O torneio de Wimbledon de 2023 não decepcionou em emoção e surpresas. Carlos Alcaraz destronou Novak Djokovic na grama do All England Club e Markéta Vondrousová surpreendeu Ons Jabeur na final feminina.
O grande destaque de Wimbledon este ano só pode ir para o jovem tenista espanhol de 20 anos, Alcaraz, que derrubou o veterano sérvio na final de domingo.
A partida será certamente recordada como uma das grandes finais do All England Club. Djokovic começou por mostrar o que o leva a ser uma dos melhores tenistas de sempre, entrou bem no encontro e venceu o primeiro set por 6-1.
Mas este ano não estava escrito que Nole iria igualar o recorde de Roger Federer de oito títulos em Wimbledon, isto porque Alcaraz mostrou toda a sua qualidade, virou a partida a seu favor por 2-1 e, mesmo após Djokovic empatar a 2-2, resistiu e venceu pela primeira vez o Grand Slam em grama.
O triunfo em cinco sets, disputado em mais de quatro horas, terminou com 1-6, 7-6, 6-1, 3-6 e 6-4, dando ao espanhol o seu segundo título de um major, após vencer o Aberto dos Estados Unidos no ano passado.
Esta vitória pode ser a mudança no domínio de Nole, que não perdia na quadra central de Wimbledon desde 2013 e somava quatro títulos consecutivos neste torneio, sete no total.
Alcaraz eliminou nomes importantes como Daniil Medvedev, Holger Rune e Matteo Berrettini.
Este domingo estavam vários registros importantes em jogo para Djokovic. Se ele tivesse vencido, teria igualado Federer como o maior vencedor de títulos em Wimbledon na era Open, oito. Ele teria também somado 35 vitórias consecutivas neste torneio e igualado Margaret Court como recordista absoluto de títulos de Grand Slams, 24.
A derrota terá, por isso mesmo, sido dura para Nole, mas ele parece ainda longe da aposentadoria e certamente regressará ainda mais motivado para continuar a fazer história no tênis mundial.
A final de simples femininos de Wimbledon não foi tão emocionante como a masculina, com a tenista checa Vondrousová a vencer tranquilamente com um duplo 6-4, na final de sábado.
Ela se tornou na primeira tenista sem prenotação a vencer em Wimbledon em simples femininos, na era Open, como número 42 do ranking WTA, isso porque falhou a maioria de 2022 por lesão.
A tenista de 24 anos chegou muito bem ao All England Club, derrotando tenistas como Jessica Pegula, Donna Vekic e Elina Svitolina, perdendo apenas dois sets no seu caminho até à final.
Esta foi a sua segunda final de um Grand Slam, após ter perdido na partida decisiva do Aberto de França de 2019.
Para Jabeur foi mais uma frustração. A tunisina perdeu a sua segunda final de Wimbledon consecutiva, após perder também a final do Aberto dos Estados Unidos no ano passado.
O seu caminho até à final foi excelente, derrotando três tenistas do top 10, mas falhou no último obstáculo.
A tenista brasileira Bia Haddad Maia conseguiu este ano o seu melhor resultado em Wimbledon, a presença na quarta rodada do torneio, onde defrontou a então campeã em título Elena Rybakina.
Após conseguir o seu melhor resultado de sempre em um Grand Slam, ao alcançar as quartas de final no Aberto da França, Bia atravessava um grande momento de forma.
Mas o azar bateu e a jovem paulista foi obrigada a abandonar a partida, contra a cazaque que ela tinha derrotada por duas vezes este ano, com dor na lombar. Ficam as excelentes exibições de Bia e a promessa de que veremos mais dela no futuro.
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