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Alan Patrick (Internacional)
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A Série A é o sonho do Inter

O «colorado», que não vence o Campeonato Brasileiro desde 1979, começa 2024 entre os mais fortes do país.

Mesmo tendo sido vice-campeão brasileiro duas vezes nos últimos quatro anos, o Internacional em nenhuma dessas ocasiões era apontado como sério candidato ao título.

Mas, por ter um elenco mais competitivo do que o que terminou a temporada 2023, o colorado apresenta boas perspectivas de no mínimo realizar uma bela Série A em 2024.

Uma dívida a ser paga

Eduardo Coudet é um técnico de que a torcida vermelha gosta. Antes havia certa mágoa, porque em novembro de 2020 o argentino saiu de um Inter que liderava a Série A (a qual acabaria em segundo) para treinar o Celta de Vigo. Mas em maio de 2023, quando comandava o Atlético Mineiro, «el Chacho» declarou que desejava pagar a dívida que sentia ter com o clube gaúcho.

Eduardo Coudet

Em 17 de julho a diretoria demitiu Mano Menezes, e dois dias depois deu-se o retorno de Coudet. Com ele a equipe fez grande campanha nos mata-matas da Copa Libertadores: eliminou o River Plate e o Bolívar e, nas semifinais, quase eliminou o Fluminense. No Campeonato Brasileiro, porém, o Inter terminou em 9.º lugar. (Estava em 11.º quando o argentino chegou.)

«Bye Bye Johnny»

Quase todos os atletas que disseram adeus desde o fim da temporada anterior não faziam parte dos planos do departamento de futebol. Talvez a única exceção tenha sido mesmo Johnny Cardoso. O volante brasileiro-americano de 22 anos, titular durante quase todo o segundo semestre de 2023, transferiu-se ao Betis por 6 milhões de euros.

Os volantes Rômulo e Gabriel renovaram, mas, assim como Gustavo Campanharo (outro que permaneceu), nenhum deles terminou a última temporada como titular. Mais adiante mencionaremos os jogadores que se tentou contratar neste verão para assumir a titularidade ao lado do chileno Charles Aránguiz (que voltou em abril de 2023).

Permanências de destaque

Uma renovação de contrato que merece destaque é a do zagueiro argentino Gabriel Mercado, titular indiscutível. Mas a mais importante foi a do meia/atacante Alan Patrick: o camisa 10 afirmou-se como o principal jogador do Inter no ano passado, quando participou de 93% dos jogos (62/67), marcou dezesseis gols e deu dez assistências.

Concluímos esta seção mencionando três reforços para a segunda metade de 2023 que chegaram a 2024 como parte do suposto onze ideal de Coudet: o hoje lesionado goleiro uruguaio Sergio Rochet (vindo do Nacional), o meio-campista Bruno Henrique (vindo do Al-Ittihad) e o atacante equatoriano Enner Valencia (vindo do Fenerbahçe).

Enner Valencia (Internacional)

Alegrias e frustrações no mercado

Mês passado o Inter anunciou a compra de dois atacantes sul-americanos (ambos ex-jogadores do River Plate) que se encontravam na Bundesliga: primeiro o argentino Lucas Alario, do Eintracht Frankfurt; depois o colombiano Rafael Santos Borré, também do Frankfurt mas desde setembro passado emprestado ao Werder Bremen.

Rafael Santos Borré (Werder Bremen)

Chegaram o zagueiro Robert Renan (por empréstimo do Zenit) e o meia Hyoran (ex-Atlético Mineiro). No entanto, o clube tentou e não conseguiu o zagueiro João Victor (que trocou o Benfica pelo Vasco) e os meias Everton Ribeiro (que trocou o Flamengo pelo Bahia) e Gustavo Scarpa (que trocou o Nottingham Forest pelo Atlético Mineiro).

A carência mais óbvia é a esquerda da defesa. Renê é o titular, e, com Thauan Lara afastado, não sobrou outro lateral-esquerdo de origem. (O meia uruguaio Carlos de Pena tem sido improvisado no setor.) Para suprir o vazio deixado por Johnny tentou-se Fernando (que trocou o Sevilla pelo Vila Nova), e agora Thiago Maia (Flamengo).

Como dito, Rochet começou 2024 lesionado. Ivan chegou do Corinthians para ser o segundo goleiro, mas se lesionou e só volta no segundo semestre. Em terceiro lugar nessa hierarquia viria Keiller, que logo em seguida foi emprestado ao Vasco. Resultado: hoje o titular é Anthoni, que dois meses antes era o quarto goleiro do elenco.

Um time para o inverno

Por seu estatuto no futebol internacional, Borré chega para ser titular; no entanto, o colombiano talvez siga no Bremen até o segundo semestre. Levando em conta que a partir de então o Inter provavelmente atuará em 4-3-1-2 (o esquema tático preferido de Coudet segundo Leonardo Miranda, do ge), um possível onze ideal em julho/agosto seria

     Sergio Rochet;
     Fabricio Bustos, Vitão, Gabriel Mercado e Renê;
     Charles Aránguiz, Mauricio e Wanderson/Bruno Henrique;
     Alan Patrick;
     Enner Valencia e Rafael Santos Borré.

Entre os prováveis suplentes haveria o lateral-direito espanhol Hugo Mallo, o atacante Pedro Henrique e os já citados Robert Renan, Gabriel e Carlos De Pena. Seria despropositado considerar o colorado um candidato ao título da Série A 2024? A julgar pelas principais cotações de hoje do mercado «Vencedor Final», essa é uma possibilidade a ser levada em conta.

cotaçãoequipe
3,50Flamengo
4,00Palmeiras
6,00Atlético-MG
10,00Fluminense
11,00Internacional
17,00São Paulo
19,00Grêmio

Por um lado, a Copa do Brasil em tese é um título mais acessível; por outro, conquistar o Campeonato Brasileiro após mais de quatro décadas é o grande sonho da torcida. De qualquer forma, até lá Eduardo Coudet e cia. terão pela frente um objetivo mais modesto mas também muito desafiador: impedir o sétimo título seguido do Grêmio no Campeonato Gaúcho.

As cotações aqui apresentadas estão sujeitas a flutuações.

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