Após perder para a Alemanha em Lyon, a França de Didier Deschamps recebe o Chile de Ricardo Gareca na cidade de Marselha.
A França, 2.ª colocada no ranking da FIFA, recebe nesta terça-feira o Chile, 42.º colocado. Este será a princípio o último compromisso dos bleus antes do Campeonato Europeu e o último da roja antes da Copa América.
O quê: | França x Chile |
Onde: | Vélodrome, Marselha |
Quando: | terça, 26 de março, às 17h (Brasília) |
Como assistir: | ESPN | Star+ |
Cotações: |
A França quase terminou as Eliminatórias do Europeu com 100% de aproveitamento. Sua última partida pelo grupo B, em 21 de novembro passado, resultou em empate por 2 x 2 com a Grécia em Atenas. Esse foi um dos dois jogos que os atuais vice-campeões mundiais não venceram em 2023; num amistoso de setembro, perderam por 2 x 1 para a Alemanha em Dortmund.
Os dois gigantes europeus se reencontraram no último sábado em Lyon, e os bleus de Didier Deschamps —com um onze alternativo— perderam por 2 x 0. É possível que, após este duelo com o Chile em Marselha, a Fédération française de football (FFF) marque outro amistoso antes da estreia no Europeu, no dia 17 de junho, contra a Áustria, em Düsseldorf.
O Chile entrou em campo pela penúltima vez no ano passado em 16 de novembro, quando empatou por 0 x 0 com o Paraguai em Santiago. Dois dias depois, o argentino Eduardo Berizzo anunciou sua demissão como técnico da roja. Sob o comando interino de Nicolás Córdova, a equipe perdeu por 1 x 0 para o Equador em Quito e terminou a sexta rodada das Eliminatórias do Mundial em oitavo lugar (fora até mesmo da zona de repescagem intercontinental).
Em 24 de janeiro anunciou-se que outro argentino, Ricardo Gareca, seria o novo técnico da seleção principal chilena. A primeira partida dos colorados com o ex-comandante da seleção peruana foi no último dia 22, quando venceram por 3 x 0 a Albânia (cujo técnico é o brasileiro Sylvinho) na cidade italiana de Parma. Até aqui a Federación de Fútbol de Chile (FFCh) não agendou outros amistosos antes da estreia na Copa América, em 21 de junho, contra o Peru.
Não houve surpresa na mais recente convocatória de Deschamps. Deu-se o retorno de quatro jogadores antes ausentes por questão física, dos quais destacamos o meio-campista Aurélien Tchouaméni (Real Madrid). E voltaram a ser convocados o goleiro Mike Maignan (Milan), o lateral-esquerdo Théo Hernandez (Milan), os meio-campistas Eduardo Camavinga (Real Madrid) e Adrien Rabiot (Juventus) e os atacantes Olivier Giroud (Milan) e Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain). Também integrou essa lista o atacante Antoine Griezmann (Atlético de Madrid), cortado por lesão.
Em sua primeira convocatória para o Chile, Gareca deixou de fora grandes nomes por motivos de força maior: o volante Charles Aránguiz (Internacional) pediu para não ser chamado, e o polivalente meio-campista Arturo Vidal (Colo-Colo) não se encontrava nas melhores condições físicas. Por outro lado, as ausências do zagueiro/volante Gary Medel (Vasco) e do atacante Ben Brereton Díaz (emprestado pelo Villarreal ao Sheffield United) se deram por opção do técnico. Já o volante Erick Pulgar (Flamengo) até integrou a lista, mas por lesão acabou dispensado uma semana atrás.
Neste momento, os bleus seriam os favoritos contra a roja mesmo se ambas as seleções se enfrentassem em Santiago. Ainda assim vale a observação de que, no ano passado, a França venceu suas seis partidas disputadas em casa. Na memória de todos estão o 4 x 0 sobre a Holanda em Saint-Denis e o 14 x 0 sobre Gibraltar em Nice, mas ainda mais importante é observar que os homens de Deschamps só foram vazados uma vez em seus domínios. (O 4 x 1 sobre a Escócia em Lille.)
É gritante o contraste entre os resultados apresentados acima e o desempenho do Chile enquanto visitante durante 2023. Eis o retrospecto desta seleção sul-americanas nas cinco partidas que disputou sob tais circunstâncias: 0 x 0 com a Bolívia em Santa Cruz de la Sierra, 3 x 1 para o Uruguai em Montevidéu, 3 x 0 para a Venezuela em Maturín e o já citado 1 x 0 para o Equador em Quito. Em suma, foram um empate e três derrotas, um gol a favor (média 0,25 por jogo) e sete gols contra (1,75 por jogo).
Para tornar a roja menos frágil defensivamente, Gareca promoveu o retorno de nomes históricos como o goleiro de 40 anos Claudio Bravo (Betis) e o lateral-direito de 35 anos Mauricio Isla (Independiente). Contra a Albânia ambos foram titulares, e parecem ter contribuído para que a equipe se mostrasse mais serena. Mas mesmo isso provavelmente não bastará para conter uma seleção que tem Mbappé —cuja média de gols em 2023–24 a serviço do PSG é superior a 1,00 por jogo (38/37)—.
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