A Copa América e seus momentos históricos: relembre o bicampeonato vencido pelos chilenos.
Na Copa América o Chile possui dois títulos, sendo que faturou o seu primeiro caneco em 2015 nos pênaltis, contra a Argentina; em 2016 venceu a Copa América Centenário novamente nos pênaltis novamente diante da Argentina, conquistando o seu segundo título.
Relembre como foram essas duas (e únicas) conquistas dos chilenos na Copa América.
A Copa América de 2016 foi sediada justamente no Chile, contudo, as expectativas eram baixas para os anfitriões.
La Roja estava classificada em 13º lugar no ranking mundial da FIFA antes do torneio, ficando atrás dos rivais Brasil (2º), Colômbia (3º), Argentina (6º) e Uruguai (8º).
No entanto, o direito de sediar o torneio colocou o time no Pote 1 do sorteio e em um grupo favorável ao lado de Bolívia, México e Equador.
Liderados pelo técnico argentino Jorge Sampaoli, o Chile avançou tranquilamente pela fase de grupos, marcando dois gols contra o Equador, cinco contra a Bolívia e três contra o México, embora este último jogo tenha terminado em um empate por 3-3.
Uma performance empolgante na fase de grupos, baseada em um ataque fluente e futebol envolvente, transformou o Chile de um azarão para um dos principais concorrentes nas fases eliminatórias.
E La Roja provou seu valor, vencendo Uruguai e Peru em rodadas sucessivas para garantir uma final contra a poderosa Argentina, que tinha Messi como seu grande craque, e que estava em busca de seu primeiro título com a Albiceleste.
Com o apoio da ruidosa torcida de Santiago, o Chile dominou a Argentina na disputa pelo troféu, mas teve que contar com a sorte e o brilho individual para impedir que os adversários tomassem a liderança no curso do jogo.
No entanto, quando nada pôde separar as duas equipes ao final dos 120 minutos, uma disputa de pênaltis se iniciou, na qual Gonzalo Higuaín e Ever Banega desperdiçaram suas cobranças, dando a Alexis Sanchez a oportunidade de escrever seu nome na história sul-americana.
O atacante fez exatamente isso, cobrando um pênalti e o convertendo em gol, para conquistar o primeiro título continental do Chile.
Um ano depois, a Copa América expandida deixou o continente sul-americano pela primeira vez em sua existência centenária e chegou aos Estados Unidos para uma edição comemorativa: o centenário de sua primeira edição. Seis convidados da Concacaf se juntaram aos dez membros originais da CONMEBOL.
Chile e Argentina se enfrentaram na fase de grupos, recriando a final de um ano atrás, mas com um resultado diferente: a Argentina venceu por dois a um, tendo sua revanche.
Apesar disso, La Roja conseguiu se classificar neste grupo com certa tranquilidade, com triunfos sobre Bolívia e Panamá, juntando-se à La Albiceleste nas eliminatórias.
No primeiro obstáculo das eliminatórias, o Chile marcou sete gols contra um desamparado México, com o atacante Eduardo Vargas — artilheiro em 2015 e 2016 — marcando quatro vezes.
O atacante não marcou novamente nas semifinais, mas gols de Charles Aranguiz e Jose Pedro Fuenzalida nos primeiros dez minutos contra a Colômbia colocaram a equipe em sua segunda final de Copa América em dois anos.
Como aconteceu no ano anterior, o Chile enfrentou a Argentina na disputa pelo troféu e, apesar de seus adversários dominarem no tempo regulamentar e na prorrogação, arrastaram-nos para uma disputa de pênaltis.
Na disputa resultante, Lionel Messi e Arturo Vidal perderam as primeiras cobranças de ambos os lados. Enquanto isso, os quatro cobradores seguintes — Javier Mascherano e Sergio Aguero pela Argentina e Nicolas Castillo e Charles Aranguiz pelo Chile — converteram suas cobranças, mantendo o empate no meio da disputa.
No entanto, Lucas Biglia falhou em sua vez na quarta cobrança, enquanto Jean Beausejour e Francisco Silva não falharam, garantindo ao Chile seu segundo título continental consecutivo — e segundo no total.
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