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Pep Guardiola (Barcelona), Boudewijn Zenden (Barcelona) e Raúl (Real Madrid)
  1. Espanha - Primeira Liga

As melhores edições de «el Clásico» no Camp Nou

Os duelos entre Barcelona e Real Madrid na «ciudad condal» nos deram momentos históricos, com goleadas de ambos os lados e grandes exibições individuais.

[Traduzido e adaptado de «Los mejores Clásicos en el Camp Nou».]

«El Clásico», que é como são conhecidas as partidas entre o Futbol Club Barcelona e o Real Madrid Club de Fútbol, não é apenas o mais emblemático jogo de futebol realizado na Espanha. Ao longo dos anos, este duelo entre rivais eternos extrapolou por completo as fronteiras do país e se converteu em um dos eventos esportivos mais acompanhados ao redor do mundo.

A magnitude desse encontro também se traduz em grande quantidade de momentos históricos que ficaram para a lembrança ou para o esquecimento tanto de madridistas quanto de blaugranas. As duas equipes têm exemplos de sobra dos quais se gabar; consequentemente, tanto uns quanto outros têm também momentos de inferioridade perante seu oponente.

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a maior goleada blanca

Uma das partidas mais importantes na história do Real Madrid foi seu contundente triunfo sobre o Barcelona no estádio Camp Nou durante a temporada 1962–63. Os blancos superaram sem problemas seu rival (5 x 1), e o húngaro Ferenc Puskás anotou um triplete. Outros dois jogadores míticos daquele time, o espanhol Paco Gento e o argentino-espanhol Alfredo Di Stefano, completaram a goleada.

uma manita para Cruyff

Os blaugranas também fizeram história, na temporada 1993–94, sob o comando de Johan Cruijff, ao conseguirem uma manita (quando um time faz cinco gols no mesmo jogo) contra seu eterno rival (5 x 0). Quem mais se destacou nesse dia foi Romário, autor de um triplete —com direito a cola de vaca no antológico primeiro gol— que desarmou por completo os comandados de Benito Floro.

Romário era apenas um dos craques do esquadrão conhecido como dream team, junto de nomes como Hristo Stoichkov e Ronald Koeman. Após esse duelo o Barcelona precisaria esperar mais dezessete temporadas até a manita seguinte. Já os de Madrid chegaram àquele 8 de janeiro com uma década sem vitórias no terreno do rival, e tal jejum duraria mais dez anos.

Raúl silencia o estádio

A temporada 1999–2000 nos deixou um dos momentos mais icônicos do futebol espanhol: Raúl González levando um dedo aos lábios para silenciar o Camp Nou após marcar um dos gols dos merengues. O atacante, que começava a traçar sua lenda no clube da capital espanhola, se consagrou ao chegar às redes catalãs faltando poucos minutos para o apito final. Foi mesmo um gol providencial, por ter dado à sua equipe o empate (2 x 2).

as maiores vaias da história

Aquele mesmo jogo que consagrou Raúl como um ícone madridista marcou o último Barcelona vs. Real Madrid de Luís Figo vestindo azul e grená. O português assinou com os de branco apenas alguns meses depois e, em seu primeiro clásico no Camp Nou representando o lado visitante, recebeu vaias monumentais.

Nessa partida da temporada 2000–01 a vitória foi do Barça (2 x 0), com gols de Luis Enrique e Simão Sabrosa. Mas a verdade é que, perto do que se viu e ouviu nas arquibancadas, o resultado foi secundário. Quanto a Figo, a sua atuação foi bastante discreta — possivelmente por influência da pressão exercida por torcedores que até a temporada anterior o idolatravam.

a 9.ª foi forjada na «ciudad condal»

Chegamos à temporada 2001–02, a qual regalou um duelo memorável para os representantes da capital espanhola no caminho até a conquista de sua nona Liga dos Campeões da UEFA. Pela ida das semifinais, os merengues visitaram o seu retorno rival e conquistaram uma vitória contundente (2 x 0). O empate na volta foi mais do que o suficiente para eliminar os blaugranas (que não chegavam à final desde 1993–94).

Um mês após aquele encontro na Catalunha, o francês Zinedine Zidane anotou um dos tentos mais marcantes da história do futebol contra o Bayer Leverkusen, ao acertar um voleio de primeira após cruzamento do brasileiro Roberto Carlos. Assim os blancos demonstraram que continuavam com fome de fazer história na maior das competições entre clubes europeus.

Messi, o rival mais temido

Finalmente, não podemos esquecer a importância de Lionel Messi para o Barcelona e os estragos que «la pulga» causou ao Real Madrid em praticamente todos os seus confrontos diretos. O jogo da temporada 2006–07 no Camp Nou foi especial para o argentino, que anotou o seu primeiro triplete contra o eterno rival. Evidentemente, a sua participação foi essencial para que os donos da casa arrancassem o empate (3 x 3).

Os blancos saíram na frente por três vezes naquele dia, mas Messi sempre aparecia para deixar tudo igual. Então com 19 anos, o argentino mostrou que estava sendo forjada uma das maiores lendas do futebol. O porém é que a vitória fez falta: tanto madrilenhos quanto barceloneses terminaram aquela liga com 76 pontos, e o Real Madrid foi o campeão devido ao critério do confronto direto (pois venceu o Barcelona por 2 x 0 no primeiro turno).

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