Como uma das nações anfitriãs da Copa do Mundo de 2026, a seleção norte-americana quer surpreender na Copa deste ano no Catar.
Os EUA parecem estar em ascensão depois de falhar a última Copa do Mundo na Rússia, e esperam colocar-se no mapa do futebol internacional.
O quê: | Copa do Mundo 2022 |
Onde: | Catar |
Quando: | 20 de novembro - 18 de dezembro de 2022 |
Como assistir: | Globo e SporTV |
Cotações: | Brasil 4/1, França 6/1, Argentina 7/1, Inglaterra 7/1, Espanha 8/1 |
Os EUA participaram da primeira Copa do Mundo em 1930 e na verdade conseguiram terminar em terceiro lugar no torneio do Uruguai.
No topo de seu grupo, graças às vitórias por 3x0 sobre a Bélgica e o Paraguai, os EUA foram goleados por 6x1 pela Argentina nas semifinais.
No torneio seguinte, em 1934, os EUA chegaram às oitavas de final, antes de participar da Copa do Mundo de 1950, no Brasil, onde não conseguiram passar da fase de grupos.
Depois foram 40 longos anos antes que os norte-americanos participassem de novo numa Copa do Mundo, se classificando para a Itália 90 e sendo depois anfitriões do torneio em 1994.
Os EUA chegaram às oitavas de final em casa, mas foram eliminados pelo Brasil, graças ao gol de Bebeto no Estádio Stanford.
Classificando-se para todas as cinco Copas do Mundo seguintes, e chegando mesmo às quartas-de-final no torneio de 2002 no Japão e na Coréia do Sul, os EUA têm sido presença regular na competição.
Em 2018 eles falharam o torneio na Rússia, e por isso têm um ponto a provar com seu retorno à competição neste inverno.
Colocação | Ano |
Semifinais | 1930 |
Quartas | 2002 |
Oitavas | 1934, 1994, 2010, 2014 |
Fase de Grupos | 1950, 1990, 1998, 2006 |
Os EUA conseguiram chegar à Copa do Mundo de 2022 depois de garantirem um dos três postos automáticos da Concacaf, ao lado do Canadá e do México.
Os EUA foram sorteados no Grupo B e enfrentarão a Inglaterra, Irã e País de Gales.
Sua campanha começa em 21 de novembro quando enfrentam a seleção de Gareth Bale no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, e têm odds de 6/4 para vencer seu jogo inaugural, 11/5 para empatar e 15/8 de serem derrotados.
Depois, os EUA jogam contra a Inglaterra no dia 25 de novembro, antes de completar as partidas de grupo contra o Irão quatro dias depois.
Gregg Berhalter assumiu o cargo de técnico da seleção norte-americana em 2018. Antes disso, o ex-zagueiro dos EUA treinou o Hammarby na primeira divisão sueca e o Columbus Crew SC.
Até agora, Berhalter ganhou duas honras com a seleção nacional, conquistando a Liga das Nações da Concacaf na temporada 2019-20, antes de ganhar também a Copa Ouro da Concacaf no ano passado.
A figura-chave do plantel norte-americano é Christian Pulisic do Chelsea.
O movimento de ataque do meia de 24 anos pode causar problemas para os adversários nos confrontos do Grupo B.
Aos 21 anos, Brenden Aaronson trocou o Salzburg pelo Leeds United e já mostrou seu potencial na Premier League.
A confiança do meia atacante na bola e seu ritmo elétrico farão dele uma figura importante para os EUA no Catar.
Aaronson já soma mais de 20 partidas com a camisa da seleção, mas tem agora oportunidade de se destacar no palco internacional.
A escalação prevista é: Ethan Horvath; Reggie Cannon, Antonee Robinson, Cameron Carter-Vickers, Aaron Long; Brenden Aaronson, Tyler Adams, Weston McKennie; Christian Pulisic, Haji Wright e Timothy Weah.
Berhalter costuma optar pelo sistema 4-3-3 com seus homens procurando pressionar o adversário e jogar em alto ritmo, o que os torna um perigo no contra-ataque.
Os EUA estão confiantes de que podem chegar à fase de mata-mata do torneio.
Dado que a Inglaterra é favorita para liderar o grupo, os homens de Berhalter deverão lutar com o País de Gales pela segunda posição. Por isso o jogo de estreia contra os galeses será muito importante já que os três pontos desse confronto podem ser determinantes para garantir uma vaga nas oitavas de final.
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