O Galo iniciou a competição com os dos melhores elencos do futebol brasileiro, buscando uma briga pelas primeiras posições, mas um primeiro turno decepcionante acabou custando caro em relação às aspirações de título
O Atlético-MG iniciou a temporada com Eduardo Coudet no seu comando técnico, mas apesar do título estadual e de liderar a sua equipe até a fase eliminatória da Libertadores, o treinador argentino entrou em rota de colisão com a diretoria e acabou deixando o clube.
Coudet se desligou do clube após 10 rodadas do Brasileirão, tendo somado cinco vitórias, dois empates e três derrotas. Com a saída do comandante argentino, veio então o veterano Luiz Felipe Scolari para assumir o cargo.
Felipão demorou muito para se acertar no comando técnico do Galo, e os pontos que deixou no caminho nesse início de trajetória acabaram custando muito caro.
Após assumir o cargo, Scolari comandou a equipe por sete rodadas do Brasileirão sem vencer, somando quatro derrotas e três empates.
Este período sem vitórias resultou com que o Galo terminasse o primeiro turno na 10ª colocação, somando apenas 27 pontos, muitos destes ainda no início da competição. Ficar fora da Libertadores seria um desastre considerando a qualidade deste elenco, e com isso, a evolução era absolutamente necessária.
O Galo cresceu muito no segundo turno, e acabou conduzindo a melhor campanha do Brasileirão em suas 19 rodadas finais, somando 39 pontos, três a mais do que o Palmeiras.
Curiosamente, apesar de não ter um primeiro turno tão forte como o do Fogão, e nem um segundo turno tão bom quanto o do Galo, o Verdão conquistou o título como equipe mais consistente da competição.
Esta evolução do Galo pode não ter resultado em título, mas deixou o clube confortavelmente com vaga para a Libertadores, terminando a Série A na terceira colocação com 66 pontos, quatro a menos do que o campeão Palmeiras.
Ao terminar o campeonato com o artilheiro da competição, e também o líder em assistências, isso ilustra um pouco o poderio ofensivo de uma determinada equipe, sendo este o caso do Galo.
Paulinho levou para a casa a chuteira de ouro, liderando a Série A com 20 gols, e Hulk, por sua vez, deu 11 passes para gol, a principal marca no Brasileirão.
Hulk também não deveu muito a Paulinho no quesito de gols, contribuindo com 15, o suficiente para ter a quarta melhor marca na Série A.
Juntos, Hulk e Paulinho combinaram para mais da metade dos gols do Galo, marcando 35 dos 52 que a equipe mineira teve na competição.
O Atlético-MG foi avassalador no segundo turno, em especial nos confrontos diretos na parte de cima da tabela. A equipe de Felipão derrotou todos os outros integrantes do G6 nesta arrancada.
Enfrentando Palmeiras, Grêmio, Botafogo, Flamengo e Bragantino, o Galo conquistou 15 pontos, marcando 11 gols e sofrendo apenas um.
Desde o início de outubro até o fim da temporada, os deslizes do Galo vieram contra equipes que lutaram na parte de baixo da tabela, deixando pontos pelo caminho contra Coritiba, Cruzeiro, América-MG, Corinthians e Bahia.
Contudo, considerando especialmente o buraco que este time cavou no início do Brasileirão, o saldo não deixa de ser relativamente positivo.
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