A seleção brasileira segue sem treinador, mas a CBF já demonstra indicações do tipo de perfil que irá buscar no mercado, e planeja anunciar o seu novo comandante de forma oficial em um futuro próximo. O grande nome da vez é do espanhol Luis Enrique, mas ainda é muito cedo para ter qualquer tipo de certeza quanto a esta busca
Embora já fosse bem claro até mesmo antes da Copa do Mundo, por declarações do próprio Tite, que ele não permaneceria no comando da seleção para um próximo ciclo, o seu desligamento da seleção brasileira de forma oficial só ocorreu nesta última semana.
Assim como Tite, o Coordenador Juninho Paulista também deixou a CBF, e a sua posição, também deve ser reposta no mesmo período de contratação de um novo técnico.
Apesar de não ter conseguido conquistar o hexa em duas oportunidades, sequer chegando até uma semifinal de Copa do Mundo, os números contam uma história de bastante sucesso, nesta passagem de Tite pela seleção brasileira. Sob seu comando, o Brasil venceu 61 de 81 jogos, com apenas três derrotas em jogos oficiais, e ao todo, somando um aproveitamento de 80.2%.
Tite conquistou um título, derrotando o Peru na final da Copa América de 2019, realizada aqui mesmo no Brasil
Apesar de uma rejeição inicial, e que certamente não despareceu por completo, a expectativa é de que a CBF vá, sim, atrás, de um treinador estrangeiro. Esta decisão por si só, caso seja concretizada, quebrará um forte estigma, e com certeza abrirá espaço para bastante controvérsia.
A realidade é que o jejum de um título de Copa do Mundo, que já durará no mínimo 24 anos, igualando o período ente o tri-campeonato de 1970 e o tetra de 1994, sem sequer chegar a uma decisão desde aquela Copa de 2002, cria uma enorme pressão no país do futebol, e ainda o maior campeão mundial com cinco títulos.
O sucesso de nomes estrangeiros como Abel Ferreira, Juan Pablo Vojvoda, Luís Castro, e mais anteriormente Jorge Jesus, no futebol de clubes brasileiro, demonstrando que mesmo nomes que não fazem parte da primeira ou segunda prateleira de técnicos europeus, podem vir aqui pro Brasil se saindo muito bem, é outro fator que não deve ser subestimado.
E talvez por último, a ausência de qualquer unanimidade no âmbito nacional também deve influenciar até certo ponto esta decisão. Este ponto já foi frisado em várias ocasiões, mas não existe um nome claro como o de Tite, quando o mesmo substituiu Dunga em um período bem conturbado na seleção, e logo colocou a equipe de volta nos trilhos.
De acordo com rumores recentes, um nome bem possível para assumir o comando do Brasil é o de Luís Enrique. O ex-treinador do Barcelona estava comandando a seleção espanhola até o fim da última Copa do Mundo, quando La Roja foi eliminada pelo Marrocos nas oitavas de final.
Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já tem planos de viajar para Europa nos próximos dias para encaminhar um novo nome, e embora a possibilidade de Luís Enrique seja significativa no momento, nada está perto de ser definido, e outros nomes seguem na briga, ou pelo menos sob consideração.
Bem cedo neste processo, o nome de Carlo Ancelotti foi circulado como uma possibilidade, até levando o treinador italiano a ter que responder algumas perguntas sobre o assunto, reafirmando o seu compromisso com o Real Madrid.
José Mourinho é outro nome de peso com um currículo que fala por si só, mas que no momento se encontra empregado, trabalhando na Roma.
O quarto nome que assim como Luís Enrique está livre no mercado, é o de Zinedine ZIdane. A expectativa em vários círculos do futebol era de que Zidane assumisse o comando da seleção francesa após o fim do ciclo de Didier Deschamps,
Porém após uma excelente campanha na Copa do Mundo, cheagndo até a final, e perdendo apenas nos pênaltis, mesmo com uma enorme lista de desflaques, Deschamps renovou com a França, fechando a porta nesta possibilidade para Zidane.
Vale ressaltar que a preferência da CBF parece ser por Carlo Ancelotti, pois traria um currículo extraordinário consigo, mas é difícil encarar o seu nome como uma real possibilidade, com a mesma CBF procurando anunciar um nome até o fim de fevereiro.
A flexibilidade por parte do Brasil será fator crucial no quanto estas conversas com Ancelotti avançarão.
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