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  1. Tênis

Cinco tenistas em ascensão que podem chegar ao WTA Finals do ano que vem

Uma chinesa, uma americana, uma canadense e duas tchecas estão entre as principais promessas do circuito WTA.

[Traduzido e adaptado de ''Tennis: Five breakthrough players who could make next year's WTA Finals''.]

O WTA Finals deste ano apresentou-se revigorado, com quatro tenistas participando da disputa de simples pela primeira vez.

Algumas estrelas em ascensão, no entanto, perderam essa oportunidade e esperam fazer uma aparição futura no torneio.

Dan Childs, expert do Racing Post, selecionou cinco dessas jovens talentosas que podem ter uma chance de classificação daqui a doze meses.

Zheng pode ser a escolhida entre as estrelas ascendentes da WTA

Uma das estrelas em ascensão que esperam deixar sua marca em 2023 é a talentosa Qinwen Zheng, de 20 anos, que pode estar na iminência de dar um grande salto.

Zheng foi uma adolescente de talento, tendo alcançado as semifinais dos juvenis dos Abertos dos Estados Unidos e da Austrália em 2019, mas vem levando tempo para mostrar do que é capaz também no circuito profissional.

No entanto, a chinesa fez progressos consideráveis em 2022, vencendo oito de doze partidas em Grand Slams — incluindo uma campanha até as oitavas de final no Aberto da França, com um notável triunfo de 2/6, 6/2 e 6/1 na segunda rodada sobre Simona Halep.

A tenista de 20 anos fez sua primeira final entre as profissionais no WTA de Tóquio, em setembro (quando perdeu por 7/5 e 7/5 para Liudmila Samsonova), e terminou a temporada em 25.º lugar no ranking — a sua mais alta colocação até aqui.

Zheng tem esperanças de progredir ainda mais ano que vem, e não seria uma grande surpresa vê-la entre as participantes do próximo WTA Finals.

Anisimova pronta para despontar

Enquanto Zheng ainda está para ir longe em um Grand Slam, o mesmo não pode ser dito da americana Amanda Anisimova, que alcançou as semifinais do Aberto da França aos 17 anos, em 2019.

Embora tenha passado por altos e baixos nos últimos três anos, Anisimova mostrou bons sinais em 2022 ao alcançar a quarta rodada no Aberto da Austrália e as quartas de final em Wimbledon (a sua melhor campanha nesse torneio).

Anisimova teve um fim de temporada difícil devido a um dedo de pé quebrado que a forçou a se retirar do WTA de Cincinnati.

Ela chegou a jogar com dor no Aberto dos Estados Unidos, mas então apresentou um desempenho muito abaixo de sua média ao sofrer uma derrota por 6/3 e 6/3, na primeira rodada, para Yulia Putintseva.

Anisimova perdeu o resto da temporada, mas fez o suficiente no início do ano para dar a entender que é uma das tenistas a se ter em conta em 2023.

Uma canadense pronta para brilhar de novo

Outra jogadora em busca de recapturar o brilho da adolescência é a canadense Leylah Fernandez, de 20 anos, que foi a vice-campeã do Aberto dos Estados Unidos em 2021.

Fernandez foi uma jovem talentosa, vice-campeã de juvenis no Aberto da Austrália em 2019 e campeã de juvenis do Aberto da França nesse mesmo ano.

Seu feito mais notável, no entanto, veio no último Aberto dos Estados Unidos, quando derrotou três tenistas do top cinco — Naomi Osaka, Elina Svitolina e Aryna Sabalenka — até a final, quando foi derrotada por Emma Raducanu.

Os resultados de Fernandez decaíram no início deste ano, mas ela retornou a um alto nível competitivo quando alcançou as quartas de final do Aberto da França.

Alcançar uma maior consistência é o seu próximo desafio, mas ela tem jogo para causar problemas a algumas das melhores tenistas e pode em breve estar em evidência novamente.

Uma tcheca fazendo progressos auspiciosos

Uma das mulheres que mais tardou a se desenvolver foi a tcheca Marie Bouzková, de 24 anos, que chamou a atenção de um público mais amplo quando chegou às quartas de final de Wimbledon neste ano.

Bouzková não alcançou o top 100 do ranking antes dos 20 anos, e teve de esperar até o último mês de julho para conquistar o seu primeiro título entre as profissionais, no Aberto de Praga.

Por outro lado, seu progresso ao longo dos anos vem sendo consistente, tendo alcançado o número 26 do ranking no fim de outubro.

Talvez Bouzková ainda encontre margem de melhora em 2023, podendo ser alguém cuja trajetória se deva acompanhar.

Uma jovem atraindo a atenção

Quase sete anos mais jovem que Bouzková é a sua compatriota Linda Fruhvirtová, de 17 anos, com o potencial de ter uma carreira brilhante.

Fruhvirtová alcançou as semifinais dos juniores de Wimbledon em 2021 e atraiu muitos olhares em 2022 ao chegar à quarta rodada do Aberto de Miami e conquistar o título do Aberto de Chenai (quando derrotou Magda Linette por 4/6, 6/3 e 6/4 na final).

Essa adolescente tcheca seria uma aposta temerária no que se refere a chegar ao WTA Finals de 2023, mas a sua estrela deve continuar a subir.

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