O 3º Grand Slam do ano arranca esta segunda-feira, e conta com a número um do Brasil na chave principal, como cabeça de chave 13, centrando as esperanças brasileiras.
Após uma campanha histórica no Aberto da França, Bia vai agora representar a verde e amarela na grama de Wimbledon, em uma chave feminina muito disputada, apesar da presença da atual campeã Elena Rybakina e da número 1 do mundo Iga Swiatek.
A brasileira estreia na terça-feira, frente à cazaque Yulia Putintseva, atual 53ª do ranking mundial, e tem odds de 1,25 para vencer a partida de estreia e de 1,80 para o fazer em sets diretos.
O quê: | Aberto da Inglaterra (Wimbledon) – chave feminina |
Onde: | All England Club, Londres, Inglaterra |
Quando: | De segunda-feira 3 de julho, até sábado 15 de julho de 2023 |
Como assistir: | SporTV, ESPN e Star+ |
Cotações: | Iga Swaitek = 3,50 / Elena Rybakina = 4,75 / Aryna Sabalenka = 6,00 / Petra Kvitova = 13,00 / Coco Gauff = 15,00 |
A canhota brasileira atravessava o melhor momento da carreira, alcançando a semifinal do Aberto da França, e chegando pela primeira vez no Top 10 do ranking mundial, aos 27 anos.
No entanto, Bia não conseguiu um bom desempenho nos torneios preparatórios para o Grand Slam britânico. A tenista paulistana foi eliminada logo na estreia do WTA 250 de Nottingham, título que conquistou em 2022, e falhou em seguida o torneio de Birmingham por conta de uma lesão no joelho.
Esta quarta-feira, no WTA 500 de Eastbourne, Bia sentiu dores de novo e foi forçada a abandonar a partida da 2ª rodada, para não agravar a lesão.
Sua equipe justificou a desistência, explicando que continuar na quadra poderia colocar em risco sua participação em Wimbledon. Lembramos que Beatriz Haddad Maia chega à chave principal de simples do Grand Slam britânico como cabeça de chave número 13, e vai disputar também as duplas femininas.
Esta lesão a viu piorar sua posição nas casas de apostas – surge agora como 20ª favorita, com apenas 67,00 de odds para vencer o torneio, e preocupa os torcedores brasileiros que tinham altas expectativas para a atuação da tenista.
A paulistana não enfrenta uma chave fácil nesta sua quarta participação no torneio britânico.
Como mencionamos acima, a estreia será diante da cazaque Yulia Putintseva, que já foi 27ª do mundo, na terça-feira.
As duas se encontraram há alguns meses, nas oitavas de final de Abu Dhabi, e Bia levou a melhor, mas precisou de três sets para superar a adversária, por isso se espera mais um duelo apertado.
Em caso de vitória da brasileira, ela terá pela frente Jaqueline Cristian e Lucia Bronzetti. Mas é a partir da terceira rodada que o sorteio complica.
Bia poderá reencontrar a letã Jelena Ostapenko, cabeça 17 e uma adversária contra a qual perdeu todos os quatro duelos já disputados, incluindo o Aberto de Miami esta temporada.
O possível percurso da número um do Brasil prevê também a chance de enfrentar a atual campeã Elena Rybakina nas oitavas de final, e a número 2 do mundo, Aryna Sabalenka, na semifinal.
No entanto, seu percurso só cruzaria com a favorita para levantar o troféu, Iga Swiatek, na final.
Lembramos que, quer em 2017, quer em 2019, Bia avançou uma rodada, enquanto no último ano, caiu logo na estreia, para a eslovena Kaja Juvan, apesar de ter chegado ao torneio embalada por dois títulos na grama (em Nottingham e Birmingham).
Além de Bia, o Brasil terá outros representantes no torneio inglês.
Thiago Monteiro estará na chave masculina de simples, enquanto nas duplas, atuarão Luisa Stefani, Marcelo Melo, Marcelo Demoliner e Rafael Matos.
Nas duplas femininas, Bia entra de novo na quadra. Em dupla com Victoria Azarenka, ao lado da qual conquistou o WTA 1000 de Madri, estreia na quarta-feira contra Cristina Bucsa e Makoto Ninomiya.
Após vencer o WTA 500 de Berlim, Stefani repete a parceria com a francesa Caroline Garcia, e vão enfrentar as americanas Ashlyn Krueger e Caty McNally em sua primeira partida.
Na chave masculina, o ex-campeão de duplas de Wimbledon, Marcelo Melo (2017) e seu parceiro John Peers, que são cabeça de chave número 16 do torneio, defrontam a dupla Robin Haase/Philipp Oswald.
Por sua vez, Marcelo Demoliner faz dupla com o holandês Matwe Middelkoop, enfrentando a dupla croata Nikola Mektic e Mate Pavic também na quarta-feira.
O último tenista a representar o Brasil é Rafael Matos, que, em parceria com o português Francisco Cabral, estreia contra uma dupla da casa: Liam Broady e Jonny O'Mara.