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Como chegará o Corinthians ao Brasileirão

As semanas livres do «timão» antes da Série A só aumentam as expectativas da torcida.

Ainda não se definiu o dia em que o Corinthians receberá o Atlético Mineiro pela primeira rodada da Série A 2024. Se esta partida for em 14 de abril, o timão estreará no Campeonato Brasileiro exatamente um mês após seu último compromisso oficial. Falaremos aqui do que se viu e do que se espera da equipe comandada por António Oliveira.

Um contexto difícil e inusitado

Em 7 de fevereiro, pela sexta rodada do Campeonato Paulista, o Corinthians perdeu por 1 x 0 para o Santos na Vila Belmiro. Aquele foi o primeiro e único jogo do alvinegro paulistano sob o comando interino de Thiago Kosloski, visto que nas cinco rodadas anteriores o técnico foi Mano Menezes.

Àquela altura a equipe se encontrava em último lugar no grupo C e em penúltimo na classificação geral do Paulistão (isto é, na zona de rebaixamento). Para chegar às quartas de final seria preciso terminar à frente de pelo menos duas destas três equipes: Bragantino, Inter de Limeira e Mirassol.

Preparando a reformulação

Foi no contexto acima descrito que chegou ao Corinthians, vindo do Cuiabá, o técnico português António Oliveira. Por mais estranho que pareça dizê-lo, talvez não houvesse melhor momento para iniciar um trabalho à frente do timão.

Justamente porque a situação era muito ruim, qualquer melhora seria notada. Além disso, àquela altura mal haviam estreado o meia argentino Rodrigo Garro e o centroavante Pedro Raul. (E em breve chegariam mais reforços gabaritados.)

Os quatro primeiros jogos da nova era

A evolução foi imediata: na estreia de Oliveira, em 11 de fevereiro, a equipe venceu a Portuguesa por 2 x 0 na Neo Química Arena; três dias, venceu por 4 x 1 o Botafogo de Ribeiro Preto no estádio Santa Cruz.

Quatro dias após a partida contra os do interior, o Corinthians demonstrou tremendo poder de reação a marcar nos minutos finais seus dois gols no empate por 2 x 2 com o Palmeiras no Allianz Parque.

Em seguida ao dérbi paulista houve a estreia na Copa do Brasil. Em 22 de fevereiro, pela primeira fase, o Corinthians conseguiu um relativamente tranquilo 3 x 0 fora de casa sobre os paranaenses do Cianorte.

Em apenas quatro jogos com António, o alvinegro paulistano já demonstrava melhora em todos os setores. A seguir, destacamos um zagueiro e um atacante que muito ajudaram nesse processo.

Quem se firmou na zaga e no ataque

O zagueiro Gustavo Henrique, vindo do Valladolid, foi anunciado ainda em 15 de janeiro; mas, por questão física, o ex-Santos e Flamengo só estreou em 14 de fevereiro. Desde então, ele tem formado boa dupla com Félix Torres, vindo do Santos Laguna. (O equatoriano atuou em treze das quatorze partidas do Corinthians nesta temporada.)

Outro destaque vinha sendo um «reforço interno»: o ponta Wesley. Hoje com 19 anos, o cria da base foi suplente em quatro dos seis jogos anteriores à vinda do técnico português. Dali em diante tornou-se um dos titulares, tendo marcado tanto contra o Botafogo quanto contra o Cianorte. (Nesse último jogo o camisa 36 também deu uma assistência.)

Encorpando ainda mais o elenco

Na semana seguinte à estreia de seu atual treinador, o alvinegro do Parque São Jorge anunciou a chegada do lateral-direito Matheus França (antes conhecido como Matheuzinho), do ponta Pedro Henrique e do meia Igor Coronado.

Nenhum deles seria necessariamente titular. Mas a mera presença dos três era a garantia de que nem o lateral-direito Fagner, nem o meia argentino Rodrigo Garro (anunciado ainda em dezembro de 2023), nem o já citado Wesley poderiam relaxar.

Assim, mesmo após a derrota por 1 x 0 para a Ponte Preta, em 25 de fevereiro, pela 10.ª rodada do Campeonato Paulista, o torcedor sentia-se esperançoso quanto à capacidade de o elenco realizar bom papel no Campeonato Brasileiro.

Os últimos jogos antes da intertemporada

Em 2 de março, apesar da vitória por 3 x 2 sobre o Santo André na Neo Química Arena, confirmou-se com uma rodada de antecedência a impossibilidade matemática de o Corinthians avançar às quartas de final do Campeonato Paulista. (A última vez em que o timão caíra na primeira fase havia sido em 2014.)

Dali até ao fim deste mês haveria um único objetivo a perseguir dentro de campo: derrotar o São Bernardo pela segunda fase da Copa do Brasil. Esse objetivo foi cumprido três dias, com um 2 x 0 sobre os aurinegros do ABC no estádio Primeiro de Maio. (Ainda está para ser realizado o sorteio referente à terceira fase.)

Resoluções para o Brasileirão

Os próximos compromissos do alvinegro paulistano serão em abril, quando começam tanto a fase de grupos da Copa Sul-Americana quanto o Campeonato Brasileiro. A princípio será a competição nacional a prioridade do clube daqui até ao fim de 2024, mas ainda há incógnitas que nos impedem de saber o que esperar do timão nos próximos três meses.

Algumas incógnitas devem-se a dois reforços que, devido a lesão, só entraram em campo uma vez. O equatoriano Diego Palacios (que em tese é o titular da lateral esquerda em vez de Hugo) realizou sua única partida em 27 de janeiro, e Igor Coronado (o único meia que pode tirar a titularidade de Rodrigo Garro) realizou sua única partida em 2 de março.

Entre 10 de julho e 2 de setembro teremos a janela de inverno do futebol brasileiro, e em meados de julho chegaremos ao fim do primeiro turno da Série A. Se até lá o Corinthians demonstrar que tem pelo menos dois bons atletas para cada setor do campo, sua torcida terá razão em acreditar na conquista de vaga na fase de grupos da Copa Libertadores.

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