A Alemanha tem estado abaixo do esperado nos últimos torneios, mas tem ambições renovadas para a Copa do Mundo de 2022 no Catar em novembro graças ao novo técnico Hansi Flick.
Os 15 anos de Joachim Low na liderança de Die Mannschaft terminaram com sua eliminação da Eurocopa 2020 pela Inglaterra no ano passado.
Agora, Flick alterou a equipe e eles têm odds de 10/1 de ganhar a Copa do Mundo 2022.
O quê: | Copa do Mundo 2022 |
Onde: | Catar |
Quando: | 20 de novembro - 18 de dezembro de 2022 |
Como assistir: | Globo e SporTV |
Cotações: | Brasil 4/1, França 6/1, Argentina 13/2, Inglaterra 7/1, Espanha 8/1 |
A Alemanha é uma das seleções de maior sucesso na história da Copa do Mundo, levantando o troféu quatro vezes (três delas quando competiam como Alemanha Ocidental).
Eles venceram a Hungria em 1954, a Holanda em 1974 e a Argentina em 2014, e o gol de Mario Gotze na prorrogação lhes deu a vitória no Maracanã, em 2014, frente à Albiceleste.
Posição | Ano |
Vencedores | 1954, 1974, 1990 e 2014 |
Vice-campeão | 1966, 1982,1986 e 2002 |
Terceiro lugar | 1934, 1970, 2006 e 2010 |
Quarto lugar | 1958 |
Quartas de final | 1962, 1994 e 1998 |
Segunda fase de grupos | 1978 |
Primeira Rodada | 1938 |
Fase de Grupos | 2018 |
A classificação foi bem simples para a Alemanha que venceu nove das 10 partidas do Grupo J. O único ponto negativo em seu percurso na copa foi a surpreendente derrota por 2-1, em casa, frente à Macedônia do Norte.
No entanto, essa derrota veio nos últimos dias do reinado de Low e a equipe de Flick parece bem diferente, estando invicta em 13 partidas sob seu comando, com nove vitórias.
A Alemanha marcou 36 gols nas classificatórias, deixando entrar em suas redes apenas quatro.
O Japão será o primeiro teste no dia 23 de novembro. Segue-se um confronto muito interessante com a Espanha no segundo jogo da fase de grupos, no dia 27 de novembro, com a Costa Rica sendo o terceiro adversário da Alemanha, no dia 1 de dezembro.
Flick assumiu o lugar de Low após o final da Eurocopa 2020, após dois excelentes anos à frente do Bayern de Munique, em que conduziu o time bávaro a dois títulos da Bundesliga, uma Liga dos Campeões, uma Copa do Mundo de Clubes e uma Super Copa.
Antes disso, Flick tinha sido técnico assistente de Low durante oito anos, entre 2006 e 2014, estando envolvido no último sucesso da Alemanha na Copa do Mundo.
A Alemanha tem vários jogadores que podem brilhar no Catar, mas nosso destaque vai para Joshua Kimmich.
O meia defensivo do Bayern foi uma peça crucial da equipe sob o comando de Flick e traz versatilidade à seleção alemã, pois é igualmente talentoso como ala direito.
Kimmich pode não se evidenciar em termos de gols e grande jogo ofensivo, mas ele inspira confiança, encarnando o espírito e a habilidade do ex-capitão Philipp Lahm.
A Alemanha parece sempre ter pelo menos um excelente jovem que se destaca em um grande torneio e, desta vez, poderá ser Karim Adeyemi.
O atacante acaba de se juntar ao Borussia Dortmund após uma excelente passagem pelo RB Salzburg na Áustria, e parece disposto a lutar pelo lugar com Timo Werner.
O alinhamento previsto para a Alemanha é (4-2-3-1): Manuel Neuer; Lukas Klostermann, Antonio Rudiger, Niklas Sule, David Raum; Joshua Kimmich, Leon Goretzka; Leroy Sane, Thomas Muller, Serge Gnabry; Timo Werner.
A Alemanha tem tanta profundidade e qualidade que pode entrar em campo com uma equipe totalmente diferente desta e ainda ter boas chances de ir até ao final no torneio.
Flick gosta de um futebol amplo e com ritmo, garantido por Sane, Gnabry e Werner, enquanto Muller faz parecer fácil a tarefa de marcar gols em torneios internacionais.
No banco, Adeyemi, Kai Havertz e Jamal Musiala são excelentes opções para substituições de impacto.
Não há nenhuma razão para que a Alemanha não possa vencer o torneio mais uma vez.
Se no ano passado eles parecia uma seleção em declínio, a verdade é que Flick conseguiu erguer seu grupo de jogadores.
É impossível ignorar o fato que Flick não perdeu nenhuma de suas 13 partidas desde que assumiu o cargo, e a recente goleada por 5-2 frente à Itália, na Liga das Nações, fez com que o mundo voltasse a prestar atenção aos germânicos.
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