Confira como foram os melhores desempenhos das seleções da América Central e do Norte durante as edições de Copa América.
A Copa América, tradicionalmente uma competição de seleções sul-americanas, também abriu espaço para a participação de equipes da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) em várias edições.
A inclusão desses times trouxe novas dinâmicas e surpresas ao torneio. Este artigo explora os melhores desempenhos das seleções da Concacaf na Copa América, destacando momentos marcantes e análises de suas participações.
Desde a edição de 1993, a Copa América tem convidado seleções de fora da Conmebol para aumentar a competitividade e o alcance do torneio. Afinal de contas, existem apenas dez equipes no guarda-chuva da entidade sul-americana.
A Concacaf, com suas seleções notáveis como México, Estados Unidos e Costa Rica, trouxe um tempero adicional à competição. A presença dessas equipes elevou o nível dos jogos e ofereceu desafios inéditos às tradicionais potências sul-americanas.
O México é, indiscutivelmente, a seleção da Concacaf que mais se destacou na Copa América. Os mexicanos participaram de várias edições e frequentemente avançaram até as fases mais avançadas.
A estreia do México na Copa América foi em 1993, no Equador. A seleção mexicana surpreendeu ao chegar até a final, derrotando equipes fortes como Peru e Equador.
Contudo, o time foi derrotado pela Argentina na final por 2-1, conquistando um honroso segundo lugar. Este desempenho marcou o início de uma série de participações de sucesso.
Em 2001, na Colômbia, o México novamente demonstrou sua força. Após superar a fase de grupos e eliminar Chile e Uruguai nas fases eliminatórias, os mexicanos chegaram à final contra a anfitriã Colômbia. Apesar de uma luta intensa, o México perdeu por 1-0, assegurando seu segundo vice-campeonato na Copa América.
Além das duas finais, o México também teve boas campanhas em 1997 e 1999, quando alcançou as semifinais e terminou em terceiro lugar. Estas participações consolidaram a imagem do México como uma das seleções mais competitivas fora da Conmebol.
Os Estados Unidos, país fora da Conmebol com mais participações, também deixaram sua marca na Copa América, com atuações notáveis que desafiaram as expectativas.
A campanha mais memorável dos Estados Unidos na Copa América ocorreu em 1995, no Uruguai. Os americanos surpreenderam ao avançar até as semifinais.
Após vencer a Argentina por 3-0 na fase de grupos, uma das maiores surpresas da história do torneio, os EUA derrotaram o México nas quartas de final. No entanto, foram eliminados pelo Brasil nas semifinais e terminaram em quarto lugar após perder para a Colômbia na disputa pelo terceiro lugar.
Em 2016, os Estados Unidos sediaram a Copa América Centenário, uma edição comemorativa dos 100 anos do torneio. A seleção americana, impulsionada pelo apoio da torcida, chegou às semifinais novamente.
No entanto, foram superados pela Argentina, liderada por Lionel Messi. Os EUA terminaram em quarto lugar após perder para a Colômbia na disputa pelo terceiro lugar.
A Costa Rica também teve algumas participações significativas na Copa América, embora não tenha alcançado os mesmos níveis de sucesso que México e Estados Unidos.
Em 2001, na Colômbia, a Costa Rica conseguiu avançar até as quartas de final. Superando um grupo difícil, os costarriquenhos mostraram sua capacidade competitiva. No entanto, foram eliminados pelo Uruguai nas quartas de final, encerrando sua participação de forma digna.
A inclusão das equipes da Concacaf na Copa América teve um impacto significativo no torneio. Além de aumentar a competitividade, estas participações promoveram intercâmbios culturais e táticos entre as confederações.
As equipes da Concacaf mostraram que podem competir de igual para igual com as potências sul-americanas, elevando o nível de futebol apresentado.
Os melhores resultados das equipes da Concacaf na Copa América demonstram a qualidade e o potencial do futebol desta região. O México se destacou como a seleção mais bem-sucedida, com várias campanhas impressionantes, incluindo duas finais.
Os Estados Unidos surpreenderam com participações marcantes, especialmente em 1995 e 2016. A Costa Rica, embora menos consistente, também teve momentos significativos.
Essas participações enriqueceram a história da Copa América e mostraram que o futebol da Concacaf merece reconhecimento e respeito no cenário internacional.
Para a edição deste ano, teremos além das dez equipes da Conmebol, seis participantes da Concacaf, sendo elas: EUA, México, Canadá, Jamaica, Costa Rica e Panamá. Será que alguma dessas pode alcançar o título inédito?