A sensação adolescente espanhola Carlos Alcaraz lidera o ranking da ATP, e muitos outros jovens em ascensão buscarão seguir os seus passos na próxima temporada.
[Traduzido e adaptado de ''Tennis: Five breakout stars to watch on the ATP Tour''.]
Já fazia algum tempo que se esperava grandes coisas de Alcaraz, e aos 19 anos ele cumpriu tais expectativas quando venceu o Aberto dos Estados Unidos.
Ao fazê-lo, o espanhol se tornou o homem mais jovem a conquistar um Grand Slam desde que seu compatriota Rafael Nadal venceu o Aberto da França de 2005.
Emular as conquistas de Alcaraz é uma tarefa dura, mas há muitas estrelas promissoras que provavelmente acreditam ter o que é preciso para chegar ao topo.
Analisamos as chances de cinco desses jovens talentosos darem um salto em 2023 e potencialmente serem até mesmo desafiantes aos prêmios mais ilustres da temporada.
Poucos terminaram 2022 melhor que Holger Rune, e o impressionante dinamarquês tem todas as armas para se estabelecer no top 10 do ranking.
Este tenista de 19 anos, nascido na cidade de Gentofte, já venceu três torneios da ATP. E o seu triunfo em novembro no Masters de Paris, quando derrotou Novak Djokovic na final, anunciou-o como uma força em ascensão.
O próximo teste para Rune é provar que esse sucesso não foi fogo de palha ao replicá-lo também nos maiores palcos.
Rune de fato chegou às quartas de final do Aberto da França desta temporada; portanto, ele mostrou ser capaz de lidar com a pressão (e de poder se sair bem em qualquer tipo de quadra).
Embora já tenha passado por sua temporada de revelação, este adolescente dinamarquês ainda tem muito sobre o que construir. E há todas as chances de que supere a sua atual posição de número 11 do ranking no próximo ano.
Cameron Norrie e Dan Evans são dois tenistas de ótimo nível, mas, com Andy Murray em fim de carreira, a Grã-Bretanha tem clamado por um novo talento emergente.
E talvez já o tenha encontrado: Jack Draper, de 20 anos, só fará evoluir.
As perspectivas para Draper, atual número 42 do mundo, parecem boas. Entre suas armas está um super serviço (similar aos do sul-africano Kevin Anderson e do americano John Isner).
Este gigante londrino (1,93 m) não é apenas extremamente poderoso como bastante ágil — duas características que se complementam de maneira excelente.
Draper mostrou do que é capaz quando chegou às quartas de final do Masters de Montreal no início deste ano e às semifinais do último Next Generation ATP Finals. Espere vê-lo continuar a crescer, e 2023 pode ser um grande ano para este florescente britânico.
Os Estados Unidos já têm seis jogadores entre os 40 melhores do mundo, mas podem ter mais um com a ascensão de Jenson Brooksby, de 22 anos.
Embora ainda esteja para conquistar seu primeiro título no circuito ATP, Brooksby já chegou a três finais. E os seus vice-campeonatos em Atlanta e Dallas neste ano nos sugerem que ele não demorará até conseguir dar o seu salto.
Uma quadra dura ou de grama é o que se requer para podermos vê-lo em seu melhor, mas não há dúvidas de que ele tem jogo suficiente para ser um sucesso.
O californiano é um baseliner defensivo. A sua abordagem pode ser descrita como pouco ortodoxa mas extremamente eficaz, e ele tem a habilidade necessária para dominar ralis de linha de base.
Brandon Nakashima é outra das estrelas emergentes dos Estados Unidos. Este jovem de 21 anos prepara-se para um 2023 bem-sucedido após vencer o Next Gen ATP Finals, em novembro.
Esse título o anunciou como um dos tenistas mais promissores da atualidade, mas Nakashima também provou do sucesso no circuito profissional ao vencer o Aberto de San Diego, em setembro.
O americano está em trajetória ascendente e ganhou muitos fãs britânicos em Wimbledon, onde fez com Nick Kyrgios um jogo épico de cinco sets.
Atualmente 47.º colocado no ranking, Nakashima nos surpreenderá se não fizer avanços na próxima temporada. Em suma: ele ainda deve ter muito mais que comemorar.
Há muitas tenistas talentosas vindas da Tchéquia e não tantos homens; ainda assim, Jiří Lehečka pode ser uma estrela em ascensão.
O jogador de 21 anos mostrou ter futuro quando derrotou Dominic Stricker no Next Gen ATP Finals antes de ser derrotado por Nakashima na final.
Lehečka é prolífico no circuito de challengers, e o próximo passo será provar que também pode alcançar bons resultados nos maiores palcos. Isso porque ele foi derrotado na primeira rodada nos quatro Grand Slams de 2022.
Mas o seu desenvolvimento ainda se encontra nos estágios iniciais. E quem garante que ele não possa chegar tão longe quanto seu compatriota Tomáš Berdych — que foi vice-campeão de um Grand Slam?
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