Duas lendas do tênis são as principais atrações do último torneio de 2022 da ATP.
Entre 13 e 20 de novembro, a cidade italiana de Turim será a sede do torneio de encerramento de temporada do tênis masculino: o ATP Finals.
Por tradicionalmente reunir os oito tenistas que mais se destacaram em determinado ano, esse é um dos eventos mais prestigiados do circuito.
Vejamos o que esperar desta que será a sua 53.ª edição.
Embora o primeiro ATP Finals tenha sido disputado em 1970, foi em 1972 que se adotou o formato de disputa que veremos em 2022.
Seus participantes serão divididos em dois grupos de quatro, dos quais os dois melhores avançam às semifinais, e dali para a final.
Com seis títulos, o suíço Roger Federer é o recordista. Com um a menos vêm três tenistas, e um deles, o sérvio Novak Djokovic, estará na edição deste ano.
O atual campeão é o alemão Alexander Zverev (que tem duas conquistas). Por motivo de lesão, infelizmente não o veremos na Itália.
Além de Djokovic, apenas dois participantes do próximo ATP Finals já levaram esse troféu para casa: o grego Stefanos Tsitsipas e o russo Daniil Medvedev (ambos com um título).
Abaixo, segue-se um breve resumo dos principais feitos recentes dos oito tenistas que participarão do torneio.
Rafael Nadal
O espanhol Nadal, de 36 anos, conquistou em 2022 o Aberto da Austrália e o Aberto da França. Também venceu um ATP 500 (Acapulco) e um ATP 250 (Melbourne).
Stefanos Tsitsipas
O grego Tsitsipas, de 24 anos, chegou à semifinal do Grand Slam australiano. Seus dois títulos foram um ATP 1000 (Monte Carlo) e um ATP 250 (Mallorca).
Casper Ruud
O noruguês Ruud, de 23 anos, foi vice-campeão dos Abertos da França e dos Estados Unidos. Seus três títulos no ano foram em ATP 250 (Buenos Aires, Genebra e Gstaad).
Daniil Medvedev
O russo Medvedev, de 26 anos, foi finalista no Aberto da Austrália. Seu único troféu na temporada veio em um ATP 500 (Viena).
Félix Auger-Aliassime
O canadense Auger-Aliassime, de 22 anos, chegou às quartas de final na Austrália. Venceu dois ATP 500 (Basileia e Roterdã) e dois ATP 250 (Antuérpia e Florença).
Andrey Rublev
O russo Andrey Rublev, de 25 anos, chegou às quartas de final nos Grand Slams francês e americano. Conquistou um ATP 500 (Dubai) e três ATP 250 (Belgrado, Gijón e Marselha).
Novak Djokovic
O sérvio Djokovic, de 35 anos, foi o campeão do Torneio de Wimbledon. Venceu também um ATP 1000 (Roma), um ATP 500 (Astana) e um ATP 250 (Tel Aviv).
Taylor Fritz
O americano Fritz, de 25 anos, chegou às quartas de final de Wimbledon. Foi o vencedor de um ATP 1000 (Indian Wells), um ATP 500 (Tóquio) e um ATP 250 (Eastbourne).
A perspectiva de neste ano Djokovic se igualar a Federer como o maior campeão em ATP Finals torna o torneio deste ano ainda mais especial.
Mesmo durante a disputa do recente ATP 1000 de Paris, o sérvio falou abertamente que chegar às seis conquistas do suíço era o seu grande objetivo no momento.
Quanto a Nadal — que incrivelmente nunca conquistou um ATP Finals —, entende-se perfeitamente o ceticismo em relação ao atual número 2 do mundo.
Após dois meses de ausência das quadras, o espanhol apresentou um desempenho abaixo da média ao estrear no último Masters de Paris perdendo para o americano Tommy Paul.
Essa foi a primeira partida de Nadal desde o nascimento de seu primeiro filho, em outubro. Assim, além dos seus já habituais problemas físicos, talvez o seu foco nem esteja no tênis.
A ausência mais sentida será a do atual número 1 do mundo, Carlos Alcaraz. O espanhol fica de fora devido à lesão abdominal sofrida nas quartas de final do Masters 1000 de Paris.
Para avaliar as chances dos participantes deste ano, é preciso lembrar que (diferentemente dos Grand Slams), os ATP Finals são decididos em melhor de três sets.
Com isso, a vantagem física que um tenista mais jovem tende a ter numa melhor de cinco sets torna-se menos importante.
O mesmo pode ser dito a respeito do fato de o piso da arena Pala Alpitour, em Turim, ser quadra rápida (na qual os jogos tendem a ser de menor duração).
Assim, crescem consideravelmente as perspectivas de título do terceiro jogador mais velho deste ATP Finals, o russo Medvedev — um especialista em quadras rápidas.
Tudo o que foi dito acima deve bastar para que tenhamos cautela em relação a qualquer prognóstico. Ainda assim, terminamos este texto apresentando mais um dado estatístico.
Esse dado é o seguinte: nos últimos sete anos, o ATP Finals teve seis campeões diferentes.
Será que em 20 de novembro teremos o sétimo em oito anos? É esperar para ver.
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