª rodada
terça, 21 de novembro
. 20h00 – Paraguai x Colômbia
. 20h30 – Uruguai x Bolívia
. 21h30 – Brasil x Argentina
. 23h00 – Peru x Venezuela
As cotações aqui apresentadas estão sujeitas a flutuações.