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Brasileiros convocados para uma Copa do Mundo com pouca experiência pela seleção

Alguns grandes futebolistas brasileiros chegaram ao maior torneio de futebol do mundo com poucos jogos pela seleção.

[Artigo originalmente publicado em 3 de setembro de 2022.]

A cada Copa do Mundo, a seleção brasileira nos apresenta uma mescla de jogadores experientes com outros em processo de afirmação.

Neste texto, falaremos de três atletas que, embora tivessem chegado a um Mundial com pouca experiência pela Canarinho, tornariam-se lendas do futebol nos anos seguintes.

1958 – Orlando Peçanha

A Copa do Mundo de 1958, na Suécia, é lembrada principalmente por ter sido a primeira conquista do Brasil e o primeiro Mundial disputado por Pelé, então com 17 anos.

Embora fosse o mais jovem do elenco, o futuro Rei do Futebol já havia atuado cinco vezes com a camisa da Canarinho. Por outro lado, o zagueiro Orlando, então com 22 anos, havia atuado apenas uma vez até aquele momento pela seleção.

Dessa forma, surpreende que o jogador do Vasco tenha sido titular do Brasil nos seis jogos de 1958. Naquela vitoriosa campanha em solo europeu, seu companheiro de zaga foi Bellini — o capitão da seleção e também seu companheiro no clube carioca.

É de imaginar que em 1962, no Chile, Orlando teria sido convocado novamente se estivesse atuando no futebol brasileiro. (Na época, jogava no Boca Juniors.) Já em 1966, na Inglaterra, o então zagueiro do Santos disputou apenas uma partida — mas como capitão.

1994 – Ronaldo

No tetracampeonato brasileiro, em 1994, nos Estados Unidos, o jogador com menos experiência na seleção principal era o atacante Ronaldo — 17 anos e apenas três jogos.

Foi naquela época, por sinal, que o futuro ''fenômeno'' passou a ser chamado de Ronaldinho, a fim de diferenciá-lo de outro Ronaldo, o zagueiro (que por sua vez passou a ser chamado de Ronaldão).

Embora Ronaldinho já fizesse grande sucesso pelo Cruzeiro, um dos titulares do Brasil na época, o meia Zinho, opinou posteriormente que outro jogador deveria ter sido convocado em seu lugar: ''Tinha atacantes, como Evair e Edmundo, que viviam momento melhor''. 

De fato, o jovem Ronaldo nem mesmo entrou em campo nos Estados Unidos. Nos anos seguintes, por outro lado, o atacante se tornou o principal astro da equipe, e seus 15 gols de 1998, 2002 e 2006 fizeram dele, até 2014, o maior artilheiro da história dos Mundiais. 

2002 – Kaká

Em 2002, no Japão e na Coreia do Sul, o jogador brasileiro mais jovem — 20 anos — e com menos convocações — duas — era Kaká, do São Paulo.

Em fevereiro do ano anterior, o meia ainda conhecido como Cacá fez sua estreia pelo Tricolor do Morumbi, No mês seguinte, saiu do banco de reservas para marcar os dois gols da equipe na vitória por 2 x 1 sobre o Botafogo na final do Torneio Rio-São Paulo.

Em janeiro de 2002, já como titular do clube paulista, Kaká fez sua primeira partida pela seleção brasileira. Na Copa do Mundo, o meia jogou por cerca de 25 minutos na última rodada da fase de grupos (quando a seleção já estava classificada para as oitavas de final).

Nas duas edições seguintes do torneio, seu estatuto no mundo do futebol seria outro: em 2006, era um dos quatro nomes do ''quadrado mágico'' (embora o maior astro fosse Ronaldinho Gaúcho); e, em 2010, era indiscutivelmente o principal jogador do Brasil.

Quem serão os novatos no Catar?

Para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão realizados no último mês de junho, o volante de 21 anos Danilo, do Palmeiras, recebeu sua primeira convocação para a seleção brasileira principal, mas não chegou a entrar em campo.

Outro caso a ser levado em conta é o de Lucas Veríssimo. Se não fosse a grave lesão que sofreu em novembro do ano passado, o zagueiro do Benfica, de 27 anos, provavelmente teria bem mais que seus dois jogos pela seleção até aqui.

E há, evidentemente, Pedro. Até agosto deste ano, o atacante de 25 anos tinha apenas uma partida pela seleção; mas, agora, que enfim ganhou sua tão aguardada sequência como titular do Flamengo, sua presença no Catar em novembro é dada como certa.

Investimentos de médio prazo

Dos exemplos citados nos parágrafos anteriores, o de Danilo é o que merece mais atenção. Por ser visto como futuro titular da seleção, não nos parece absurdo imaginá-lo no Oriente Médio basicamente para ganhar experiência.

Essa mesma filosofia justificou as convocações de Ronaldo em 1998 e de Kaká em 2002 e serviu de argumento para os que pediram por Neymar em 2010 — quando o hoje camisa 10 do Paris Saint-Germain, então no Santos, tinha apenas 18 anos.

Não se sabe os planos do atual técnico do Brasil, Tite, para Danilo e outros jovens. Mas, sendo Catar 2022 a primeira Copa do Mundo em que cada seleção poderá ter até 26 atletas, o palmeirense é um dos que têm motivos para sonhar em estar lá.

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